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POV CONRAD

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POV CONRAD

Eu estava cansado de ser um filho da puta com Nicole, ela é uma menina muito especial e não merece isso. Estou disposto a terminar com a mesma, er ao melhor a se fazer, pelos dois.
Coloco uma blusa preta e uma calça de moletom cinza e vou até a casa da mesma para acertarmos as coisas entre nós, admito estar um pouco nervoso e triste, por que ela é uma menina muito gente boa e uma ótima companhia, mas eu não podia continuar com a mesma sendo esse filho da puta que eu sou.

Chego no local e toco a campainha, a garota abre a porta com a cara fechada, pega uma caixa de papelão e senta em uma mesa que tinha na varanda de sua casa, fico em frente da mesma e me encosto na parede, olho para a mesma sem coragem de falar nada, ficando em um silêncio eterno
— Se não quisesse ficar comigo era só falar, não precisava de por um par de chifres com aquela criança, como que chama mesmo? Ah!!! Belly!? — a mesma me fala quebrando todo o silêncio
— Eu sinto muito mesmo, você é uma menina incrível. Você merece alguém do seu nível. Eu sou um babaca, criança que não sabe lidar com a mãe morrendo — digo e a garota respira fundo e vem até mim, me entrega a caixa que estava segurando  — o que é isso? — pergunto um pouco
confuso, admito
— algumas coisas suas, melhor te entregar que tacar fogo — ela diz, se aproxima de mim e olha nos meus olhos
— Saudades do meu Cory, eu o amava muito — Ela diz com uma vôs amargurada e entra em casa batendo a porta com força. Isso me machucou um pouco, eu também sinto falta do Cory dela, ele era feliz. Lembro que ainda estou na casa da garota e vou para casa.

Quando chego, vou para meu quarto,  jogo a caixa em um canto do quarto e arrumo minhas malas para ir para casa, na cidade. Viver a vida de um Conrad estudioso, que faz estágios para ser alguém na vida, espero que ele exista algum dia, cada minuto que eu respiro chega mais perto do momento de virar um Conrad trabalhador.

Tomo um banho e desço, vou me despedir de todos. Dou um selinho em Belly
— eu que ficar com você, Bells — digo olhando em seus olhos, olho para o lado e noto um olhar de desprezo, e tristeza vindo de Jully.
Eu sei que o que eu estava fazendo é errado.
Não sei o que sinto, e estou com Belly por estar sofrendo com minha mãe morrendo. Sou um maluco quando estou com Jully, porém, ela é uma criança ainda e Belly mesmo contendo um ano mais velha que Li, ela é a melhor opção, eu acho...

Não que dizer, é óbvio que ela é, eu gosto de estar com ela. Eu gosto mesmo dela. Ela é fofa e sempre puxou meu saco por sempre ter um crush em mim, e todos da família gostam dela, por ser uma filha exemplar. Mas Lily, ela me faz eu não ter vergonha do Conrad que eu me tornei, ela me apoia independentemente de tudo, eu me sinto um eterno bobo quando estou com ela e eu até gosto disso. Eu não sei nem por que que estou fazendo isso, tenho que me despedir de Belly e dos outros logo. Percebo um abraço da garota e dou um beijinho em sua cabeça. Eu estou gostando bastante disso.

Logo me despeço de todos, menos de Jully que se despediu de Jere e foi para o carro. Depois da despedida, pego minhas malas e fomos para casa. E o trabalho duro vem ae...

 E o trabalho duro vem ae

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POV JULLY

O verão termina e o namoro de Conrad e Nicole também. Estou me arrumando para o último primeiro dia de aula, Amy está aqui em casa, vamos pegar carona com Conrad que não sai da minha casa depois de começar a ficar sério com a minha irmã, sinceramente eu não dou a mínima, estou acostumada a desistir de quem eu gosto pela mesma, gosto de vê-la feliz. E independente de tudo, Conrad não presta e tem um jeito de viver muito maluco, que nem eu. A ovelha negra da família e não é bom estarmos juntos, ninguém concordar. Ele é Belly se merecem e é isso que importa, espero que ele faça bem a minha irmã.

Então Conrad tem o dever de nós levar para a escola e Belly pra o primeiro dia na faculdade, já que ele dirige, é claro. Tomo meu café, subo para escovar os dentes e fomos pra a escola.
Chego no centro de tristeza mundial e me deparo com meu grupo de amigos, abraço eles pois estava morrendo de saudades e fomos logo para a sala de aula, já que estávamos meio atrasados.

Tivemos a primeira aula de física e a segunda de bioquímica, depois de matemática e a última de estilo de vida, só coisa ruim.
Depois das aulas fui atrás de Jere com Amy em outra sala. O menino repetiu de ano e a mãe dele decidiu colocar ele aqui.
Entro na sala e me deparo com o garoto lá conversando com alguns caras e garotas no fundão, vou com minha amiga até o mesmo e o abraço forte.
— Gostou da escola? — pergunto sorridente
— bastante, Li — diz contribuindo o abraço
— Oi!!! sou Jullyanna, prazer conhecer vocês!! — sorrio simpática, falando com o povo que estava conversando com Jere, sinto os olhares de dois meninos me olhando de cima pra baixo, isso me deixou um pouco constrangida, porém, Jere estava revoltado, ele está com a cara fechada e olhando para o cara com muito ranço, não sei o porque. Eles conversaram mais um pouco e fomos os três para minha casa. Chegando em casa fomos para o quarto ficar vendo filme, minha melhor amiga, Amy como sempre cadelinha no cio, ficou secando Jere o dia todo.

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Viagem de Verão - Conrad FisherWhere stories live. Discover now