Martín começa a dar alguns passos para trás, até que chegamos a cama, ele senta e caio sobre seu colo.
— Vem mais pra perto. — Sua voz sussurra enquanto ajeita minhas pernas ao lado da sua cintura.
Suas mãos descem aos meus pés, tirando delicadamente meus saltos, escuto enquanto ele tira também seus sapatos e sua atenção volta para mim.
Passo meus braços por seu pescoço e colo meu corpo ao seu, procurando sua boca, em outro beijo que me enlouquece. Suas mãos me puxam para mais perto e posso sentir cada vez mais sua ereção.
Um longo gemido escapa da minha boca, quando sinto suas mãos descerem delicadamente as alças do meu vestido e sua boca ir em direção a um dos meus seios, sinto a sucção e o meu corpo simplesmente inflama de desejo, sua língua brinca avidamente com o bico enquanto sua mão me puxa para mais perto.
Sem tirar a boca do meu seio, sinto suas mãos se moverem até sua calça e noto que ele abre o botão. Seu corpo se ergue um pouco e ele me segura pela cintura, enquanto com a outra mão tira a calça.
Sinto quando ele me agarra pela cintura e ainda sentado ele sobe mais na cama, encostando próximo a cabeceira.
— O que está fazendo comigo, Juli? — Ouço seu sussurro ao meu ouvido que me tira um sorriso.
— Quero você. — Devolvo o tom ao seu ouvido, enquanto me colo ao seu corpo.
Sinto sua mão passar uma das minhas pernas para o outro lado, de modo que ambas fiquem na mesma direção, sua mão entra lentamente por debaixo do meu vestido, subindo devagar me torturando. Martín me ergue devagar e desce a calcinha deixando de lado.
Ele volta a minha perna para o outro lado e me puxa pra mais perto, de modo que posso sentir sua ereção sobre a sua cueca.
— Juli...— Escuto sua voz rouca. — Quer mesmo isso? Sei que é sua primeira vez e quero respeitar isso.
— Quero você. — Repito tomada pelo desejo.
Minha boca encontra a sua, enquanto sinto uma de suas mãos me puxar enquanto a outra entra por debaixo do meu vestido.
Sinto um de seus dedos em minhas partes íntimas, ele acaricia lentamente me fazendo respirar cada vez mais ofegante. Sua boca desce o meu pescoço, indo em direção ao outro seio, de um modo delicioso ele o suga enquanto afunda seu dedo em mim, me fazendo arfar.
Sinto sua ereção que a cada segundo me provoca mais e mais, suas mãos voltam ao meus ombros, descendo meu vestido, sigo seu exemplo e puxo sua cueca, descendo- a por completo.
Sinto seus braços me erguerem devagar e lentamente ele encaixa seu corpo ao meu.
— Você guia, Juli. — Sinto seu beijo molhado sobre meu pescoço e ele me puxa pra perto.
Encaro seu rosto, sem poder ver seus olhos pela escuridão e nossos corpos começam a se movimentar juntos, lentamente num vai e vem delicioso.
Sua boca contínua ávida por meu corpo enquanto aumentamos o movimento, de modo a ir cada vez mais rápido, sinto quando meu corpo parece querer explodir e noto que ele também está na mesma situação, vamos nos movendo até que encontramos o ápice, seu corpo pulsa junto do meu e arfamos juntos querendo perdurar cada segundo de prazer.
— Ah, Julieta...— Ouço seu suspiro ao meu pescoço.Sua boca vem lenta até a minha em longo beijo, que me tira do seu colo e me deita ao seu lado, enquanto joga um lençol sobre nós.
Seus olhos me miram, enquanto estou sobre seu peito devolvendo o olhar, sua mão brinca com meus cabelos.
— Tudo bem? Arrependimentos? — Martín pergunta de modo risonho, mas sei que é algo importante.
— Tudo bem. — Suspiro com um sorriso leve. — Você é bem quentinho. — O abraço.
— E você muito espertinha. — Sinto seu sorriso sobre meu pescoço e dou risada. — Um fogo ardente. — Sorri selando meus lábios.
Seu corpo encosta no meu e ficamos nos olhando pelo breu. Meus olhos começam a pesar e sinto o cansaço chegando devagarinho, Os braços de Martín me acolhem e me deixo levar pelo sono.
Martín
Sinto a luz solar sobre meu rosto e abro os olhos lentamente, lembrando-me da noite anterior, viro para o lado e a encontro. Ah, Julieta…
Os cabelos rubros, curtos cobrem seus ombros cheios das mais adoráveis pintinhas laranjas que eu jamais tive a oportunidade de ver, seu corpo encolhido envolto do lençol me faz lembrar de todos os detalhes da noite anterior e saber o quanto essa ruiva vai me dar trabalho.
Sorrio enquanto mexo em seus cabelos e sinto seu corpo se mover, virando-se para mim. Seus olhos verdes brilhantes piscam rápido enquanto ela me sorri tímida, ela se esconde no cobertor e fica me olhando com as bochechas vermelhas.
— Bom dia, senhorita...— Sussurro com um sorriso e beijo seus lábios. — Dormiu bem?
— Uhum. — a ruiva sorri ainda encolhida sobre a coberta.
— Vamos tomar um banho? — Sugiro enquanto mexo em seus cabelos.
— Hm...— Ela olha pra si e seu rosto vai ficando cada vez mais vermelho.
— Hmm...vergonha? Comigo? — Beijo sua bochecha enquanto dou risada. — Toda vermelha essa senhorita.
Puxo-a para perto e a ergo nos braços, indo em direção ao banheiro.
— Ah, Martín! — Ouço sua reclamação em um tom aflito e paro no mesmo instante.
— Me conte...o que te incomoda? — Sorrio sem tirar os olhos dela.
— Hm...o corpo, as...as sardas...— ela respira frustrada enquanto ergo minhas sobrancelhas surpreso.
— Jura? — Digo incrédulo enquanto abro o chuveiro, sem tirar ela do colo.
— Sim...— Resmunga escondendo seu rosto no meu pescoço.
— Eu vi elas pela primeira vez enquanto você dormia, amei, poderia contar uma a uma...— Sussurro beijando seu ombro delicadamente. — Lindas... não pense nisso.
O banho é uma mistura de descobertas e uma forma de livrar ela da timidez. Assim que desligo o chuveiro, me envolvo na toalha e Julieta num roupão fofinho.
— Podemos tomar café? — Ela se vira enquanto seca os cabelos. — Comer docinhos?
— Vamos nos trocar e ir formiguinha! — Digo enquanto dou risada de sua careta.
Descemos ao hall do hotel, indo em direção ao restaurante notando como o mesmo está absolutamente vazio.
— Cadê o povo? — Digo olhando ao redor e pergunto ao garçom que informa que todos ainda dormem visto, que do salão alguns foram para piscina.
— Nossa, o pessoal se empolgou mesmo! — Juli sorri e acena — Aqui vovô!
A família Delvecchio se aproxima e logo posso ver meus pais, aceno e logo juntamos as mesas para um enorme café. Enrico e meus pais conversam enquanto acompanho o longo diálogo das gêmeas.
É uma vida assim não me parece nada mal.
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Uma CEO inalcançável.
Storie d'amoreJulieta Delvecchio é a irmã mais velha das quatro irmãs Delvecchio. Criada em uma família típica italiana por seu avô Enrico. Ela é a CEO da empresa da família. Com quase trinta anos, Julieta é casada com o seu trabalho, não acreditando no amor...