16. ᴄᴏɴғɪssᴀ̃ᴏ

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Selene sentiu o ar faltar em seus pulmões depois de ter falado tudo aquilo sem nem ao menos dar uma pausa e parecia que Bucky havia ficado sem palavras.

— Não vai falar nada?

— Eu já imaginava que a S.W.O.R.D não confiava em mim ou que o presidente só tinha feito aquele acordo com medo do que a ONU fosse achar dele. — Bucky disse com a voz fraca, como se falar aquilo em voz alta o machucasse. — Mas agradeço por você acreditar em mim, nem sei se todo o seu esforço vale a pena.

— Claro que vale. — Selene deu um passo em direção a Bucky. — E eu sei exatamente como garantir a sua liberdade.

— Como? — Bucky perguntou incrédulo.

— A Sombra da noite. — Selene disse e então sacudiu a cabeça. — Não exatamente ela mas o que ela vem fazendo. Quer dizer, de uma hora para outra essa mulher era uma completa estranha e agora é a queridinha da América? E por que? Porquê entrou em um prédio em chamas e salvou uma garotinha?

— Não estou entendendo.

— O povo precisa de um herói. — Selene respondeu animada. — Desde os acontecimentos do blip as pessoas vivem com medo. As pessoas são apaixonadas por um cara que se intitula de homem aranha... O que eu estou tentando dizer é que se você cair nas graças do povo, nem o presidente, nem ninguém vai poder negar sua liberdade.

— Por que eu acho que você já pensou em tudo? — Bucky perguntou desconfiado.

— Eu só preciso que confie em mim. — Selene disse com um sorriso orgulhoso nos lábios. — Pode confiar em mim?

— Não. — Bucky respondeu e Selene rolou os olhos. — Você está sorrindo como a bruxa má da branca de neve.

— Você assistiu o filme que te indiquei? O que achou da Kristen Stewart no papel da branca de neve? — Selene perguntou empolgada mas imediatamente percebeu que estava perdendo o foco. — Só confia em mim, tá legal? Eu tenho tudo sob controle.

— Tudo bem, eu estou de saída. — Bucky disse pegando sua jaqueta em cima da cadeira a vestindo.

— Está indo para um encontro? — Selene perguntou e Bucky fez uma careta.

— Não. — Respondeu de uma vez antes que Selene continuasse lhe fazendo perguntas.

— Está sim. — Selene disse e Bucky riu da insistência dela.

— Essa mulher deve ser realmente muito boa. — Selene deu um soquinho no ombro de Bucky. — Olha só você sorrindo.

— Eu não estou indo para um encontro mas você devesse seguir o meu conselho. — Bucky respondeu ainda com um sorriso divertido no rosto. — Encontrar uma pessoa real e não se esconder atrás de um aplicativo.

— É mais complicado pra mim. — Selene pegou impulso e se sentou na bancada da cozinha. — Nem todo cara quer namorar com uma mulher como eu.

— Como você? Do que está falando? — Bucky perguntou totalmente chocado com o que tinha acabado de ouvir.

— A maioria dos caras se sentem menos homem ou ficam intimidados por eu ser uma super heroina. — Selene deu de ombros. — Pelo menos eu prefiro acreditar que seja isso e não que o problema sou eu.

— Você tem tendencia a deixar os caras intimidados. — Bucky respondeu fazendo Selene franzir o senho confusa. — Mas isso não é uma coisa ruim. Qualquer cara teria sorte de ter uma mulher como você.

Selene sentiu suas bochechas esquentarem e ela precisou pensar rápido para que Bucky não notasse isso.

— Bom, então aproveite o seu encontro. — Selene disse esboçando um sorriso. — Não esqueça de carregar a bolsa dela e de abrir a porta do carro.

HOPELESS | BUCKY BARNES Where stories live. Discover now