- Você não pode nos dizer para sair!- Rony rosnou.

- Harry, diga a eles para saírem.- Tom sorriu, friamente. A mente de Harry se voltou para a última conversa que eles tiveram.

"- Você não vai me amaldiçoar.

- Eu estava me referindo a sangue ruim e ao traidor de sangue."

- Vejo vocês mais tarde.- disse ele finalmente, estreitando os olhos.

- O que...Harry?- Hermione estava incrédula.

- Por favor.- ele implorou, olhando para os dois.

Hermione franziu a testa, estudando Tom por um momento. Harry prendeu a respiração. Eles saíram. Tom levantou a mão para dispensar os Sonserinos também.

- Vocês viram que ele vai viver, então vão embora.

Os Sonserinos saíram, Alphard dando tapinhas em seu ombro, Cygnus parecendo desapontado, Abraxas estóico no verdadeiro estilo Malfoy, e Zevi fazendo uma careta preocupada. Ele olhou em volta para ver que Pomfrey também havia ido para o escritório dela.

Tom deu a volta na cama, sentando-se no lugar que Rony acabara de desocupar. Então ele olhou. Harry tossiu.

- Er...rumores dizem que devo te agradecer por ainda estar vivo? O que, hum, aconteceu exatamente? Ninguém vai me contar os detalhes.

- Seu coração parou.- afirmou Tom categoricamente. Harry estremeceu, apenas ligeiramente.

- Na verdade, eu estava me referindo a toda a situação de Voldemort e um zilhão de Comensais da Morte.

- Parou completamente.- continuou Tom, como se ele não tivesse falado.- Você estava tecnicamente morto por cerca de trinta segundos.

- Como um Cruciatus faz isso?- ele perguntou, tentando sondar para obter informações. Tom cruzou os braços.

- Da mesma forma que quando você tentou essa combinação de feitiços pela última vez.- ele respondeu firmemente.- O tiro saiu pela culatra, o feitiço recuando contra o poder de uma imperdoável.- Claro, Níveis de Poder, o maior poder sempre ganha, e se ele e Voldemort estivessem em níveis iguais (improvável), então seria o poder do feitiço individual que ditaria qual deles venceria, e óbvio que uma maldição imperdoável derrotaria um feitiço explosivo do quinto ano.

- E Voldemort?- ele questionou timidamente.

- Desapareceu para cuidar de seus ferimentos depois que eu lancei uma maldição destruidora de almas e várias outras maldições dolorosas em sua direção.- disse Tom friamente. Harry ficou relutantemente impressionado.- Seus Comensais da Morte foram com ele, e eu te levei até o castelo...essa foi a hora que eu tive que reiniciar seu coração. Felizmente para você, o feitiço silenciador tinha passado quando você desabou sobre mim, então eu realmente pude ajudar.

Tom não estava olhando para ele, isso era um sinal extremamente ruim. Ele havia passado de sua raiva normal para outra coisa. O estômago de Harry apertou um pouco.

- Obrigado.- disse ele. Depois de um momento, Harry tentou aliviar a atmosfera, oferecendo um apaziguamento.- Pelo menos a horcrux está bem.

Isso causou o efeito oposto de acalmar Tom, porque no segundo seguinte a sala parecia sufocante quando a magia de Tom surgiu, absolutamente esmagadora. Ele viu Madame Pomfrey erguer os olhos bruscamente de seus papéis, avaliando a situação, antes de voltar ao que quer que estivesse fazendo.

- Não graças a você.- disse Tom asperamente.- O que você estava pensando ao se colocar na minha frente? Ele não ia me matar, seu garoto idiota.

Harry ficou em silêncio, sabendo que Tom não ficaria satisfeito com seu processo de pensamento. Ele sabia o que Tom estava pensando, ele achou que Harry havia pulado na frente dele na esperança de acabar com a horcrux se ele morresse, mas enquanto isso teria sido uma boa ideia, ele não estava realmente pensando em qualquer coisa além de aliviar o medo que ele poderia sentir vindo do jovem Lorde das Trevas.

O Favorito do DestinoWhere stories live. Discover now