Os dois se sentaram conosco perto do segundo jardim. Dois casais que combinavam e muito. Alexy estava de mãos dada com Anna e ambos sorriam alegremente, nunca a vi tão feliz assim há não ser quando dei uma cesta enorme de chocolate para ela.

Jonathan não havia a parecido e com ele nem Alexander mostrara a cara. Por um momento lembrei-me da situação embaraçosa no quarto, tanto de tarde com a de agora a pouco. Mas como toda garota gosta de um pouco de pimenta não conseguia evitar o fato de que eu gostara de vê-lo daquele jeito.

- Irei caminha no jardim, daqui a pouco volto.

Mamão olhou para mim já dizendo para tomar cuidado por onde e com quem eu andaria. Papai já estava mais calmo então com sabe que eu gosto de um bom desafio, me contou que ninguém nem mesmo os próprios donos haviam chegado ao centro do labirinto de rosas.

Por fim, acabei saindo às pressas, não sei por que, mas algo convidativo estava me influenciando a ir para lá, sentia que iria encontrar algo esclarecedor naquele labirinto.

Seguia uma trilha de pedras até chegar a um labirinto com muros de plantas bem alto com outros vários tipos de flores como violetas, margaridas, dentes de leão, rosas brancas, vermelhas, rosas... Incontáveis tipos de flores.

O silêncio era assustadoramente ótimo, era bom sentir que poderia além de estar sozinha, poderia também apreciar a lindeza das flores.

Andei assim um pouco mais de tempo, mas como felicidade de pobre dura pouco, alguém sempre tem que atrapalhar.

Parei e suspirei, e o vestido parou de roçar no chão.

- Pare de me seguir Paul. O que você quer?

Virei à cabeça um pouco e avistei sua sombra de longe.

- Isto foi inesperado, Princesa. – Ele se transformou em um lobo marrom claro e correu até ficar meio metro de distância de mim, depois se transformou novamente. – Como descobriu que era eu exatamente?

- Sua colônia.

Seus olhos verdes estavam encantadoramente brilhantes, seu cabelo penteado levemente para trás refletindo a luz do luar.

- Você gostou do meu cheiro é isso?

Soltei uma risadinha.

- Na verdade não, sua colônia é forte demais e isto é enjoativo. Prefiro o de hortelã que não seja industrializado.

- Quer dizer que você prefere a daquele órfão sem teto?

Olhei para ele e inclinei um pouco a cabeça sorrindo.

- Concerteza, nisso você pode ter certeza.

Ele parou e olhou para baixo.

- Por que ele e não eu?

- Primeiro, eu ainda não escolhi ninguém, segundo, ele pode ser o que for, mas pelo menos me da distância quando é necessário e às vezes quando eu consigo diferenciar ele me entende. Terceiro, ele não fica no meu pé igual a você.

Continuei a andar não me importando quem estava por ali.

- Sophy espere.

- Por que deveria? – Continuei andando e por sorte dele eu estava calma.

- Por que você esta em minha casa, na minha festa e porque eu quero que seja milha mulher.

- Oi?

- Sim, você irá de tornar minha mulher.

- Rapaz, você acabou de acender a pólvora. – Minha calam se esgotou, virei bruscamente para encará-lo tão rápido que meu vestido estava meio que planando no ar um palmo de distância do chão e mostrando meu sapato. Estávamos agora a um metro longe do outro. – Eu não serei sua mulher e nem nada mais. Não continue com esta história e é melhor você sair logo antes que apareça em sua festinha com braço e perna quebrada e com um roxo no olho como acompanhante.

The Wolf (REVISÃO)Where stories live. Discover now