Capítulo 9

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A capital os espera

Mas será que a avaliação será sincera?

Com suavidade, a carruagem deslizava pelos trilhos, e, aos poucos, Simon começou a despertar. Seus olhos se abriram, revelando um cenário de magnificência druídica. Onde antes ele via apenas edifícios, agora testemunhava uma simbiose entre casas, mansões e árvores, uma fusão perfeita entre a arquitetura humana e a presença significativa da natureza. A cidade de Amagon se estendia diante dele, repleta de vida e encantamento.

Animais de diversas espécies cruzavam livremente as ruas, em harmonia com as carruagens que por ali passavam. Fontes elementais deslumbravam os olhos de Simon, jorrando água cristalina de chafarizes ornamentados. Moinhos de vento giravam graciosamente, enquanto lâmpadas acesas dançavam com chamas vivas. A paleta de tons terrosos abrangia cada canto, adornada por lantejoulas cintilantes e pedregulhos que marcavam as calçadas.

"Bem-vindos a Amagon", saudou Branthorn, percebendo que Simon havia despertado, e suas palavras foram permeadas por um tom de voz acolhedor. Emilly também despertou, cativada pelo despertar de Simon.

"É linda", disse Simon, seus olhos brilhando com fascinação pela paisagem. "Podemos ir caminhando?" Ele se voltou animadamente para Branthorn, cheio de entusiasmo.

"Infelizmente, não será possível neste momento. Temos que ir direto para o Palácio das Serpentes, suas acomodações ficam nas proximidades", explicou Branthorn com uma pitada de pesar.

"Palácio das Serpentes? É lá que Lisa vive?", perguntou Simon, revelando sua curiosidade.

"Exatamente. O café da manhã os aguarda no salão principal", afirmou Branthorn, mostrando-se um guia atencioso.

"Então poderemos conhecer Lisa e Aurelius antes do almoço?", indagou Emilly, ansiosa por encontrar seus amigos.

"Pouco provável. Seus horários não coincidem, eles provavelmente estarão ocupados com suas tarefas. No entanto, creio que Aurelius possa encontrar um momento para saudá-los", refletiu Branthorn, revelando sua perspicácia.

O coração de Simon palpitava com a perspectiva de adentrar no Palácio das Serpentes, um local misterioso e envolto em lendas. A curiosidade o dominava, e ele mal podia esperar para desvendar os segredos que aguardavam dentro daqueles muros ancestrais.

Simon e Emilly compartilharam risadas leves, enquanto se preparavam mentalmente para o que estava por vir. Eles sabiam que deveriam estar prontos para conversar com os líderes do reino druídico.

Após alguns minutos percorrendo as ruas, a carruagem finalmente chegou ao majestoso Palácio das Serpentes. O local era uma visão exuberante, com detalhes esculpidos em pedras que retratavam víboras serpentinas enrolando-se ao redor das colunas, exibindo suas presas afiadas.

"Vamos, o salão principal, onde o café da manhã será servido, deve estar repleto de pessoas ansiosas para conhecê-lo, Simon, especialmente os filhos dos mais importantes do reino: curandeiros brilhantes, líderes de guerra, treinadores e, é claro, Blessen e Bris, os gêmeos de Lisa e Aurelius", explicou Branthorn quando eles desceram da carruagem.

"Crianças?", perguntou Emilly com um leve tremor na voz, expressando seu temor. Branthorn confirmou com a cabeça.

"Se são crianças, não há motivo para ter medo, não é mesmo? Além das expectativas dos adultos, haverá a magia no olhar das crianças. Acho que isso trará um equilíbrio à pressão", ponderou Simon, sentindo-se um pouco mais aliviado.

"Então, vamos em frente", disse Branthorn, adentrando o local, e os dois o seguiram.

Ao cruzarem as portas, encontraram um interior repleto de quadros, pinturas e esculturas, todas exaltando os poderes dos residentes do palácio. Cada obra de arte revelava as imensas possibilidades abarcadas pelos poderes druídicos. Enquanto exploravam o local, uma melodia suave de pássaros cantando em perfeita harmonia envolvia o ambiente, adicionando um toque mágico à atmosfera.

Chamas de Driilf: O Despertar do HeróiWhere stories live. Discover now