𝖈𝖗𝖆𝖛𝖊 (𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖘𝖊𝖙𝖊)

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– 𝖉𝖊𝖑𝖎𝖑𝖆𝖍 𝖍𝖆𝖗𝖙 –

Observei todos eles do outro lado da mesa da biblioteca, enquanto arrumava os livros.Eu havia me oferecido para ajudar na biblioteca, mas não estava esperando que Draco, Theodore, Astória, Pansy, Blaise e Maddie aparecessem só para conversar. Eu tinha certeza de que eles nem conseguiriam me ver – e eu estava completamente satisfeito com isso.

Quando me virei para ver a entrada, Ethan estava lá, olhando para mim, antes de começar a se aproximar. Saí do corredor e entrei em outro, pois agora eu tinha certeza de que eles tinham me visto. Mas Ethan ainda estava me seguindo por algum motivo.

— Pare de correr, porra — ele exigiu severamente, mas eu não parei.

Cheguei ao final da biblioteca e meu rosto se encolheu de desgosto. — Pare de me seguir. — Eu disse a ele com severidade, mas a voz saiu mais baixa do que eu esperava. — Você não tem nada a ver comigo, Ethan. Me deixe em paz.

Ele soltou uma risada e agora eu estava entrando em um novo corredor, com as palmas das mãos cada vez mais suadas. Onde está Cedrico quando eu preciso dele? — Ouvi dizer que seu amante está morto.

— O quê? — Meu corpo se virou para encarar ele, examinando seu rosto. Com certeza ele já sabia que Draco era um vampiro, então por que diria isso em voz alta? — Você não sabe–

— Oh, que gracinha — ele sorriu, mastigando seu chiclete. — Você achou que eu estava falando de Draco? Não, querida. — Ele se aproximou um pouco mais. — Estou falando de Oliver Wood.

Minhas sobrancelhas se contraíram. — Não me importa para onde Oliver foi. Não me importo com ele de jeito nenhum. Por que vocês não conseguem colocar isso na cabeça? — Segurei o livro em minha mão com mais força. — Não quero ter nada a ver com Oliver. Nunca quis. E nunca vou querer, então parem de falar nele. Meu Deus, todo mundo fala nele perto de mim.

Ele sorriu novamente, forçando meus limites. — Mas eu, Draco, estou ignorando você por causa disso. — Meus olhos se endureceram nos dele, um olhar fixo no meu rosto. — Há quantas semanas? Cinco?

Soltei um suspiro trêmulo, murmurando baixinho. — Quase seis. — Meus pés começaram a se afastar novamente, mas seu braço me impediu. — Não me toque, porra.

Ele soltou meu braço com severidade, lançando um olhar frio. — Isso é tudo culpa sua, sabe, se ao menos você tivesse me escolhido. — Disse o que estava sem um dedo.

Revirei os olhos e voltei para a frente, colocando um livro na estante onde eu podia ouvir a conversa das mesas dos Dracos. Mas estava em silêncio. Eu estava prestes a dar meia-volta, até que Astória falou: — Sabe, Dray, deveríamos fazer o que fizemos ontem à noite novamente.

Meus olhos se encontraram com os de Draco e meu coração se despedaçou.

A dor em meu peito doía mais do que antes e, antes que eu percebesse, uma lágrima estava escorrendo pela minha bochecha. Uau. Ele realmente dormiu com outra pessoa.

Me virei lentamente, me afastando com os olhos arregalados e me esforçando muito para não chorar. Por que ele tinha que fazer isso? Por que eu tinha que ouvir sobre isso? Parecia que eu não conseguia respirar. Tudo estava tonto e, a essa altura, não tenho certeza se é por não ter comido ou por ter respirado tão forte por causa do meu choro.

Passos estavam me seguindo, e eu estava com muito medo de me virar e ver quem era. Eu mal conseguia enxergar, pois meus olhos estavam ficando embaçados. Eu não conseguia suportar o fato de ele ter dormido com outra pessoa, não conseguia suportar nem um pouco.

— Delilah — oh, meu Deus, só de ouvir a voz dele, eu andava mais rápido, rosnando cada vez mais alto. — Pare de andar.

Tentei parar, mas como poderia? Sabendo que ele estava com outra pessoa, que outra pessoa estava dormindo na mesma cama que eu dormia com ele, e o pior é pensar que talvez Astória tenha lhe dado o que ele queria. Para se acariciarem. Abraçar um ao outro enquanto dormiam e, antes disso, provavelmente tinham intimidade.

Agora, mais lágrimas escorriam pelo meu rosto e, antes que eu pudesse virar uma esquina, uma mão foi agarrada ao redor do meu cotovelo e me puxou para trás.

Meus olhos encontraram Draco, e fiquei muito feliz por ele não ter agarrado meu pulso. — Por que diabos está chorando, Hart. Você não tem o direito de chorar, não pode ficar chateada porque foi você quem beijou outra pessoa na minha frente. — Sua voz estava carregada de mágoa, seus olhos não se suavizaram nenhuma vez quando ele encontrou os meus e eu senti falta disso.

Sentia falta de seus olhos se suavizarem quando se encontravam com os meus, sentia falta de seus lábios se encontrarem com os meus quando ele queria provar a todos que eu era dele. Sentia falta de quando ele puxava minha perna sobre a dele em seu salão, sentia falta de seu braço conectado ao meu quando dormíamos.

Meus olhos se arregalaram ainda mais. — Eu não – eu nunca fiz isso. — Tentei puxar meu cotovelo para fora de seu alcance, mas ele não se moveu nem um centímetro. — Eu nunca – por que eu beijaria outra p-pessoa?

Ele cerrou a mandíbula, olhando para trás de mim e, quando me virei, Cedrico estava se aproximando de nós, com um olhar furioso no rosto. — Malfoy, saia de perto dela.

— Oh, já entendi — Draco soltou meu braço. — Você pode beijar outra pessoa e depois seguir em frente também? Mas eu não posso?

Cedrico ergueu uma sobrancelha. — Beijar outra pessoa?

Draco revirou os olhos. — Bem na minha frente.

— Não, eu não beijei! — Eu solucei, minhas mãos abraçando minha espera antes de chegar ao meu capuz e puxá-lo para baixo devido à sensação de que ele estava me sufocando.

De repente, o rosto de Cedrico se contraiu em uma emoção que eu não conseguia entender, mas quando ele se virou para Malfoy, seu punho se conectou ao rosto de Draco. — Você é tão estúpido. Você é tão – tão estúpido, Malfoy.

Draco se levantou, esfregando a mandíbula e olhando para Cedrico.

— Você não pensa. Não usa sua cabeça. Já se perguntou por que, de repente, não conseguiu ler os pensamentos dela enquanto ela 'beijava outra pessoa'? — Fiquei ali parada, ouvindo Cedrico criticar Draco até não poder mais.

Meus pés começaram a se mover novamente, mas no momento em que dei mais um passo, minha cabeça aumentou de dor e comecei a ficar zonza. Um braço deslizou ao redor de minha cintura, e a frieza familiar quase me fez soluçar ainda mais, até que o braço foi arrancado de mim e substituído por um ligeiramente mais quente, reconhecido como Cedrico.

Desmaiei completamente, meu corpo ficou mole nas mãos de alguém.

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| 𝕮𝖗𝖆𝖛𝖊 | 𝐃.𝐌. (𝟏𝟖+)Where stories live. Discover now