- Ele não é...- Harry começou.
- Possessivo?- Parkinson ergueu as sobrancelhas.- Sim ele é.
- Ele também não é meu namorado.- Harry acrescentou, um pouco irritado. Pansy acenou com a mão desdenhosa, como se a verdade da afirmação fosse totalmente irrelevante. De certa forma, se as pessoas pensassem que estavam namorando, agiriam como se estivessem, apesar de suas refutações.
Harry mordeu o lábio.
- Você está sendo muito aberta sobre isso.- disse ele, ligeiramente desconfiado.
- Não tenho nada a perder.- ela respondeu, projetando ligeiramente o queixo.- Eu preciso da sua...proteção e com suas horríveis sensibilidades grifinórias e compreensão dos eventos da Sonserina, eu não posso exatamente me safar mentindo.
- Proteção?- Harry questionou, suas entranhas latejando de ansiedade, antes de se sacudir. Não é a hora.- E se eu lhe der minha proteção, o que isso envolve e como isso me beneficia?
Ela olhou para ele, antes de parecer estranhamente como se fosse rir.
- Você é bem direto, não é?
- Eu cresci em um bando de leões.- Harry sorriu.
- E acabou na cova das cobras?- ela retrucou, antes que seu comportamento se tornasse alarmantemente profissional, a vulnerabilidade recuou apenas para seus olhos.- Me defenda se os outros começarem a zombar de mim...converse comigo de vez em quando. Nós nem temos que fingir que estamos namorando. Em troca eu vou...- ela respirou fundo.- Eu vou te contar sobre as coisas que as cobras de Riddle não ousariam te dizer...explicar o que nenhum dos outros vai. Riddle parecia pensar que você queria informações.
Harry a examinou por um momento, mais uma vez atingido pela bizarrice da política da Sonserina e sua síntese de emoções e estoicismo.
E ainda...não era o cenário ganha-ganha que ambos queriam inicialmente?
- Tudo bem.- ele concordou, antes de verificar o relógio.- Nós temos aula de Poções agora.- ele disse, desnecessariamente.
Ela assentiu, parecendo nervosa.
- Vamos lá. Podemos caminhar juntos. E...er...Pansy? Eu realmente sinto muito que Tom seja tão babaca. Você não é feia, você apenas...- tem cara de pug.- Não é uma boneca.
Ela ofereceu a ele um sorriso deslumbrante que de alguma forma a fez parecer mais com uma garota.
E uma bonita.
Ele podia sentir os olhos de Tom sobre ele durante todo a aula de Poções, mas não comentou ou deu qualquer indicação de que estava ciente disso.
Snape também o estava observando. Ele não ficou tão surpreso quando o mestre de Poções ordenou que ele ficasse para trás no final da aula, quando ele estava prestes a fugir pela porta.
Suspirando, ele se aproximou da mesa, onde Snape estava mexendo em uma pilha de papéis do terceiro ano.
Harry estremeceu com o grande D rabiscado no topo em tinta vermelha vívida, junto com as palavras "absolutamente terrível. Uma aranha que rastejou sobre um tinteiro poderia ter sido capaz de escrever a tarefa melhor do que você. Mais pesquisas são necessárias."
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O Favorito do Destino
FantasyExistem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse é o fim. A menos que ele tente mudar Voldemort. Mas e se as coisas fossem diferentes? E se, apenas uma vez, alguém seguisse um viajante do t...
Capítulo 82
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