Ela estava olhando os vegetais quando uma voz familiar a chamou.
— Layla, oi.
Ela franziu o cenho ao vê-lo se aproximar.
— oi, Léo.
— esqueci de te falar ontem, a professora de química te colocou como minha tutora.
Ela o olhou por um minuto, pensando se acreditava nele ou não.
— por que ela faria isso?
— você é a melhor da sala. São dois meses até a formatura, então eu pensei de fazermos na minha casa depois da aula.
Ela conteve a vontade de rir.
— não tenho tempo pra isso, vou falar pra ela te arrumar outro tutor — ela passou por ele, planejando ir até as cebolas mas ele segurou seu braço.
— qual é Layla. São só dois meses, eu pago — ele disse.
— dinheiro não me compra — ela tentou se soltar do toque dele mas ele apertou a mão em seu braço.
— não tava me referindo a dinheiro.
Antes que ela pudesse reagir, o rapaz foi empurrado com força, caindo no chão.
— ela disse que não — Jason disse sério.
Léo se levantou e se aproximou de Jason.
— qual é a tua cara?!
— toca nela de novo e vai descobrir — ele fuzilou o loiro, travando o maxilar quando ele riu.
— arrumou um namorado, Layla? Vem cá, você sabe que ela é uma vadia né?
Jason avançou nele em um piscar de olhos, torcendo seu braço pra trás e colocando sua cara contra o balcão de cebolas.
— Jason!
Ele apertou a mão na nuca do loiro, forçando sua cabeça contra as cebolas.
— já chega — ela puxou seu braço e ele deixou que ela o afastasse do loiro.
— te parto ao meio se falar dela assim de novo — ele ameaçou com a voz gravem
O loiro tinha os olhos avermelhados pelo contato brusco com as cebolas.
— chega — Layla o puxou pra longe do loiro e empurrou o carrinho até o próximo setor do mercado. — precisava disso?
— ouviu o que ele falou.
Ela suspirou e se virou pra ele.
— é, não foi a primeira vez.
— como consegue não ligar pra isso? — ele a olhou indignado.
Ela tocou os braços dele, descendo até suas mãos apertadas em punho, sentindo ele relaxar e abri-las.
— mostrar que eu me importo só os incentivaria a piorar.
Ele bufou irritado e ela sorriu, se inclinando pra deixar um selinho em seus lábios.
— obrigado, mas tá tudo bem.
— vamos terminar logo isso — ele a puxou pra voltarem pro corredor.
Terminaram as compras em alguns minutos e voltaram pro apartamento.
— o que quer comer?
— nada disso — ela o puxou, o fazendo sentar no banco do balcão. — hoje a cozinha é minha.
Ele arqueou a sombrancelha, a puxando pela cintura.
— ah é?
— é — ela se soltou das mãos dele e se afastou, começando a preparar as coisas.
Jason ficou sentado a olhando, hora ou outra mexendo no celular. Conversaram algumas vezes sobre assuntos banais, a mente de Jason ainda no acontecido do mercado. Não sabia quem era aquele garoto, mas o queria longe dela.
— prontinho — ela colocou o prato montado a frente dele e ele sorriu.
Esperou que ela se sentasse ao seu lado e começou a comer, suspirando ao saborear a carne no ponto certo, como amava.
— tudo que você faz é gostoso, já reparou nisso?
Ela arqueou a sombrancelha e ele riu, percebendo o duplo sentido.
— não era desse jeito, mas não tá errado.
Ela negou com a cabeça rindo e comendo mais um pedaço do bife.
— principalmente o negócio que você faz quando tá montada em mim.
— Jason, pelo amor de Deus.
[Revisado]
Meu final de semana começou na quinta ksksks, três festas de aniversário seguidas, acabei de chegar da última graças a Deus.
Estou morrendo de cansaço e de dor de cabeça (aniversário de criança, já imaginam), mas não podia deixar vocês sem capítulo, então aqui estamos.
Jason defendendo a Lay é tudo pra mim.
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RED, Jason Todd - NV
FanfictionVermelho Layla era a típica garota solitária, que vive de fones de ouvido e capuz o tempo todo. Viver em Gotham já era uma tarefa difícil, então ela tentava manter sua vida o mais parada possível. Tudo que menos queria era atenção. Queria viver co...