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Eu estava mais uma vez a ver um jogo da equipa masculina de Voley da minha escola, enquanto ouvia música nos meus fones.

Eu não gostava de locais muito barulhentos, então eu preferia ficar de fones. Eu não conhecia quase ninguém da nossa equipa, apenas Kuroo Tetsuro que é conhecido na escola inteira e Yaku Morisuke...ele é da minha sala e é das únicas pessoas que já falou comigo.

Eu não o conheço muito bem, mas pelo oq sei ele irritasse facilmente, principalmente quando falam da sua altura ou o provocam.

Bem, para vos esclarecer melhor as coisas é melhor começar pelo princípio. Eu chamo-me Sayuri Kinoshita, sou do primeiro ano. Eu nunca tive muitos amigos, pois eu não consigo socializar muito bem por medo de ser julgada ou por depois ser trocada. Então eu normalmente estou sempre no meu canto, ou seja, quase ninguém sente a minha existência.

Eu sempre gostei muito de Voley e de música. Nunca joguei num clube oficial, mas jogo várias vezes em casa. Quando não estou em aulas tento vir ver os jogos e às vezes os treinos na nossa equipa, assim fico mais tempo fora de casa...

Hoje era um jogo da região para decidir quem era a melhor equipa de Tokyo (é aquilo antes dos interescolares em que a Karasuno perdeu para a Alba Josai), a nossa equipa estava a ganhar, já tinha ganho o primeiro set e estava a caminho do segundo. Passou alguns minutos de jogo, com intervalos pedidos pelos treinadores. A outra equipa estava no set point, o Ace deles atacou na diagonal, Yaku correu e salvou a bola, o levantador da equipa colocou-se por baixo da bola e passou para o capitão que atacou, mas foi bloqueado pela outra equipa.

Yaku salvar a bola com a mão mesmo a tempo de ela cair no chão, mas o árbitro contou como se tivesse caído. Eu senti um grande raiva dentro de mim. Não era justo, odeio quando isso acontece. E então houve o terceiro e último set, que trouxe a derrota para Nekoma. Fiquei frustrada com aquilo, depois daquilo no segundo set o árbitro só roubou mais.

Levantei-me e saí da quadra. A meio do caminho encontrei-me com a equipa, quase todos estavam com os olhos marejados ou vermelhos já, por terem chorado. Fiquei com pena deles, gostava de ter coragem para encoraja-los de algumas forma, mas eu não consigo e apenas contínuo a andar.

Quando cheguei a casa os meus pais estavam à minha espera - Olá filha, como foi a escola? -perguntou a minha mãe com o seu sorriso de sempre.

Sayuri- Foi como sempre mãe. Eu fiquei no meu canto e as aulas foram decorrendo.

Mãe- Filha, porque não tentas fazer alguns amigos? Aposto que isso te vai dar mais motivação e alegria, os amigos são muito importantes na nossa vida.

Sayuri- Eu sei mãe, mas por mais que eu tente, não consigo me aproximar de alguém, pois sinto medo do que podem dizer ou mesmo pensar, eu não quero ser conhecida por alcunhas ou sofrer bullying...

Mãe- Estás a pensar demasiado, quem estiver destinado a ser teu amigo há de o ser, e quem não estiver não dês importância.

Pai- Exatamente, e caso te digam algo para te deitar a baixo tu tens de mostrar o quão superior és a eles e simplesmente dar-lhes um pé na bunda.

Eu ri das frases psicólogas dos meus pais- Eu não sei se tenho autoestima para isso, mas prometo que vou tentar fazer amizades, porque uma coisa que não quero é acabar a viver sozinha com um hamster. Porém, eu sei que não se sofre somente por amor, também se pode sofrer bastante por amizades, por isso o meu receio- eu sabia que algumas coisas que eu pensava que podiam acontecer eram meio paranóicas, mas eu gostava de contar com o pior para no caso de acontecer não ficar surpreendida, mas no caso de não acontecer eu sinto-me mais tranquila, sim eu sei eu sou um gênio, ou talvez, apenas uma pessoa com uma mente barulhenta.

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Simmm gente, temos fanfic novaaa. Espero que gostem, este primeiro capítulo foi um pequena introdução para oq aí vem, bjsss.

The Little (Yaku Morisuke) [Reescrevendo]Where stories live. Discover now