Uma Lição de Amor

Capítulo 57

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Porra eu vou ser pai de novo! Fiquei em estado de choque quando Yasmin entrou no quarto do hospital e me contou que estava grávida, porque jamais imaginávamos isso. Eu amei, amo essa mulher e quero casar com ela, tenho certeza do que quero com Yasmin.

Não foi planejado, mas eu sinceramente, gostei muito, amo crianças, já tenho duas e ter mais um vai ser melhor ainda. Temos condições e amor para dar, então tudo bem.

Minha morena chorou horrores e eu fiquei com medo da sua reação. Para ela é algo novo, eu sei, ela se considera nova para ter um bebê e está com medo. Eu entendo, também senti muito medo quando tive Cloe, minha primogênita, é normal, temos medo do desconhecido.

Mas vou estar sempre do lado da minha mulher a apoiando e transmitindo segurança e conforto para ela. Vai dar tudo certo.

Nós já tomamos banho e ela colou uma calcinha e uma blusa minha, é claro. Agora estamos deitados na cama enquanto esperamos nossa comida chegar. Estamos conversando sobre contar para nossos familiares.

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- Ok, vamos fazer um jantar e então contamos - concluo - Mas você não acha melhor contar separadamente para as meninas? - pergunto acariciando seu peitoral.

-Gustavo: Tem razão - concorda - Contamos para elas quando? - olho-o.

- Amanhã? Podemos falar para elas amanhã ou depois de amanhã e o jantar fazemos semana que vem auando seu ombro estiver melhor - assente.

-Gustavo: Beleza, vamos assim então - sorri enquanto me olha - E você, como está com tudo isso? - desvio olhar.

- Com medo - suspiro - Mas depois de ver e ouvir seu coraçãozinho batendo eu... - sorrio - Não sei, sabe? É como se todas as dúvidas sumissem - beija minha testa e ri.

-Gustavo: Exatamente - faço círculos no seu peitoral.

- Como ficou quando descobriu que teria a Cloe? - ri alto e o olho.

-Gustavo: Porra, eu sim era novo - rio - Tinha acabado de sair do ensino médio e descobri que Andressa estava grávida de Cloe - comenta - Fiquei maluco, tinha 18 anos e já ia ser pai, isso é uma puta responsabilidade - assinto - Já tinha uma boa condição financeira naquela época, graças a minha mãe e meus avós. Então, nesse quesito estava tudo bem, mas não queria ficar dependendo deles para tudo, comecei a trabalhar na empresa dos meus avós e logo, logo eles me passaram o cargo de chefe.

- E Andressa? - pergunto receosa, mas ele não parece se importar.

-Gustavo: Reagiu igual você, um pouquinho pior na verdade, ela pirou - ri ao lembrar e depois suspira.

- Desculpa te fazer lembrar dela - balança a cabeça e acaricia minha bochecha.

-Gustavo: Não precisa pedir desculpas, morena - fala - Pode né perguntar o que quiser, Andressa morreu há anos, a mágoa já passou - assinto.

- Deve ter sido horrível para você - falo sentindo o choro vindo e desvio o olhar - Quase morri em pensar que você pudesse morrer ontem, não consigo imaginar o que você sentiu quando Andressa morreu e ainda com duas meninas - limpo uma lágrima que escorre e ele ergue minha cabeça.