Holly Potter - Entre Mundos e Varinhas

Capítulo 18 - Construindo um Império

A atmosfera na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts estava impregnada com a emoção do aguardado recesso de Natal e Ano Novo. Os corredores estavam cheios de alunos animados, empacotando com suas malas e trocando abraços efusivos antes de embarcarem em suas viagens de volta para casa.

Poucos permaneceriam a escola, como os Weasleys, Neville Longbottom e alguns poucos alunos das casas Lufa-Lufa e Corvinal.

Entre os alunos que deixariam a escola estava Holly, que se juntou com suas colegas Corvinal em uma carruagem movida pelos Testrálio, criaturas mágicas que só podiam ser vistas por aqueles que testemunharam a morte.

A carruagem deslizou pelos terrenos da escola, com Holly observando os Testrálios esqueléticos. Ela não sabia se podia vê-lo por testemunha morte em sua vida anterior, ou porque, a Holly original viu a morte de seu pai.

Ao chegar à estação, ela se despediu das suas colegas da Corvinal, prometendo reencontrá-las no retorno das aulas em janeiro. Quando passou para o lado não-mágico da estação, ela se dirigiu ao banheiro feminino da estação. Lá, usando um anel mágico que possuía, alterou sua fisionomia para um jovem bruxo chamado Romanov.

Ao sair do banheiro, Holly agora parecia completamente diferente. Vestida com roupas bruxas tradicionais, ela se dirigiu à plataforma trouxa. Ela tinha marcado um encontro com assassino Francesco Bianchi no Caldeirão Furado. Ela chamou um táxi trouxa para levá-la próximo ao Pub.

Enquanto o táxi avançava pelas ruas movimentadas de Londres, Holly considerou tudo que tinha de fazer nas próximas três semanas. Ela pagou a corrida, e desceu em frente uma padaria, que ficada do outro lado da rua do Caldeirão.

Por sorte, ela tinha ativado o amuleto para diminuir seu baú de tamanho, e o guardou no bolsa de seu casaco.

A atmosfera aconchegante do pub contrastava com a agitação que Holly deixara para trás em Hogwarts. Com a expectativa de encontrar Francesco e obter informações importantes, ela aguardou pacientemente.

A névoa densa do Caldeirão Furado envolveu Holly. Ela escolheu uma mesa mais afastada, e ajeitou o casaco groso quando se sentou. Havia alguns pais e filhos que entravam no local para passar pela passagem secreta para o Beco Diagonal, mas ainda era trafego tranquilo.

Por sorte, ela não teve de esperar muito tempo. Assim que Tom entregou sua xícara de chá, Francesco entrou no local. Ele manteve a expressão impassível, quando notou a presença disfarçada de Holly e ergueu uma sobrancelha em reconhecimento.

— Bom tarde Sr. Romanov, — Francesco cumprimentou, e acenou para o idoso Tom, pedindo uma xícara de chá.

Quando estavam sozinhos, Holly conjurou feitiço silenciador e privacidade, e então, colocou uma pasta sobre a mesa.

— Parabéns pelos serviços feitos, os três assassinatos foram perfeitos, — disse Holly. Além de Walden Macnair, Oscar e Thorfinn Rowle, todos mortos com veneno de cianeto.

— Não foi realmente difícil, eles eram muito confiantes. Fiz como solicitou, apenas eles foram mortos, o restante da família ficaram ilesos, após garantir que não tinha a marca negra — disse Francesco entre goles de chá. — Devo deduzir que eliminará mais 'supostos' comensais da morte?

Holly conteve o sorriso. Ela devia saber que o loiro italiano deduziria os motivos das mortes.

— Não posso criar uma base de poder quando meu 'possível' rival ainda tenha aliados.

— Mas Voldemort não foi morto pelo menino Longbottom?

— Sem medo de falar o nome? Gostei, — afirmou 'Romanov'. — Seus legais seguidores são escoria no mundo bruxo. Enfim, eu tenho mais alguns projetos que preciso de sua ajuda.