-Mente muito mal viu pai- diz rindo e me entrega a sua mochila que estava com as suas coisas.

Escutamos a professora chamar, junto com outras instrutoras.

-Vai lá filha-falo e ela se afasta.

Minutos se passavam e a aula continuava, minha atenção estava dividida em Angel e no celular, conversava com Eric e Kevin sobre o jogo de futebol que iria acontecer mais tarde. Eu e Éric estávamos torcendo para o mesmo time, enquanto Kevin estava torcendo para o time oposto.

Pego um saco de pipoca doce que Angel trouxe, abro e começo a comer. Bateu uma fome.

-Tio, me dá uma pipoquinha- o menino que estava no colo da mãe ao meu lado pede, ele deve ter no máximo uns quatro anos.

-Ben, para com isso, não pode meu filho- a mãe diz.

-Não se preocupe- falo rindo e estendo o saco de pipoca para a criança que pega duas. Ele é um fofo.

-Esse menino ainda me mata de vergonha- diz rindo- não pode vê ninguém comendo que pede, sinto muito- fala.

-Normal, crianças são assim- falo e vejo a criança sorrir pra mim e acabo sorrindo pra ele- Meus filhos também eram assim, principalmente a Angel- falo apontando para a Angel que estava ao lado de um menino.

-Sua filha é linda, meu filho é aquele que está ao lado dela- diz sorrindo orgulhosa para o filho.

-Ela é sim, puxou a mãe- falo sorrindo olhando para a minha menina.

-Enquanto meus filhos nasceram igual ao meu marido, esperei nove meses para isso- diz e acabo rindo.

-Tio, eu quelo mais- o menino pede sorridente descendo do colo da mãe e se escorando na minha perna.

-Ben, você tem a sua própria pipoca na bolsa- a moça fala enquanto balança a cabeça-Filho, não pode ficar pedindo as coisas para os outros, pede desculpa para o moço- diz

-Desculpa tio- diz baixinho e acho uma graça.

-Toma- entrego o saco de pipoca para ele.

-Não precisa, ele tem a própria pipoca, é....- trava

-Patrick- falo.

-Lily- diz sorrindo simpática- Bom, eu trouxe o lanche dele, mas até agora ele não queria até vê a sua pipoca- fala.

-Crianças gostam de tudo o que é do outro-falo, Ben estende os braços para que eu pegue ele e sento ele em meu colo.

-Sinto saudades de quando meus filhos eram desse tamanho-falo.

Não vejo a hora de ellen ter mais um bebezinho nosso, mas depois da perda dos nossos dois anjinhos ela sempre fica com um pé atrás quando falamos de ter mais um filho. E também a chance dela conseguir engravidar depois dos dois abortos é pequena.

-Eles crescem tão rápido-diz e concordo, Ben brinca com o meu relógio que estava em meu pulso.- meu marido implora para a gente ter mais, porém chega de criança, são muito fofos mas dão muito trabalho- fala.

-Verdade, mas ter uma mini cópia da pessoa que você ama, é uma sensação de outro mundo- falo suspirando.

-Pelo jeito você quer ter mais um filho né- pergunta rindo.

-Sim, terei que convencer a minha mulher- falo com humor e lily rir.

Escuto a risada doce de Angel e vejo ela rindo com o menino e fico de olho.

-mamãe, quelo aguinha- Ben pede e sua mãe pega dentro da sua bolsa.

Uma hora depois a aula se encerrou, Angel se aproxima com o filho da lily, Ben já dormia pesadamente em seus braços. Minha menina pegou a sua bolsa comigo e foi para o vestiário se trocar.

o melhor amigo do meu pai 2Where stories live. Discover now