O intercâmbio - Pablo Gavi

eu te amo.

Isabella Martinz

Não entendi muito o que aconteceu, apenas que Gavi precisava de mim urgentemente, não quis questionar o mesmo, pois ele estava com uma voz de quem havia chorado

Dei uma rápida arrumada no meu apartamento, não sabia ao certo o quanto aquela visita demoraria, então, apenas arrumei

Eu quero dormir cedo, pois amanhã tenho que estar muito cedo no CT, pois vou mandar os jogadores a academia para observá-los juntamente de Xavi

Sabia que Gavi também ia, pois ele está sob a supervisão de Xavi, porque Gavi havia se questionado de uma dor no posterior no jogo contra o Bilbao, na mesma hora, Xavi substituiu ele, pra dor não piorar e ser algo tão sério

Mas nesse momento eu estava sentada no sofá, enquanto assistia homem-aranha sem volta pra casa, eu já tinha chorado umas três vezes, mas eu estava esperando o menino chegar

Passa uns 10 minutos, e eu escuto a campainha tocar, vou até a porta e vejo:

Um Gavi com os olhos vermelhinhos, com uma expressão triste, e com olhos marejados

— Gavi, o que aconteceu? Por que você 'tá assim? — Eu pergunto puxando o mesmo pra dentro do apartamento

Ele me responde com um abraço, encaixando seu rosto na curvatura de meu pescoço, sinto o meu ombro e meu pescoço molhados, e o mesmo soluçar de tanto chorar

— Ei! Calma, relaxa, pode me contar o que aconteceu? — Eu digo colocando ele no sofá, enquanto o abraçava

— Meus...pais se.....separaram — Ele diz e volta a chorar

— Do nada? Assim, eles do nada se separaram? — Pergunto

Gavi me explica tudo, e meus amigos, nunca vi homem assim

Como o cara simplesmente trai a esposa, e mente pra ela na cara dura? Isso é muita falta de vergonha na cara! Nem os meus pais! E olhe que eu nunca os conheci! Disseram que meus pais morreram, mas morreram juntos, pois se amavam muito! Isso tudo em nome do amor!

— Fica tranquilo amor, eles vão se resolver, você vai ver! Mas pense comigo, é melhor ter pais separados do que ter pais mortos... — Eu digo a última frase baixa, fazendo o olhar do moreno queimar sobre mim

— Não leva isso a você meu amor, seus pais te amavam, e te amam! Os meus me amam, e sei que querem meu bem, mas no final tudo deu errado...— Ele diz baixo, mas o suficiente para eu conseguir ouvir

— Vem, você vai comer brigadeiro! Seu técnico vai te matar amanhã, mas eu posso explicar a ele! Vai melhorar você, e nós vamos assistir todos os filmes possíveis! — Eu digo o guiando a cozinha

— Brigadeiro? Quero provar! — Ele diz

— E você vai meu príncipe, vou fazer para nós. Prefere terminar de assistir homem-aranha e me aguentar chorando, ou assistir outro filme? — Eu pergunto

— Terminar homem-aranha, mas eu vou cuidar de você. Digamos que, você é minha MJ, mas eu nunca vou esquecer de você — Meus amigos, se cantadas matassem, eu estaria a sete palmos abaixo desse chão!

— Cantada nova, amor? Se é assim tenho uma também! — Eu digo — Ainda bem que você é barça, você é lindo demais pra ser real!

— Isso foi brega amor, a minha é beeem melhor! — Ele diz e finalmente ri

— Ah para, eu me esforcei nessa — Eu digo fazendo um beicinho, enquanto ele me abraçava

— Ai o! Mexe você, até borbulhar — Eu digo

Ele mexe o brigadeiro, e quando borbulha eu coloco no prato e levo a geladeira por alguns minutinhos, mas nada que vá demorar muito, ficamos ali rindo e conversando enquanto esperamos o brigadeiro

Quando tiramos o brigadeiro da geladeira, eu pego duas colheres e nós dois seguimos em direção a sala, onde estava toda escura, apenas com a luz da tv, de iluminação

— Isso é muito bom! — Ele diz com a boca toda suja, enquanto eu solto uma risada nasal

(...)

Assistimos o filme, e pelo menos, eu chorei mais que o próprio Pablo, eu estava caindo de sono, era quase 1 hora da manhã

E Pablo parecia estar com sono também, estava agarrado em mim

— Pablo, eu preciso dormir! Eu não estou aguentando — Eu digo

— Eu também! Eu... posso dormir aqui? Juro que na mochila tem a roupa e o tênis do treino amanhã, te compenso depois, com comida ou sei lá! — Ele diz

— Pode dormir sim! Mas só tenho um quarto, o meu, cama de casal, da pra nós dividirmos — Eu digo

— Se quiser eu durmo no sofá! — Ele diz

— Não! Você vai dormir comigo! — Eu praticamente grito — Eu... tenho medo do doende verde, eu vou sonhar com ele..... — Eu digo baixinho

— Oh amor! Não precisa ter medo, é fictício, ele não vai fazer nada com você, minha linda! — Ele diz dando um beijo na minha testa

— Vem! Vamos subir — Eu digo pegando na mão dele o guiando até meu quarto

Chegamos lá, eu apenas coloco um moletom e um short preto também moletom, enquanto ele coloca um conjunto moletom cinza, Barcelona estava muito frio!

Nós escovamos os dentes , e eu arrumo a cama, enquanto ele desligava as luzes da casa

— Você dorme em que lado? — Ele pergunta

— Pra ser sincera? Eu viro a cama toda — Eu brinco e ele gargalha

— Vamos deitar logo! Eu tô caindo! — Ele diz me puxando pra cama

Ele me abraça minha cintura, enquanto eu me aconchego em seus braços, encontrando uma ótima posição, pra que eu não me mexa muito

— Se eu me mexer muito você vai reclamar? — Eu pergunto baixinho

— Claro que não amor! Pode subir em cima de mim, contente que eu durma agarrado com você! — Ele diz baixinho também

— Bom saber!

— Isa, eu te amo.... — Ele diz, e eu sinto borboletas em meu estômago

— Gavi, eu também te amo...

Adormecemos logo depois, e realmente eu não me desgrudei de seus braços.

Gavi, eu te dedicarei para sempre Lover.

Eu nunca esquecerei de você mesmo! Nem com o poder do doutor estranho, nem que a cidade toda esqueça de você, eu estarei lá, te apoiando, e dizendo que te amo

eu te amo, Pablo Martin Paez Gavira.

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Olha a autora mimando vocês

(se o Barça ganhar hoje, eu posto outro capítulo)