Lá estava eu , mais uma vez perdida em pensamentos, uma coisa normal no meu dia á dia, gostava de sentar na quela mesa, fazia dois anos que eu conhecia aquele lugar, mais todas as vezes, em que me sentava em frente aquela janela, um pouco de paz conseguia me alcançar, viver em uma cidade grande tinha suas vantagens , porém nem tudo é rosas . Ainda me lembro o dia em que vim para São Francisco á quase três anos atras , com nada mais que um grande sonho e uma mala pequena , com tudo oque juntei do meu último destino , não conseguia para em um determinado lugar , mais nunca foi por falta de interesse , meu passado me perseguia,, um passado sombrio , e está desfrutando daquele café era um sonho maravilho, poucos conheciam aquele estabelecimento , nos últimos meses em que eu ó estive frequentando, a movimentação de clientes era pouca oque eu achava uma grande injustiça , poderia ser um pouco precárias as condições do lugar , algunhas paredes precisavam de uma pintura nova e talvez um polimento no piso , e com certeza mesas e cadeiras nova pareciam ser uma grande ideia, porem o atendimento era ótimo.
O grande chefe culinário era um idoso , chamado de Peter , creio que ele já tenha trabalhado em um grande restaurante ou hotel, os pratos que ele fazia eram espetaculares , tinha um toque de amor , sempre serio, mais bem comunicativo , oque o tornava carismático .
Sua garçonete era ainda mais simpática , seu nome era Elizabete , uma senhora baixinha , gordinha e com um grande sorriso no rosto quase o oposto de Peter , no começo achei que se tratava de um casal de idosos , porem de acordo com o tempo , percebi que faltava um relacionamento entre os dois , mais havia muita química , não entedia o porque de não serem um casal. Elizabete era uma mulher perfeita tipo aquelas vovozinhas dos filmes de crianças , adoraria tela como minha vó .
Vó ?
Pensei. Família , se eu tive isso não lembro, me recordo de minha infância , sempre eu e minha querida mãe , sempre em lugares diferentes , sem raiz , sem laços , apenas pessoas desconhecidas e lugares desconhecidos , parei , deve ter um álbum de fotos de todos os lugares em que morei mais minha mãe , achava injusto , sempre que eu fazia amizade tínhamos que ir embora , ate que percebi , que quanto menos pessoas , soubessem da gente em um determinado local , mais tempo nos permanecíamos nele .
Então me fechei , não deixava ninguém se aproximar, passei toda a minha infância e adolescência sozinha e do que adiantou isso tudo , minha mãe morreu e como ela sempre quis fiquei sozinha .
