38- Me sinto preso em você

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-Peguem eles e os coloquem ajoelhados. - Diz vendo acatarem suas ordens de prontidão.

Não tentavam se debater, sabiam que seria inútil. Os olhos do empresário estava vermelhos, mostrava toda sua fúria, todo o desejo de acabar com eles um por um.

Apenas obedeceram, esperando que talvez o empresário, os dessem uma segunda chance, quem sabe. Um último golpe de esperança.

Jungkook suspira, ganhando a atenção dos homens, agora ajoelhados, novamente.

-Eu quero ser rápido aqui, tenho outros planos - Diz se aproximando - Você, aí no meio, não é totalmente coreano, não é?

O homem concorda em completo silêncio.

-Responda.

-Não senhor, meu pai é Russo.

-Russo... então, acho que vai entender o que vai acontecer aqui. - Se abaixa, ficando na altura do homem mais velho ali, com certeza, beirava os cinquenta anos. - Uma brincadeira bem antiga, que surgiu no exército tsarista russo. Tem alguma ideia do que seja?

Ele sabia e se arrepiou por completo ao perceber o que aconteceria ali, se baseando pelas armas e uma antiga tradição relativamente "segura", uma farsa.

-Roleta russa, senhor.

Todos parecem se desesperar ali. Jungkook apenas ri baixinho.

-Esperto. Realmente, vamos brincar um pouco. - Se levanta novamente, colocando uma das mãos em seu bolso. - Vocês se divertiram?

Negam rapidamente, mesmo não sabendo sobre o que o empresário dizia.

-Se divertiram ao invadir a minha casa? Atirar, mesmo sabendo que poderia machucar algum dos meus filhos? Se sentiram feliz, ao sequestrar meu esposo e quase acabar com a minha vida?

-Não senhor, de forma alguma!

-Não é o que parece. Vocês estavam amando me ver no pó. Então, consequentemente, vou amar ver vocês pagarem por seus atos.

Pega apenas uma bala, a colocando em um dos cinco espaços livres da munição. Caminha até o primeiro presidiário da fila.

-Você era o hacker por trás de tudo. O homem que se rebaixou a tantos níveis, só para criar provas contra mim. Por isso, vai ser o primeiro. Vamos ver se tem sorte. - Encosta a bala na testa comprida do homem que parecia ter uma parada cardíaca ali mesmo.

E atirou.

Sem balas.

-Deu sorte, vamos para o próximo. Você era o ajudante dele, foi o que mais se divertiu ali ao ver todo o estrago que ele poderia fazer comigo.

-Não senhor, eu juro que não, por favor!

Encosta novamente a arma entre os dois olhos, um tanto juntos, do ex empresário, atirando sem pensar.

E mais uma vez, pura sorte.

-Próximo. O Russo. Sua primeira vez nessa brincadeira.

-Sim senhor...

-Vamos ver se vai ter chance de ir mais uma vez.

Posiciona a arma, atirando rapidamente.

Sem sorte.

A bala atravessa sua cabeça, deixando ali, um grande buraco. Seus olhos e corpo param de se mover logo em seguida, mostrando que sim, estava morto.

Os outros três colegas se desesperam começando a implorar por suas vidas em meio a gritos e lágrimas, dizendo estarem completamente arrependidos. Jungkook sabia que não estavam e mesmo se estivessem, já poderiam ser decretados, mortos.

Aceita uma bebida? | jikookWo Geschichten leben. Entdecke jetzt