Terrário

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[Quebra de tempo]
[De manhã]

*Acordei quando o Sol estava começando a nascer. Mas dessa vez eu não tive aquele sonho, talvez eu estivesse começando a esquecer! Só que... Tudo estava muito estranho. Estava um silêncio ensurdecedor e eu estava com roupas diferentes das que eu estava usando quando fui dormir, na verdade não estava nem de fralda. Me levantei da minha cama e fui procurar minha mãe*

Tronco: Mãe?

*Não tive resposta. Ouvi batidas na porta e fui atender. Quando abri a porta, vi que lá estava o meu pai, mas seus olhos estavam totalmente negros e sua boca estava aberta como se estivesse berrando em silêncio*

Tronco: Pai??

*Ele agarrou o meu braço e eu senti algo se agarrando em minhas pernas. Olhei para baixo e vi meu irmão, Rober, com a mesma feição que meu pai.
Eu fiquei sem reação e comecei a chorar. Eu pisquei, e de repente eu não estava mais na minha casa, eu estava dentro de uma espécie de tubo de aço e o chão virou uma grade de metal.
Um enorme jato de água veio de debaixo de mim e me jogou pra cima, deixando meu pai e meu irmão lá. A água me levava cada vez mais pra cima.
De repente, Bruno apareceu do nada e agarrou minha pernas.
Seus olhos estavam negros e um sorriso diabólico estava estampado em seu rosto. Eu entrei em desespero e comecei a me contorcer. Eu dei um chute nele e ele né soltou, em seguida foi dissolvido na água.
A água continuou me levando pra cima, até que me jogou para fora do tubo. Eu fui ao ar e caí no chão que tinha se fechado na entrada do tubo. Me ajoelhei no chão enquanto tossia pra tirar a água dos meus pulmões.
De repente, as três hienas sarnentas apareceram ao meu redor com a mesma feição de Bruno. Gisele me deu um chute na costela, me derrubando no chão. Eu tentei me levantar com dificuldade, foi quando Jana me agarrou e me deu uma gravata, me deixando imobilizado. Ela me jogou no chão de novo, e então Bruno apareceu de novo, totalmente despido. Ele se jogou em cima de mim e colocou as mãos em meu pescoço. Ele começou a me sufocar enquanto tirava minhas roupas.
Eu estava começando a perder a consciência enquanto meus olhos transbordavam em lágrimas*





































*Eu acordei ofegante e suando frio. Era tudo apenas um pesadelo, outro pesadelo, um pesadelo ainda pior.
Comecei a chorar de desespero.
Senti minha virilha quente e úmida, acho que já sabia até o que era. A minha mãe abriu a porta do quarto, provavelmente ela ouviu meu choro. Ela veio até minha cama e se sentou ao meu lado*

Violeta: O que aconteceu, Tronco??

Tronco: Outro pesadelo...*soluço* um pesadelo ainda pior... Tinha o Papai e o Rober, tinha o Bruno e aquelas cachorras... Foi horrível!

*Eu tentei enxugar minhas lágrimas, na elas continuavam caindo. Minha mãe se aproximou e me abraçou*

Violeta: Pode chorar, Tronco. Bota tudo pra fora.

Tronco: E-eu não entendo! Tudo aconteceu a tanto tempo, eu não sei por quê eu simplesmente não consigo esquecer!

Violeta: Tronco, você precisa entender que você nunca vai esquecer disso! Você não pode apagar o que já aconteceu. Mas você pode aprender a seguir em frente! Você precisa entender que você tem que se entender pra superar isso! Você não deve esquecer, você deve aprender a lidar com isso!

*Eu fiquei em silêncio e comecei a pensar no que ela falou. Ela começou a me fazer cafuné e a cantar aquela mesma música*

*Ela terminou de cantar*

Trolls - Minha curaTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon