Sirius estendeu-o para Dumbledore, ansioso para tirá-lo de suas mãos.

— Muito bem, Sr. Black!

Sirius apenas assentiu, tirando o casaco. Foi quando eles perceberam.

— Sirius, o que é isso? — Lily chorou alarmada. Seu pescoço e partes de sua mandíbula estavam repletos de pequenos cortes e cortes.

— Ah, isso? — ele perguntou levemente, esfregando a nuca. — Havia um feitiço de proteção no cofre, mas consegui escapar.

— Mas...

— Estou bem, Lily, são apenas arranhões.

— Pelo menos deixe-me curá-los. — ela implorou.

— Já entendi, mas obrigado, pequena ruiva. — disse ele carinhosamente, bagunçando o cabelo dela.

— Bem, então vou levar isso de volta para Hogwarts. — Dumbledore os informou.

— Obrigada, professor. — Hermione disse.

— Oh, senhorita Granger, o Halloween está se aproximando. Talvez seja melhor discutirmos seus planos para Pettigrew em breve.

Todos ficaram estranhamente imóveis com a declaração de Dumbledore, como se tivessem esquecido que seu amigo deveria traí-los.

— Certo, professor. — a antipatia de Hermione por Pettigrew foi superada por sua simpatia pelos Marotos, que ainda pareciam evitar encarar a verdade.

James levitou Remus, que ainda dormia, guiando-o escada acima até um de seus quartos de hóspedes. Lily olhou hesitante entre ela e Sirius, que entrou silenciosamente na cozinha. Hermione lançou-lhe um pequeno sorriso, indo atrás de Sirius, deixando Lily para ajudar James.

Ela o encontrou sentado na mesa da sala de jantar, xingando silenciosamente enquanto ele lutava para curar os cortes espalhados ao longo de seu pescoço. Ele jogou o casaco desajeitadamente em uma cadeira e sua camisa de seda estava algemada até os cotovelos e desabotoada no pescoço. Parando um segundo para observá-lo, ela notou com um toque de surpresa que ele ainda estava tão equilibrado e bem vestido quanto o Sirius de sua época. Ela caminhou até ele silenciosamente, sacando sua própria varinha. Ele olhou para ela com uma breve surpresa antes de mascarar suas emoções como o lançamento de uma moeda.

— Eu posso lidar com isso. — ele insistiu, gentilmente empurrando a varinha dela para o lado.

— Permitam-me, por favor.

Ele soltou o braço dela quando ela começou a murmurar feitiços. Ela podia sentir o olhar dele sobre ela, mas manteve os olhos fixos nos cortes que cicatrizavam rapidamente.

— Sinto muito por mais cedo. Não tive a intenção de acusar você de ser cruel, embora tenha sido exatamente isso que eu fiz. — Hermione começou a divagar em seu nervosismo. — Eu sei que você não é, na verdade, achei um milagre você poder ser tão brincalhão como era, mesmo depois de tantos anos...

— Tantos anos de quê? — ele sussurrou.

— Tantos anos sem seus amigos mais próximos. Quer dizer, não sei o que faria se perdesse Harry ou Ron...

Ela fechou os olhos ao perceber que continuava se cavando em um buraco cada vez mais profundo.

— Ei. — Sirius disse suavemente, levantando a cabeça dela com um dedo sob o queixo. — Tudo bem.

— Eu realmente sinto muito. — ela sorriu tristemente para ele.

— Eu sei. — ele sustentou o olhar dela, estudando-a com seus tempestuosos olhos cinzentos. Ele parecia décadas mais jovem, e seus olhos ainda exibiam uma expressão honesta e divertida que havia sido endurecida no homem que ela conhecera.

✓ | PROMISE TO THE PAST, marauders eraOnde histórias criam vida. Descubra agora