Tirando um cartão de dentro do paletó ele passou ao lado de uma maquina de leitura fazendo o elevador se abrir.

A primeira coisa que Selene notou foi a câmera bem posicionada no canto externo do elevador.

— Pensei que esse cara estivesse em uma prisão. — Chuck disse apertando o botão do sétimo andar.

Selene estava em sua missão de reconhecimento tentando analisar suas probabilidades de fuga mas parecia que Chuck estava mais interessado em bater papo.

O prédio era formado por vinte e cinco andares e cada um deles era destinado a algum tipo de pesquisa com laboratórios e auditórios para palestras e todos esses andares estavam listados em uma placa dourada bem atrás dela.

O andar que eles estavam era um laboratório de testes e Selene começou a se questionar o porque daquele homem estar a levando para aquele lugar.

— Você sabe... Por crimes de guerra e terrorismo. — Chuck disse balançando a cabeça. — Eu não consigo acreditar que um homem tão importante como o Barão Zemo seria capaz de explodir o prédio da ONU.

Quando o elevador se abriu Selene pode ver que o lugar inteiro ainda estava em reforma, o que era estranho já que o prédio tinha sido inaugurado.

O Fisk deve ter pago uma nota preta para a fiscalização liberar a inauguração do prédio. — Gina disse surpresa.

Cuidado com esse cara. — Bucky alertou mas Selene apenas sorriu quando viu Chuck se virar para ela.

Haviam caixotes embrulhados em plástico e várias tábuas de madeiras com galões de tinta espalhados por ali e parecia que a energia naquele andar ainda não existia.

— Fiquei surpreso em ver o Soldado Invernal aqui. Pelo visto a S.W.O.R.D nunca vai chegar aos pés da S.H.I.E.L.D. — Chuck nem conseguiu completar sua frase quando Selene lhe acertou um golpe na carótida fazendo-o cair desacordado.

— Cara, você é muito chato. — Selene disse sem paciência e ela podia jurar que tinha ouvido a risada abafada de Bucky na sua escuta.

Selene arrancou as luvas das mãos dele e as vestiu para conseguir pegar naquele lenço sem que suas digitais acabassem ficando por ali.

— Preciso das digitais das duas mãos. — Gina disse e Selene usou um lado do lenço para pegar as digitais do lado direito e o outro lado para o lado esquerdo.

— Pronto. — Selene dobrou o lenço e colocou centro do paletó dessa vez o vestindo.

E aquele simplesmente movimento foi o bastante para que ela conseguisse sentir o cheiro de Bucky naquela peça de roupa.

A imagem travou? — Gina perguntou ao ver Selene travada na mesma posição.

Sacudindo a cabeça ela se ajoelhou ao lado do corpo de Chuck.

— Como eu uso esse treco? — Selene perguntou tirando a tampa do batom e então alguns lasers infravermelhos saíram dali. — Acho que entendi.

Conseguiu? — Gina perguntou vendo Selene abrir os olhos dele usando os dedos.

— Sim. — Selene se levantou para ir embora pegando o cartão de acesso que estava jogado ali no chão.

Então vamos dar o fora daqui.  — Bucky parecia nervoso.

Antes que Selene pudesse chegar até o elevador ela sentiu uma pressão debaixo de seus pés seguido de um barulho alto que a deixou desnorteada por alguns segundos.

Uma explosão havia destruído o decimo sexto andar, dois andares abaixo de onde Selene estava e por isso uma das vigas havia cedido fazendo seu corpo ser arremessado para longe e aquilo foi o bastante para deixa-la desacordada por alguns segundos.

HOPELESS | BUCKY BARNES Where stories live. Discover now