UM GATINHO INSACIÁVEL

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Passou uma semana e eu vivia sendo cercada pelos mais novos. Eu tentava resistir, então mantinha uma certa distância deles. Ficava sempre com Jin ou Hoseok que eram os mais calmos e pareciam ser os mais controlados, apesar que Jin não perdia uma chance de jogar uma piadinha. Confesso, eu amava isso nele, ele me provocava com suas piadas, mas não avançava sem meu consentimento. Uns beijinhos, uns amassos uma mão boba de vez enquanto, Jin e Hoseok sabiam que eu já havia estado com os mais novos também e apesar de ser estranho o fato de eu ter dado pra cinco caras que moram na mesma casa, eles não se mostravam enciumados, quer dizer, quase todos.

No dia que estive com Jungkook, ele disse que queria fazer sexo todos os dias, que era muito bom. Eu tentei explicar a ele que não era bem assim que as coisas funcionavam, mas aquele menino tem um fogo, um incêndio entre as pernas que parecia insaciável. Ele começou a se comportar como se fosse meu dono, então tive que cortar as asas dele, antes que fosse tarde.
Jimin e Tae também eram bem impulsivos, porém respeitavam um pouco mais. E desse jeito resolvi levar.

Mais dias passavam e os meninos resolveram se reunir na praia para um lual. Todos estavam ali menos Yoongi. Dei uma desculpa esfarrapada, saí em direção a casa e lá desci pelas escadas dos fundos e entrei na mata, morrendo de medo mas entrei. Eu precisava saber o que tanto ele fazia no outro lado das pedras.
Pé ante pé, andei devagar pela mata, beirando a areia, dali eu tinha a visão da praia, das pedras que estavam próximas e do acampamento onde estava os meninos. Continuei a caminhar, cheguei nas pedras e subi devagar, cheguei no topo e fui andando até a parte onde havia a tal árvore que milagrosamente nasceu entre as pedras. Parei para respirar um pouco e vi um homem nu deitado sobre uma pedra lisa, ele estava com os braços atrás da cabeça uma das pernas dobradas e a outra esticada. Eu fiquei paralizada, apesar de morar numa ilha, sua pele era alva como a neve. Eu não me impedi de reparar em todos os detalhes do maravilhoso corpo dele.

Em certo momento enquanto virava meu rosto seguindo o desenho daquele homem perfeito, até alcançar seu rosto, percebi que ele me olhava. Ainda sério ele apenas mudou a posição das pernas e virou de lado, de frente para onde eu estava, apoiando-se em um dos braços e o outro pôs em cima do joelho da perna dobrada.

Yoongi - Gosta do que vê? - ainda me olhava sério e eu estava chocada com o descaramento dele, ele sequer fez menção de se cobrir. - Vai ficar aí parada olhando? - sentou na pedra colocando as mãos para trás apoiando seu corpo e eu não conseguia deixar de olhar para o membro dele, será que estava duro? Por que se estiver "dormindo" daquele tamanho, imagina aquilo acordado? - Quer tocar nele? - sorriu ladino.

S/N - Você é... mu... muito abusado.

Yoongi - Você invade meu espaço onde estou bem tranquilo e avontade, descansando, fica me olhando e encarando minhas partes e eu que sou o abusado? - sorriu e mordeu a língua. - Está tão nervosa que está gaguejando. - sorriu nasal e se levantou. - Pode ficar tranquila que não vou te agarrar não, andou até o mar e mergulhou.

Eu não sei o que me deu, era pra eu ir logo embora dali, mas meu corpo parecia não me obedecer. Minhas pernas não saíram do lugar e eu estava louca pra ver ele saindo da água. O vi emergir na água passando as mãos no rosto e em seguida sacudir o cabelo, andando em direção a areia. Mais uma vez passei os olhos naquele Deus grego caminhando calmamente como veio ao mundo em minha direção, até parar de frente a mim. Encostei numa pedra percebendo que já não tinha mais pra onde ir. Só me restava olhar para o peitoral dele e seus lábios entreabertos olhando para mim com as pupilas dilatadas.

Yoongi - Admite que você está louquinha para me tocar. - Passou a língua nos lábios e pegou em uma das minhas mãos. - Você parece uma flor, pele delicada, cheirosa. - a cada palavra, Yoongi beijava minha mão, não um beijo normal, ele abria brevemente os lábios, era como se quisesse chupar a pele da minha mão, mas acabava deixando uma pequena mordida bem de leve. - Essas mãozinhas, devem fazer mágicas.

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