01: O Reencontro

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Hoje é um dia especial para mim. É meu aniversário de 18 anos.

E para esse dia, eu planejei uma grande festa de aniversário aqui em casa, pois essa é uma data especial na vida de toda jovem.

A minha festa de 18 com certeza será bem mais especial que a minha de 15. Na verdade, eu acho muito desagradável o machismo histórico por trás da origem das festas de 15 anos das garotas, vejo muito mais sentido em comemorar meus 18.

Enfim, dentre as dezenas de pessoas que convidei, tem uma em especial que estou ansiosa para rever: meu primo Noah.

Eu, Noah e minha irmã Isa crescemos juntos. Mas quando eu tinha 13 anos, ele se mudou para o outro lado da cidade de São Paulo e nunca mais nos vimos.

O que eu mais sinto falta na infância era que meu primo fazia tudo o que eu e Isa queríamos. Eu me sentia a rainha do universo perto dele.

Mas acho que ele só era um primo obediente porque ele parecia temer descumprir nossas ordens.

E o medo dele era compreensível, pois nós duas tínhamos o costume de bater nas bolas dele quando ele não obedecia, tadinho.

Mas que homem não obedeceria quando suas bolas estão em perigo?

Minha irmã é dois anos mais velha que eu e um ano mais velha que Noah. Foi ela quem me ensinou a ser assim. Ela me incentivava a mirar nas bolas do meu primo e de qualquer outro macho que mexesse comigo.

É uma técnica que sempre funcionou. Hoje posso dizer que sou uma especialista no assunto.

E Noah sabe melhor do que ninguém como sou boa nisso.

Após uma hora e meia recebendo meus convidados e socializando com todos, eis que surge meu alvo principal.

Noah chega todo elegante, bonito, bem diferente do menino que eu conhecia da infância.

Ele vem andando em minha direção para me cumprimentar. Mas eu havia planejado coisas interessantes para ele.

Então, enquanto ele se aproximava, eu caminho até a porta da minha casa e o chamo com o dedo.

Eu entro em casa e ele me segue, sem ter ideia da maldade que eu tinha em mente.

Chego na sala de estar vazia e poucos segundos depois ele aparece com um lindo sorriso no rosto.

- "Oi, Noah!" - falo ao abraçá-lo bem forte e com o meu corpo colado junto ao dele.

- "O-oi, Tati." - ele responde meio tímido.

Ao me soltar ele passeia o olhar pelo meu corpo. Eu estava me sentindo muito gostosa naquele vestido e parece que ele concordava comigo nesse ponto.

- "Nossa, Tati, como você mudou." - eu diria o mesmo sobre ele, mudou demais.

- "Mudei para melhor?" - falo num tom provocativo.

Ele fica vermelho, sem palavras e rapidamente passeia os olhos pelo corpo, descendo até às pernas, passando pela cintura, pelo decote até subir de volta para meu rosto.

- "Deixa de timidez, seu bobo." - falo ao dar outro abraço forte e longo.

Dessa vez sinto sua ereção surgir e roçar no meu corpo durante o abraço.

Ele é obviamente um homem muito gato. Muitas adorariam estar no meu lugar nesse momento.

Mas minhas intenções com ele são outras...

- "Sabe o que é que eu mais senti falta todos esses anos?" - sussurro no ouvido dele enquanto sinto seu pau colado no meu corpo.

- "Disso aqui." - levanto o joelho no meio de suas pernas, esmagando cruelmente suas bolas.

Ele grita e vai instantaneamente ao chão enquanto segura sua região atingida.

- "Como nos velhos tempos, hein?" - dou risada enquanto assisto aquela cena cômica dele rolando no chão.

Em seguida ouço alguém se aproximar e já até imagino quem seja.

- "Tatiana?" - minha irmã Isa surge na sala e fica espantada ao ver o Noah no chão com a mão entre as pernas.

- "Eu não acredito, Tati, sua vaca... Nós tínhamos combinado de fazermos isso juntas." - ops, verdade, ela também queria participar, eu me precipitei.

- "Desculpa, Isa. Mas ele ficou de pau duro na minha frente. Não resisti e tive que castigá-lo." - aliás, eu queria ter batido mais forte nesse safadinho.

Isa encara o Noah com indignação, que ainda está se contorcendo no chão.

- "Você não aprendeu nada durante todos os anos que conviveu com nós duas? Tenha mais respeito com suas primas!" - isso mesmo, Isa, acaba com ele.

- "Minha joelhada nem foi tão forte assim, para de drama e levanta." - falo tirando sarro da cara dele, pois sei muito bem que nenhum homem ficaria de pé depois de uma pancada dessas.

- "Não é drama, Tati. Isso dói mais do que você imagina." - não imagino mesmo, que bom que não tenho bolas.

- "Levanta que falta a segunda parte do seu castigo." - diz Isa ao puxá-lo pelos cabelos até ele ficar de pé. Ela geralmente era mais bruta do que eu.

Nós duas nos sentamos no sofá enquanto Noah fica de pé na nossa frente, ainda segurando suas partes íntimas por causa da forte dor.

- "Parece que você ficou mal acostumado depois de tantos anos. Vamos te relembrar o que acontece com um macho que não se comporta na nossa frente." - essa fala da Isa me deixou ainda mais ansiosa por esse momento.

- "Não, por favor, não." - implora Noah, obviamente em vão.

- "Shh, fica quieto senão será pior, você sabe muito bem disso." - falo enquanto tiro a mão dele que estava tentando cobrir as bolas.

Isa sorri para mim com um olhar malicioso. Eu devolvo o sorriso, pois sei muito bem o que devemos fazer a seguir.

Num movimento surpresa, nós duas levamos a mão em direção às bolas de Noah e agarramos seu saco.

Ele leva um susto e entra em desespero quando começo a espremer sua bola esquerda enquanto Isa esmaga a direita.

Que saudade que eu estava de momentos como esse.

- "Solta, solta, por favor, solta." - meu primo suplica, mas a voz quase não sai de sua boca. A dor o deixou sem ar.

Ele vai caindo lentamente, segurando nossos pulsos na esperança de que iríamos soltar.

Doce ilusão. Continuei esmagando sem dó a bolinha dele.

Ele cai deitado no chão e nós duas continuamos apertando ao ajoelharmos ao lado dele.

Os gemidos dele misturados às nossas risadas. Já havia esquecido como eu amava essa cena.

À essa altura ele já perdeu todas as forças. Sinto que ele está a ponto de apagar.

Mas para a sorte dele, Isa olha para mim e sinaliza para largarmos.

Ele respira aliviado quando a gente solta as bolas, mas segue paralizado com a dor extrema que está sentido na sua região mais frágil.

- "A gente soltou só porque não queremos te castrar... Ainda." - minha irmã o ameaça. Confesso que gostei do 'ainda'.

Que experiência gostosa. Apertar bola de macho é tão desestressante. Aquelas que já fizeram isso sabem muito bem do que eu estou falando.

- "Você só vai ficar aí deitado sem dizer nada? Vamos voltar para a festa!" - eu digo em tom de deboche, é óbvio que ele não irá levantar tão cedo.

Ele segue paralisado de dor. Acho que exageramos um pouco no apertão, ops.

- "Acho bom você se recuperar logo, pois daqui a pouco cantaremos o parabéns da sua prima." - diz Isa ao deixar o cômodo.

- "Não queira nem saber o que eu farei com suas bolas se você não estiver lá cantando parabéns pra mim." - vou destruí-las. Sim ou com certeza?

Castigando meu primoWhere stories live. Discover now