Don't Call Me Daddy - ZoSan

Nervousness

Notas: Bom dia, luz do dia ✨ Estamos aqui com o capítulo do mês dessa história querida. Conhecendo o sogro? 😋 Aguardem os próximos capítulos hahaha

๑

Zoro estava vestindo sua melhor roupa. E obviamente a melhor coisa, e a mais cara, que possuía em seu guarda-roupa era a peça que Sanji havia dado numa de suas viagens, tempos atrás. Zoro era um homem confiante, até porque nunca se importou muito com a opinião alheia de qualquer forma.

Mas, até Zoro poderia admitir que o que estava prestes a fazer era um tanto intimidante. Estava parado na frente da porta da casa de Sanji, o dedo afastando o colarinho da blusa de seu próprio pescoço, já suado de nervoso. Não é como se antes Sanji tentasse o esconder ou algo do tipo. Zoro já havia ido até aquele lugar algumas vezes, só nunca havia conhecido os moradores. Também já havia estado no restaurante da família, mas nunca conhecera o chef.

Ele tocou a campainha com não menos melodrama que um condenado marchando em direção à cadeira elétrica, pronto para se deparar com um olhar de julgamento do pai de Sanji e os questionamentos de por que um contemporâneo dele estava se engraçando com seu filho.

- Oi, pirralho. — Zoro mal escondeu o alívio quando foi Sanji que abriu a porta, o puxando para dentro rapidamente, já que ainda estava evitando muitas aparições públicas por enquanto.

— Oi, daddy. — Sanji mostrou seu largo sorriso ao vê-lo e logo puxou o moreno para o interior da casa.

— Não me chame assim aqui.

— Então em outros lugares posso chamar? — Ele sorriu vitorioso e praticamente se enrolou no corpo maior e o beijou demoradamente, muito animado e empolgado, especialmente depois de todos aqueles dias distantes. Ao sentir Zoro ainda rígido sob seu toque, Sanji riu e explicou. — Relaxa, eles ainda estão no mercado. O velhote disse que quer fazer algo especial para o famoso marimo.

— Não sei se ele me conhecer como marimo é muito melhor do que daddy.

Zoro revirou os olhos, já sabendo que não adiantava chorar pelo leite derramado. Sanji apenas continuou rindo e o levou até seu quarto, trancando a porta atrás dos dois.

Assim que Sanji começou a beijá-lo, Zoro pôde sentir que suas intenções eram menos que inocentes. Não movimentava os lábios suavemente ou de forma casta. Sanji o beijava como se estivessem no meio de uma foda, a língua afoita procurando a sua, os movimentos descoordenados pelo tesão, a saliva já escapando no canto da boca.

— Opa, calma, não acha que é melhor ficar comportado até seus pais chegarem? — Zoro segurou o rosto de Sanji e observou sua pupila enorme.

— Prefere fazer isso na frente deles? — Sanji estava sedento. Perceber que Zoro estava ainda mais nervoso do que ele mesmo o deixava mais tranquilo. E talvez até um pouco excitado.

Não era a primeira vez que apresentava alguém para os pais, com exceção de que dessa vez era um homem, e ainda que tinha o dobro de sua idade. Zeff não era preconceituoso e também já tinha uma ideia do que ele e o marimo eram, só que quando era pessoalmente a coisa era diferente. E Sanji precisava se acalmar.

Não havia muito tempo sobrando, sua boca salivava por um cigarro e há muito tempo ele sabia o que era a melhor coisa para acalmá-lo nesses momentos. Então bateu as costas do mais velho contra a porta de madeira e se ajoelhou no chão, a mão indo imediatamente para o zíper de sua calça e a língua passeava pelos lábios.

— Eu preciso fumar pra me acalmar. — Ele disse ao puxar a calça do outro para baixo e ver o belo volume na cueca.

— Sei bem que não vai te acalmar nem um pouco, Cook. Só vai deixar ainda mais sedento. — Zoro disse, mas não o impediu. Quem era ele para negar ao garoto necessitado o que ele queria?