No dia seguinte, Sarah pegava alguns cereais e algumas frutas na cozinha para levar pra Amber.
— Tá aprontando o que? -Sidney diz com sono.
— Nada demais. Só o meu café da manhã. -Sarah respondeu. — Quer cereal?
— Obrigada. -Sidney disse apoiando o braço encima do balcão. — É melhor você fazer isso antes que os outros acordem.
— Isso o que? -Sarah perguntou confusa.
— Levar comida pra Amber. Olha Sarah, Eu namorei o Billy Loomis, e foi uma experiência traumatizante. -Sidney falou.
— O que quer dizer com isso? -Sarah disse sacando tudo.
— Eu só quero dizer, que você não deve se apaixonar pela Amber novamente, ela te deixou de lado pela obsessão de matar pessoas, assim como Billy. Eu tive outro namorado na faculdade, e ele me fez sentir única, até o ghostface aparecer de novo e me manipular pra eu achar que era ele o assassino. -Sidney diz.
— E você acreditou? -Sarah perguntou.
— Eu estava tão traumatizada que acreditei. -Sidney respondeu colocando os braços encima do balcão. — Olha, eu não quero que você passe o resto da sua vida se lamentando pela Amber, ou por não gostar mais de ninguém por estar traumatizada pela Amber.
— Eu entendo. Mas eu realmente gosto dela. Eu sei que é muito errado isso, mas sinto que não vou achar alguém além dela, sabe? Sei lá, ela parece ser única. -Sarah disse confusa.
— Eu também me senti assim, e hoje em dia vejo o tanto que não valeu a pena. -Sidney diz pegando na mão de Sarah. — Eu devia ter aproveitado, me apaixonado de volta. Mas decidi me afastar de tudo e todos. Foi o pior erro da minha vida, Sarah.
— Sinto muito. -Sarah disse soltando a mão de Sidney e pegando a bandeja de café da manhã. — Eu não vou me iludir de novo pela Amber. Vou esquecer ela. -Sarah completa sua frase e se retira da cozinha, deixando Sidney pra trás pensativa.
Sidney sabia que Sarah iria sofrer nas mãos de Amber, mais do que já sofreu.
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Sarah pega a chave do bolso, e abre a porta do quarto. A mesma entra no quarto, encosta a porta e vê Amber sentada na cama.
— Bom dia. -Sarah diz colocando a bandeja encima da cama. — Não precisa agradecer.
— Obrigada por tudo.
— Tudo o que? -Confusa, perguntou Sarah.
— Por confiar em mim, por me apoiar, pela comida e principalmente pelo abrigo. -Amber sorriu sem mostrar os dentes.
— Não tem o porque agradecer. Só fiz o que qualquer um faria. -Sarah diz abrindo a porta.
— Você ainda gosta de mim? -Amber falou rapidamente.
