Sobre Punições as Quais Nunca Esquecemos

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– Então, eu tenho que ensinar esses dois? 

Questionou o canceriano erguendo a sobrancelha,enquanto cruzava os braços. 

A sua frente, um cansado Shura de dezenove anos,cujas olheiras poderiam se ver de longe,que assentiu. 

Acompanhando-o,um pouco mais atrás, estavam um emburrado Aiolia de quinze,que tinha marcas de picada aqui e ali.

 E um frígido Camus de dezesseis, que possuía alguns arranhões e emitia um perfume enjoativamente doce e familiar. 


– Por que eu faria isso? E o que diabos eles fizeram?

Perguntou ,claramente, recebendo aquele olhar enervante que Camus sempre destinava a Milo. 

O sal ainda não havia nascido, e eles estavam reunidos na copa do santuário, onde as refeições de grande parte dos residentes era preparada. 


– Haa,Aiolia brigou com Milo,de novo, e Camus congelou as rosas de Afrodite.

Suspirou cansado, massageando suas têmporas, enquanto o siciliano assobiou.

Francamente,Aiolia poderia ser considerado um modelo de cavaleiro, sempre e quando não estivesse com Milo ou Máscara por mais de cinco minutos. 

E Camus,bem,ele normalmente era uma pessoa calma e difícil de se irritar, por algo que suportou ser o melhor amigo de Milo.

 

Mas ser obrigado a voltar da Sibéria apenas para corrigir relatórios malfeitos, não era exatamente um bom motivo para ficar alegre.


– Cubo,me conte como saiu vivo,preciso aprender. 

Zombou divertido. 

Há sim, definitivamente o francês estava fazendo contagem mental.

– De toda forma, não é problema meu, já tenho minhas mãos cheias e não vou…


– O Grande Mestre disse que sua suspensão de álcool seria retirada. 

– Como eu estava dizendo, deixe comigo, vou cuidar muito bem desses dois. 

Disse alegremente descarado, passando cada braço em volta do pescoço dos mais novos. 

Que estavam considerando seriamente a escolha de castigo do Grande Mestre.

– Tudo bem, deixo-os em suas mãos, espero não que não haja mais desastres.

Declarou meio incerto. 

– há,certo, Aiolia, se comporte.

Avisou sério,o que o menor assentiu emburrado,insatisfeito por ser castigado.

Desde o incidente,atormentado pela culpa e o senso de dever,Shura assumiu a responsabilidade por Aiolia, que, apesar de ser uma criança na época, entendia a situação e não culpava o maior.

– Mas foi Milo que começou. 

Murmurou emburrado. 

Atualmente, poderiam dizer que ambos eram como irmãos, e Shura levar Aiolia frequentemente pro exterior para que ele não ligasse com o estigma,era algo admirado. 

– não importa. 

Cortou sério,ao que o adolescente fez bico.

– Tá, mas nem pense em ir atrás de remédios, Lithus já preparou algo para ti em Leão. 

Filho da Alba Where stories live. Discover now