II.

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You make me bloodlust.

Eu consegui dormir um pouco, até aquela senhorinha gentil voltar.

Eu escutei umas batidas na porta. "Entra." Ela entrou com um prato de Petit Gateau e sorvete de baunilha. Eu nunca comi esse tipo de comida, mas eu já ouvi falar que ela é deliciosa. "Oi, de novo, Eu trouxe Petit Gateu para você comer! Eu costumo fazer isso para os meus netinhos, espero que você também goste." Ela disse, colocando o pratinho na escrivaninha. Ela parece o tipo de pessoa que tem vários netinhos e fica mimando eles, que fofa.

"Qual é o seu nome, meu bem?" Ela pergunta, enquanto eu me levanto da cama e sento numa cadeira em frenta a escrivaninha para comer. "S/n."

"Eu me chamo Cecília, qualquer coisa é só me chamar viu?" Ela virou as costas e fechou a porta atrás dela, me deichando sozinha.

Cecília, por favor vire minha mãe.

Eu começo a comer o doce e logo sinto a minha fome desaparecer. O sabor é tão bom... É tão doce, eu amo doces assim como amo sangue.

Eu termino a sobremesa rápido, desejando outra. Mas dessa vez eu vou comer algo diferente.

Meu quarto tem uma janela. Ela não é grande, mas grande o suficiente para eu passar. Eu vou até ela e a abro, sentindo um vento frio correr para o quarto. Eu espero que o Dottore não sinta falta de mim no meu quarto por alguns minutinhos.

A janela dava no telhado de uma das partes mais baixas do palácio. Eu tentei sentir o cheiro de sangue, mas nada. Eu andei, até achar uma outra janela, que levava a outro quarto, menor que o meu. Se eu tivesse sorte, eu estaria entrando no quarto de uma fachineira qualquer.

Eu entrei pela janela e me deparei com uma mulher dormindo. Ela era.. perfeita.

Cabelos longos pretos, um rosto redondo e fino, lábios pequenos. Ela é uma das mulheres mais lindas que eu já vi em toda a minha vida, eu me questiono o que ela está fazendo aqui, trabalhando em uma organização tão cruel.

De qualquer forma, ela não será bonita por tanto tempo. Pelo menos não quando ela estiver pálida e sem vida.

Eu subo em cima da garota, colocando ambas minhas mãos no pescoço dela, fazendo-a sufocar. "Desculpa."
Eu falo baixinho, por mais que eu não me sinta culpada.

Ela começa a buscar por ar, arregalando os olhos e tentando me tirar de cima dela. A mesma pega os meus braços com força e finca suas unhas em mim ,
deixando marcas.

Ela tenta "lutar" contra mim com tudo que tem, mas eu nem me movo. Ela tenta gritar, mas a falta de ar em seus pulmões a impede.

A mulher estava desesperada. Eu entendo o lado dela, eu também estaria nesse estado se eu fosse morrer, mas se eu não beber seu sangue, eu vou morrer de desidratação.

Após um tempo, ela desiste, soltando meus braços e ficando inconciente. Eu não faço ideia se ela ainda está viva ou não.

Eu pego o braço dela e tento achar um veia, logo tentando saciar minha sede.

Após um tempo, e um belo banquete, eu me deparo com o corpo sem vida da pobre coitada. Eu não posso deixar ela ai... posso?

Não. Se o Dottore ficar sabendo disso, a primeira pessoa de que ele vai suspeitar sou eu.

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⏰ Last updated: Jul 20, 2023 ⏰

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Drink my blood - dottoreWhere stories live. Discover now