A Máfia era o submundo dos crimes, onde pessoas que nasceram nela tinham que, muitas das vezes, desistirem de algo para que pudessem somente serví-la e a seu Don. Não tinha escolhas, não tinha como escapar de seus destinos mesmo que não os agradasse...
Oiiie, voltei!!! Confesso que estou um pouco insegura com esse capítulo, mas aqui está 🥰
Eu revisei o capítulo, mas ainda podem conter alguns errinhos, então, me perdoem 😅
Não esqueçam dos votinhos e de comentar, isso é muito importante, okay?
Boa leitura 💞
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— Mentiroso — Sussurrou olhando para a foto de sua família de quando ele tinha apenas quatro anos.
Seus pais estavam sentados em um pano xadrez no gramado, o pequeno Taehyung sentado no meio de ambos e todos eles sorriam, pareciam uma linda família feliz... piada. Não imaginariam que depois daquele dia, tudo se desmoronaria.
O Kim passava seus dedos delicados pelo retratado, tentando entender onde foi que saíram daquilo para a sua atual realidade, parecia uma brincadeira do universo. Poderia dizer que sentia saudades daquele tempo, mas um único sentimento lhe corria: Rancor e mágoa.
— Toc toc — Sua mãe entrou batendo na porta e se aproximou de seu filho que estava sentado na cama com uma caixa de madeira em seu colo. Ela se sentou ao lado dele e o abraçou colocando sua cabeça no vão do pescoço do Kim mais novo e olhou para a foto que estava nas mãos de seu filhote.
Aquele retrato lhe trouxe dor em seu coração. Pela família que eles poderiam ter sido…
A ômega desviou seu olhar para o filho que ainda fixava seus olhos na foto.
— Eu encontrei essa foto escondida no fundo dessa caixa de jóias… — Sussurrou apertando mais o retrato em suas mãos — O que o Taehyung de dez anos tinha na cabeça? — Perguntou retoricamente e a Kim mais velha suspirou.
— O Taehyung de dez anos tinha esperanças de que tudo fosse voltar a ser como era antes, como qualquer outra criança teria no seu lugar — Acariciou o braço de seu filho olhando-o terna.
— Uma criança estúpida — Cuspiu as palavras fazendo uma careta.
— Não. — Com seus dedos finos, moveu a cabeça de seu filho para olhá-lo nos olhos — Uma criança que merecia todo o amor que uma família poderia lhe dar, uma família completa, mas que por causa das circunstâncias infelizmente não teve. — Sussurrou acariciando as bochechas altivas de Taehyung que fechou os olhos quando a ômega beijou-lhe a testa.
— Para mim, Luigi, Matteo e você já são o suficiente — colou a sua testa com a de sua mãe e encostou seus narizes iniciando um beijinho de esquimó.
— Eu sei, meu tigrinho, eu sei — Duvidava que somente eles já bastavam, sabia muito bem que seu filho sofria muito por não ter tido um pai alfa presente e agradecia muito por Luigi ter sido pelo menos um pouco disso para seu filhote.
Se levantou acariciando os fios já grandinhos e castanhos de seu filho.
— Vamos? Já está na hora, meu bambino — Taehyung sorriu com a forma que sua mãe o chamou e pediu apenas mais alguns minutos para colocar algumas coisas na mala que ainda faltava.