Sorria, Cheong-san! ; hyeoksan .

͢Vamos, Sorria Cheong-san! - único

Todos presentes na sala, sem exceções, estavam fazendo um vídeo sobre seus sentimentos. Seja para família, pedidos ou somente cantar, o que foi o caso de Dae-Su.

Olhando de canto, On-jo deu um sorriso bobo, até mesmo em ocasiões como a de agora, sua turma (ou o que sobrou dela) conseguiam ser incríveis.

A citada se levantou, vendo Nam-ra olhar confusa, mas logo entendendo ao ver a câmera em suas mãos.

Caminhou um pouco para perto da janela, em que se encontrava Cheong-san e Su-Hyeok sentados na mesma

— Caso queiram falar alguma coisa, podem usar isso. — Disse, entregando-a.

— Eu não tenho nada pra falar. — Ditou Su-hyeok, passando para o lado em que continha o "meibi" – que significa zumbi e humano, pensamento inteligente por Dae-Su. –

— E você, Cheong-san? — perguntou preocupada com seu melhor amigo.

- Não sei, depois eu vejo.

- Uhum! - Assentiu ao garoto saindo de lá.

Pode-se ouvir o barulho da câmera abrindo, logo o dono da situação começou a falar com sua voz rouca, de tanto gritar.

- Oi mãe. - Acenou pra câmera - Como você e meu pai estão? - Suspirou, tentando controlar seus pensamentos, com certeza Cheong-san choraria, ainda mais se falasse a fala planejada. - Está vendendo frango frito aos zumbis? - Deu um sorriso de canto, vendo Suhyeok dar uma leve risadinha - Não tem nem ao menos chances de eu dizer que está ou vai ficar tudo bem.

Novamente fez o ato de puxar ar, e prosseguiu

- Não vai. Não tenho mais ninguém para compartilhar, por isso vou partilhar com você. Mãe, o Gyeonsu está morto, e-ele virou um zumbi. - Uma lágrima fora presente em sua bochecha, o adolescente ao seu lado o olhou com tamanha pena. Fechou o equipamento porém minutos depois abriu novamente, ele não tinha nada a perder, afinal, ele poderia morrer, em qualquer circunstância no que um dia já foi colégio.

- Su-hyeok - Chamou a atenção do outro a si. - Eu... te amo. - Gravou, registrando uma carranca na cara.

A câmera fora colocada na mesa, enquanto o coração de Lee Suhyeok por um segundo parou ou errou uma batida, naquele momento era tudo a mesma coisa.

Um sorriso amarelado fora presente naquele belo rosto, nos próximos segundos um ato necessitado para o mais alto foi dado por feito.

Abraçar. Nem que fosse abraçar o mais baixo mandão, poder sentir o cheiro do cabelo que com certeza estaria oleoso e com um cheiro avassalador de sangue, poder ter a sensação de abraçar uma das coisas mais importante naquela sala (senão a mais).

- Também te amo, Cheong-san. - Olhou para o citado, com um pingo de esperança em não ter ouvido errado.

- C-Como? - Gaguejou não acreditando, ainda com aquela carranca de velho.

Desviando seu olhar para câmera, Descal-su percebeu ainda estar gravando, sentou-se na janela novamente enquanto arrumava a postura da mesma. Olhou para o garoto do seu lado, franziu o cenho vendo que ele estava com um rosto de quem comeu e não gostou. Um novo sorriso foi feito em seu rosto.

- Cheong-san. Ainda está gravando, olhe para frente. - Mandou Lee.

- Idai? Não ligo, idiota. - Fez questão de ser grosso ao falar.

- Calma Cheong-san, você é tão bipolar assim?

- Como você quer que eu fique calmo? Você também gosta de mim e não me disse nada!

- Você, me disse?

- Não interessa, outra que eu iria me declarar antes de isso tudo começar.

- Mas não fez, sabe, se eu soubesse que você era assim não tinha me apaixonado por você. - Brincou, recebendo em troca um soquinho em seu braço.

- Eu vou te bater! - Ameaçou.

- Tô brincando, Sannie. - Começou a se entreter com suas unhas grandes por tempo sem cortar. - Ah é! Para de cara feia e sorri pra câmera, Cheong-san.

- Não- - Antes de finalizar sua sentença, pode sentir dedos que mexiam em sua face, forçando um sorriso - que estava completamente desajeitado -

- Vamos. Sorria, Cheongsan! - Recebeu um sorriso forçado. - Vou melhorar, sorria como meu Cheong-san - Após fala seu lábio fora tomado, por outro que tinha um costume de ficar de "biquinho".