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Hoje é 26/09/2023.

Narra Gani

Hoje o dia está bem quente, o sol está zombando de nós, quando achamos que ele vai se escondendo nas nuvens elas esquivam dele.

Ah!. Perdão, não me apresentei... Olá. Sou Ganimédes... nomizin feio, né?. Mas fazer oque? Foi o nome que meus pais me deram, com referência ao signo que tenho ( quem acertar vence! ). Tenho 16 anos de idade e sou, infelizmente, um omega Lúpus ...Desde cedo fragilizado e maluco. Sou ruivo de pele bem clara com várias sardas ( é por isso que me apelidaram de sorvetim de Flocos... pelo menos o Abe me chama assim) e com olhos castanhos (que cagada que fizeram ne mim °^°)

Deixando as apresentações de lado... Vou lhes contar uma historinha que faz referência naquilo que eu chamo de vida. ( uhu...uhu...🥹)
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Quando eu nasci, meus pais sempre me quiseram, eu era o arco-íris da vida daqueles dois-...Sei, sei parece que estou exagerando demais, mas esperem...-. Meus pais não se amavam de verdade quando casaram, e por isso tiveram um relacionamento conturbado. Minha mãe era um Beta rebelde de mais, já meu pai era um alfa Lúpus muito careta e obcecado em trabalho. Os dois foram juntados em matrimônio forçado, para juntar as famílias (algo bem egoísta da parte dos pais deles). Que eu saiba o maior problema deles era em relação ao sexo. Um alfa Lúpus só pode se relacionar com ômegas, já os betas com pessoas com o mesmo gene beta.

Mesmo não se gostando muito eles conseguiram se tornar amigos no relacionamento, e com bastante esforço me fizeram... Oque não adiantou de nada, pois nasci um omega mais sensível que um ômega normal. Mas eles ficaram felizes, pois eu era a razão para eles serem felizes. Meu pai me dava muita atenção, pois se preocupava de mais, tanto que ele não contou sobre meu gene omega para a família deles. Já minha mãe era maravilhosa, sempre me apoiava em tudo, e era um tanto quanto barraqueira, ninguém podia falar um "A" para mim que ela já pulava em cima ( uma vez ela foi presa ).

A minha vida ia totalmente normal, até tinha feito um amigo omega, igual a mim. Ele era muito legal e sempre nos metiamos em encrencas. Ele se tornou meu melhor amigo... alguém que sempre podia contar para qualquer coisa que acontecesse. Seu nome era Abe, um omega totalmente maluco que nem eu, com um grande imã para encrencas.

Quando completei meus 13 anos de idade, meus pais receberam uma dica de uma velha amiga da minha mãe, sobre um remédio que ajudava a esconder meu cheiro atrativo para alfas. Com a dica meus pais sempre compravam ele para eu tomar, nunca tinha notado nenhuma diferença em meu corpo, mais meus pais percebiam que eu não exalava nenhum cheiro e nem hormônios como antes. Minha vida dia pra frente mudou, era como se eu não fosse mais um omega, era invisível para os alfas charlatões que me queria para si. Mas no mesmo ano meus pais me tentaram fazer para de tomar o remédio, com isso me deixando chateado, pois não queria. E em uma determinada noite eu os perdi... eles morreram em um acidente de carro... Algo que me deixou traumatizado, que até hoje não consigo mais me olhar no espelho. Eu estava dentro do carro naquela hora, e eu me olhava no espelho quando eles me falavam que o remédio iria me alterar.

Nunca mais foi o mesmo desde então... sempre escondendo meu corpo, por remorso e nojo. Minha  vida mudou. Meu jeito de viver a vida  não se alterou, nem minha personalidade mas, não seria mais aquele omega...

Mesmo sem meus pais para me ajudar eu ainda tinha Abe, que sempre me consolava. Depois da perda dos meus pais eu fui morar com a família do Abe por quase 1 mês. Durante esse tempo ainda tomava as drogas que meus pais não queriam que eu tomesse.

Logo no próximo mês meu tio Charlie, irmão de meu pai veio para me levar embora com ele. Pelo que parecia ele nem desconfiava que eu era um omega e ele era um alfa Lúpus dominante. Nem fiz questão de contar e ele sobre minha omeguetude. Fiquei muito triste por ter que me afastar de Abe, mas meu tio me arrumou um celular para continuar me comunicando com ele. E assim era, por muito tempo nos comunicamos por meio se redes sociais e de comunicação. Não havia um dia sequer que não nos falamos, isso até hoje.
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Continua

Sempre OmegaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora