Noite Obscura

11 0 0
                                    

O clima a noite estava Obscuro perante a mínima luz que emanava da Lua.
A cortina de fumaça causada pela poluição da cidade, criava uma visão repugnante da capital de Vostok.
Apesar de ser uma cidade portuária, o ar da região era seco e cheio de poeira.
O que deixava em todos os lugares uma fina camada de pó.
Qualquer pulmão que ousasse respirar naquela cidade, sofria ao captar o cheiro horrível que emanava de todos os buracos possíveis.
Na Taverna Devil's Bridge próxima do Porto NewAge podia-se ouvir cantorias e pessoas falando.
Mas que pareciam estar mais berrando do que conversando.
Ao balcão do Bartender. Havia uma moça de longos cabelos cor de mel, olhos verdes-esmeralda, lindos beiços carnudos.
Possuía sardas por toda sua face e um lindo queixo afinado. Ela irradiava felicidade, apesar de estar em um lugar nada agradável.
A própria Moça era a bartender que atendia aqueles bêbados marinheiros.

De repente, surge em meio ao breu da noite, um homem pela porta de entrada.
Era alto, possuía em torno de 1,89 metros de altura.
Estava bem Trajado. Até para aquela Região.
Vestia um terno na tonalidade Cinza Escuro e possuía um belo de um chapéu que combinava com seu traje.
Em suas mãos vestia luvas de couro e levava consigo charutos em seu peito.
No braço esquerdo próximo ao ombro, podia-se ver uma faixa na cor preta com um símbolo estranho.
Qual tinha um tom avermelhado.

Apesar de seu semblante Fino. A face do sujeito não era nada agradável.
Possuía um rosto carrancudo e uma cicatriz que ia da boca até a orelha.
O homem possuía sobrancelhas escuras como o breu mas podia-se ver fios brancos nela.
O que se calculava que ele devia ter em torno de 45 anos.
Seu olhar semicerrado olhava tudo em sua volta, tal olhar qual mostrava que havia-se presenciado a morte.
Sua barba estava feita, o que podia-se notar que ele à fazia diariamente.
O homem senta-se ao balcão e pede a linda moça uma dose de Whisky.
Tira seu chapéu e finalmente pode se ver que o sujeito é desprovido de cabelo.

A bartender que até pouco tempo estava alegre e calma, possuía agora um semblante de nervosa e assustada.
O homem da um gole no seu copo e com a frieza em seus olhos, pede para chamar o dono da Taverna.
A moça vai correndo para os interiores do estabelecimento à procura do Dono.
Depois de alguns minutos terem se passado. A porta atrás do balcão, sai um homem velho, qual possuía uma barba desgrenhada e pouco cabelo, qual vestia uma camiseta cor de vinho e calças brancas.
O dono vai de encontro ao homem sentado no balcão, qual o mesmo já tinha terminado seu drink.
Após ouvir o que o homem tinha falado ao seu ouvido o semblante do velho muda totalmente,
Ficando pálido como a lua e mais nervoso do que já estava.

E cá estou Eu. Sentado ao Canto da taverna vendo todo o ocorrido com meu único olho bom.
Recebi a informação que um dos capangas de Vince estaria aqui nesta noite.
O capanga de qual recebi as características, bate de exato com a descrição do sujeito.
O mesmo sujeito que se encontra agora se retirando do estabelecimento e indo de encontro a noite escura.
Termino o meu vinho e pago a linda moça a qual já aparenta estar mais calma.
Assim como o sujeito, retiro-me da taverna e encaro a noite escura a minha frente. Tal noite, qual estava fria fazendo-me ter calafrios.
Garanto a dizer que era a noite mais fria da estação, já que estávamos no meio do inverno.

Ao encarar o breu da noite, lentamente meu olhar, acostumava-se a escuridão.
Espreitando-me para não ser visto, sigo-o até um beco na margem da estrada.
Tal beco qual era engolido pelas sombras da noite.
Aproximando um pouco mais, mas com cautela para não ser notado.
Escondendo-me nas sombras, qual esperava ansiosamente pelo momento certo.
Percebo que o homem a minha frente, encarava parado tranquilamente, o breu a sua frente.
Qual agora, retirava de seu bolso um charuto de marca, logo após acendendo-o com um fósforo.
Iluminado sutilmente as paredes do beco.
Com cautela, aproximo-me sorrateiramente a fim de dar um fim ao capacho.
Mas era algo Fútil
O sujeito carrancudo, já tinha percebido-me fazia tempo.

Sword of RevengeМесто, где живут истории. Откройте их для себя