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hannah's point of view.

Desci do carro de forma desesperada assim que paguei o motorista. Aquele era o melhor hospital de Sydney e eu tinha certeza de que Gabriel estava lá.

Assim que me aproximei da porta, ele saiu de dentro do local. Estava com um braço engessado e seu rosto perfeito...seu rosto! Seu rosto completamente comum estava com alguns arranhões, perto dos olhos e da boca.

— Hannah! — Ele sorriu animado. — Mãe, eu já vou para o carro, okay?

— Não demore! — A mulher elegante disse com autoridade, em seguida sorriu para mim e se afastou.

— Eu sabia que você iria se preocupar comigo. — Ele riu convencido.

Que babaca.

— Eu na verdade vim aqui para...visitar a minha avó.

— Sua avó morreu faz mais de um ano, você não sabe mentir.

Como ele sabia daquilo?

— Eu na verdade só vim porque joguei aquela praga em você, foi só peso na consciência.

— Vou fingir que acredito. Ele deu de ombros.

— Você está a pé? Minha mãe pode te dar uma carona.

— Não precisa! Eu vou chamar um uber.

— Não vai negar o pedido de um jovem que quase quebrou o braço, não é? Não se esqueça de que foi culpa sua!

Graças a chantagem emocional que ele decidiu fazer, acabei aceitando a carona.

Havia sido completamente constrangedor estar no mesmo carro que a mãe dele enquanto Gabriel fazia algumas piadinhas de mal gosto sobre a nossa relação, eu só queria morrer enquanto a mulher ria das idiotices do garoto.

Só então percebi que estávamos em um condomínio luxuoso. A casa dos Guevara Mourreau parecia mais um palácio, mil vezes maior do que a minha humilde casinha.

Eu estava deslumbrada com tanta luxuria que mal percebi a situação.

— Ei! Por que me trouxe para a sua casa? — Cruzei os braços irritada, assim que a mãe dele entrou na casa.

— Tem uma coisa aqui que pertence a você, eu só quero devolver.

Mesmo que eu não confiasse no garoto, resolvi entrar na sua casa afinal minha pequena arma de choque estava na bolsa pronto para ser usada.

A casa dos Guevara era ainda mais luxuosa por dentro e eu havia feito questão de reparar em cada detalhe.

Logo estávamos subindo as escadas para entrar em seu quarto e era óbvio que eu havia ficado perto da porta, enquanto ele ria da minha atitude.

— Você age como se eu fosse um estuprador.

— Eu não te conheço! Quem me garante que você não é?

— Não vou fazer nada que você não queira. — Ele piscou, fazendo com que eu revirasse os olhos e cruzasse os braços.

— O que você ia me entregar? Preciso ir para casa!

— Pode me ajudar com a gaveta? — Ele me encarou.

Bufei e então caminhei até a sua escrivaninha, eu jamais o ajudaria se o seu braço não estivesse engessado.

Enquanto eu puxava a gaveta, reparei que ele estava totalmente próximo a mim, nossos corpos estavam literalmente colados e ele usou sua mão não machucada para segurar o meu rosto.

— Você é linda. — Ele sorriu, enquanto encarava os meus lábios.

Minha única reação foi empurra-lo pelo peito com toda a minha força.

— Eu hein garoto, me erra!

virgin girl; concluída!Onde histórias criam vida. Descubra agora