De Volta ao Passado

Início do ano letivo

Teddy estava perdido.

A semana havia passado rápido e agora ele estava deitado em uma cama em frente a cama de James sendo o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e com James sendo seu assistente.

Dumbledore decidiu que a prioridade seria avisar o futuro que estávamos bem, e Lucy teve que começar a duplicar seus esforços, mas ninguém conseguiria além dela.

Todos haviam passado horas e horas na biblioteca caçando a sessão reservas em busca de um livro que os ajudasse, mas nada.

Talvez Regulus os ajudasse quando chegasse a Hogwarts.

Teddy não tinha ideia de como seria como professor, dando aula para o próprio pai. Edward Lewis seria um bom professor?

E merda Teddy ainda não havia nem tido tempo para conversar com James, não sobre algo banal, mas o real motivo de Teddy ter ido a casa Potter aquela noite, ele e Victorie haviam terminado, ela estava prestes a passar um ano na França estudando, e os dois decidiram que seguiriam sem seu relacionamento, um término saudável, mas Teddy ainda queria beber com seu melhor amigo e falar sobre isso, mesmo que sua ex fosse prima dele.

Estavam tão ocupados que não tiveram tempo de conversar, mas bem não é todo dia que se viaja no tempo.

Mas o que assustava realmente Teddy era conhecer seu pai, adolescente, mais novo do que si, no auge de sua vida, nem suspeitando que teria um filho com a prima de seu namorado. E Teddy não podia nem lhe dar um abraço.

Teddy cresceu sabendo que seus pais morreram como heróis, eram seus heróis, mas Teddy sempre quis ter a oportunidade de conhecê-los, abraçá-los, e agora tinha isso com Remus, mas ele não era nada mais nada menos do que seu aluno, e não seu pai.

Os mais novos haviam sido levados para Londres para que pudessem pegar a plataforma como alunos, e Teddy via James dormir até tarde, típico do Potter, ou melhor do Poesse.

— Você deveria dormir, a gente tá passando por muita coisa, e ser professor não deve ser nada fácil. – murmurou a voz sonolenta de James

Teddy se sentou em sua cama e esperou o Potter ainda sonolento fazer o mesmo.

— Eu nunca te disse porque fui levar pizza para vocês aquele dia.
— Achei que queria só passar o tempo.
— Vic e eu terminamos.

Teddy viu James abrir a boca e fechá-la várias vezes.

— Foi saudável, terminamos porque eu queria deixar ela livre para viver na França.
— Então quando ela voltar vocês vão voltar?
— Eu não sei.

Teddy nem havia parado para pensar nisso, não teve tempo.

— E como você tá com a ideia de dar aula para seu pai?
— Eu não sei também.

Um silêncio reinou entre os dois.

— Será que é possível que algum dos nossos amigos seja selecionado para alguma casa diferente?

Teddy arregalou os olhos para a pergunta de James, ele sabia mesmo como acabar com um clima ruim e ainda distrair Teddy, aquela era realmente uma ótima pergunta.

— Eu nunca parei para pensar sobre isso. Mas eu sempre achei a Lucy meio sonserina.
— Ela nasceu para ser da Ravenclaw! O Chapéu não errou com ela! Mas o Hugo e a Lily eu não duvido que saia um lufano e uma corvina dali.
— Ou o Scorpius lufano.
— Um que é impossível mudar é o Albus, ele nasceu para ser da Slytherin.
— E a Rose? Ela é uma boa grifana.
— Acho que ela se daria bem na Ravenclaw também.
— Louis não sai da Ravenclaw.
— Jamais. Ei Teddy, se você pudesse ter ido para qualquer outra casa, qual você teria ido?
— Não sei, sempre gostei da Hufflepuff, e você?
— Huffleppuff com certeza, lembro até hoje do dia que o Chapéu Seletor me disse que eu era um empata chapéu, eu meio que escolhi ir para a Gryffindor, queria ter visto a minha vida como um lufano.

Teddy imaginava como ser uma empata chapéu era difícil, pensar no maior e se de sua vida... Teddy agradecia por ter logo sido selecionado para a Hufflepuff.

— O que você acha que teria mudado?
— Frank. Acho que teríamos se aproximado mais se fôssemos colegas de quarto. E também o Albus não teria levado tanta pressão por ser da Slytherin, afinal se eu não fosse da Gryffindor, talvez a barra dele fosse aliviada, sei lá.

James tinha o maior dom de colocar os sentimentos dos outros a sua frente, Teddy amava isso nele, porque James sempre se importava com os sentimentos de seus amigos, de sua família e até dos desconhecidos, James era realmente uma pessoa admirável.

Teddy já teria surtado com o negócio de viagem no tempo se James não estivesse ali.

— Eu não sei se eu serei um bom professor.
— Que? Você vai ser o melhor! Eu vou ter e muito orgulho de ser seu assistente.

Teddy sorriu, era realmente muito grato por ter James.