💕Amy Carter💕- Você É Minha! - Família Salles: Vol 3 (Concluída).

🌹Capítulo 44🌹

Acabo de fazer minha filha dormir, já é tarde da noite mais ela agitada demais brincando com sua tia pra dormir cedo.

Lara voltou a morar comigo depois que Bia se internou na clínica novamente espero que dessa vez ela consiga realmente se recuperar. Tenho amado a presença da minha pequena.

Vou para o meu quarto, e vou até a varanda sentir um pouco do vento gelado que está lá fora e vejo Eliza sentada num banco de balanço olhando para as estrelas com o seu maior campanheiro de quatro patos que ela me dominou como titio.

Já faz alguns dias que ela retornou pra nossa casa, a familia está com uma felicidade enorme estampada no rosto de cada um.

__ Uma flor para os seus pensamentos maninha.

Ofereço uma flor colocando em sua frente e vendo abrir um sorriso, ela estava tão destraida que nem viu eu chegando.

__ Obrigada! -Pega a flor e gira em seus dedos.

__ O que faz aqui sozinha olhando as estrelas? -Me sento ao seu lado,

__ Apenas pensando em como tudo muda de repente. -Olha-me e me dá um meio sorriso.

__ Estava pensando no tal Nick?

Estamos recuperando o tempo perdido, alguns dias na semanas saímos com todos nossos irmãos e falamos abertamente de tudo.

__ Não. -A olho torto pois sei que ela ama esse idiota que a faz sofrer. __ Também, mas em tudo em geral sabe?

__ Oh se sei, tem coisas que acontece sem a gente ao menos esperar.

__ É a morte tão repentina de Rafael pegou todo mundo de surpresa. Ele era cheia de vida ainda e eu não consigo acreditar que ele não está mais aqui. -Diz com tristeza.

__ Eu sinto muito! -A puxo para um abraço. __ Gostaria de conhece-lo pois eu e resto da família sempre seremos grato a ele a ao Durval por cuidar da nossa pequena

Mudo o foco do assunto e resolvo compartilhar com ela uma coisa que estou pensando mas não sei muito conduzir sozinho e quem sabe ela poderá me ajudar.

__ Vou adorar ajuda-lo, amo dá um de cupido.

__ Eu sei o papai sempre tira sarro do tio Max pois foi você ajudou o tio Max a pedi tia Sophie em namoro.

__ Eu lembro desse dia ele estava tão nervoso.

__ Como é bom tê-la de volta, eu e os meninos sentimos tanto a sua falta. -A abraço.

__ Também sentir falta de vocês...., você tem certeza que vai fazer isso não vai te prejudicar?

__ Não estou nem um pouco preocupado com isso quero prová-la que a amo e que não tenho a menor dúvida.

__ Mas tem outras maneiras não?

__ Mas essa é a melhor e outra é melhor todo mundo saber logo de uma vez.

__ Tá certo, só que tem um detalhe importante que você está se esquecendo.

__ Que detalhe?

__ Conversar com os pais dela antes.

__ Eu não tinha pensado nisso, mas você tem razão antes tenho que conversar com eles.

Até altas horas ficamos combinando as coisas, confesso que estou ansioso e nervoso. Deixo ela e o Rafael na porta do quarto dela e lhe dou um beijo na testa de boa noite e sigo para o meu.

Levanto cedo e sigo para o colégio que está mas calma do que o normal já está no final do ano, quem passou passou só vem alunos que tem que tem se recuperar.

O que significa não vê minha ruivinha todos os dias no colégio, o que dá uma saudade pois sempre davamos um jeito de fugir para o nosso local secreto.

Assim que termina meu expediente sigo para o restaurante onde marquei com os meus sogros, infelizmente ainda não tive tempo de vê minha ruiva.

__ Boa tarde!

Digo chegando na mesa onde está a Dona Vera e Gael e o senhor Bruno. Acho que nunca em minha vida me senti tão nervoso assim a ponto de não saber como iniciar uma conversa.

__ Boa tarde. -Todos me saudam e me sento tentando me acomodar melhor, o garçom vem nos atender e eu peço uma água.

__ Então aconteceu alguma coisa com a nossa filha? -Senhor Bruno pergunta preocupado.

__ Não se preocupe não aconteceu nada com ela ainda. -Digo tomando um gole de água que o garçom acabou de trazer.

__ Como assim? O que você sabe que nós não sabemos. -Gael fala desesperado, acho que escolhi as palavras erradas para se iniciar essa conversa.

__ Calma amor, deixa o Mathias terminar de falar.

Vera fala acalmando-o, ela é a única que suspeita o porque de marcar esse encontro.

__ Obrigada Vera! Acho melhor iniciar o motivo de marcar esse encontro.

__ Acho melhor mesmo, Amy é uma garota responsável não vejo o motivo dessa conversa a não ser que seja algo muito grave. -Seu Bruno diz esperando eu falar.

__ Eu quero pedir a mão da filha de vocês!

Digo de uma vez firme e olhando para ambos, para que vejam que não estou pra brincadeiras.

__ O quê?, acho que não ouvir direito. -Gael fala sem acreditar no que ouviu.

__ Eu também acho que não ouvir direito. -Senhor Bruno diz olhando-me.

__ Não vocês ouiram certo, eu quero pedir a mão de Amy...estou perdidamente apaixonado por aquela ruiva.

__ Você é o professor dela! -Seu Bruno diz depois de raciocinar o que eu falei,  perecendo meio desorientado.

__ Eu sei, aliás não sou mais já que ela é uma aluna exemplar e passou direto.

__ Mas mesmo assim. -Gael me olha sério.

__ Gael não foi culpa e nem da Amy simplesmente aconteceu não deve como evitar. -Dona Vera fala o olhando com carinho.

__ O que aconteceu? -O senhor Bruno e Gael falam ao mesmo tempo perecendo assustados.

__ Nos apaixonamos....

Conto a eles tudo que aconteceu nesses meses, a maneira que nos aproximamos e a forma que tentávamos não se envolver mesmo sabendo que era proibido. Claro que não conto detalhadamente tem coisas só cabem a mim e a minha ruivinha.

__ Você sabia Vera? -Gael diz ao vê que ela não ficou surpresa.

__ Sim, a nossa filha se abriu comigo um dia desses.

__ Gael eu a amo e quero fazer ela a minha mulher.

__ Eu não vejo nada demais faço gosto de vocês dois juntos. -Vera fala me apoiando.

__ Se a minha filha escolheu você quem sou eu pra ir contra, mas saiba que estarei de olho se caso machuca-la. -Seu Bruno fala serrando o olhar pra mim.

__ Não tenho a intenção nenhuma de machuca-la e sim de fazê-la feliz.

__ Acho bom, também estarei de olhos em você seu Mathias! -Gael fala de um tempo calado.

Solto um suspiro de alívio, nem sabia que estava com respiração presa. Nunca pensei que ia ficar nervoso algum dia só de conversar com os meus sogros.