O que vier

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Dois garotos abandonados no mundo, em uma estrada sem casas. O garoto de cabelo castanho ao meu lado se chama Tadeu, ele é um chato na maioria das vezes, e meu nome é Alister Tyler.

Eu e ele estamos sempre por ai, com as fitas pretas das nossas camisas brancas largas e shorts pretos, eu sento no balanço ao lado dele quando encontramos os balanços, é legal quando podemos cantar, talvez multi instrumental , o sabor de sorvete que procuramos, nós somos assim, as aventuras que nós entramos, seja boa ou ruim, ele estava comigo. Nós completamos 13 anos hoje.

- Ei! Ali está!

- Hã?

Tadeu colocou a mão para fazer sombra acima dos olhos, nós avistamos algumas casas no horizonte da estrada. Nós não temos uma casa fixa, mas agente se vira

- Vamos, talvez tenha sorvete ou alguma coisa para comer!

Falei indo em direção a uma pequena elevação.

-ESPERE POR MIM!

Ao chegar lá, reparei que todas as casas eram muito diferentes uma das outras, uma delas era um casa na árvore, outra tem uma frente longa e chão de salão, outra tem um tento de um formato exagerado como se fosse o pedaço de uma estrela amarela e outra fica em frente á um chão de tabuleiro de xadrez, do lado tinha uma bem luxuosa com varias árvores na sua frente tanto grandes quanto pequenas, tem mais porém eu não vou falar delas o tempo todo. Estava tudo quieto até chegarmos em uma espécie de praça, já estava escurecendo, a praça estava começando a encher, tantas pessoas de roupas e cores de cabelos estranhos e coloridas chegavam.

- Vamos, eu quero ir no atira ao alvo!

Falou em animação me puxando pelo braço.

- Puxa! Aqui tá cheio mesmo!

Falei eufórico ao olhar centro da praça, havia um holofote e fitas o enfeitando, logo fomos para a barraca do tiro ao alvo, mas era estranho não ver o dono.

- Hã? Por que ninguém está aqui?

- Hā, talvez tenham se atrasado...talvez seja-

Tadeu dizia enquanto olhava uma placa dizendo que era pago, uns $3,00.

-...de graça

- Hã, eu tenho...

Olhei no meu bolso.

-$2,00 aqui.

Falei um pouco desanimado no final, o meu irmão olhou no bolso dele, tinha uns $10,00.

- Vai dá pra você ir.

- Como você ainda tem tanto dinheiro assim?

- As poucas coisas que pago é quando preciso.

- Tá bom, mas me dá logo isso.

Ele deu 2 dólares, para juntar com uma nota de 1 dólar.

Quando ia deixar o dinheiro em cima do balcão, a porta de trás abriu, deve ser o atendedor, era um homem já de cabelo branco, de terno preto e um chapéu com um símbolo de...não sei o que é, é tipo um peixe dourado...a roupa dele é dividida com a de outra, do "lado" dele estava outro homem que era da mesma idade só que sem o chapeu e estava de óculos e um jaleco meio encardido, percebi que eles eram um tipo de gêmeos siameses, cada dois braços pra cada mas apenas duas pernas para dividir entre os dois.

- AHH! Vai se ferrar! Alguém precisa ganhar vida por aqui, Senhor Ford!

Fala o senhor de terno. Em seguida o outro responde.

- Sim, mas não poderia esperar? Eu só preciso acabar essa pesquisa!

- Então fique abaixado e finge que não escuta!

Gêmeos do CosmoWhere stories live. Discover now