Emma é uma engenheira da área de computação e rede. Ela leva uma vida simples e solitária, mas não reclama disso, pois gosta da paz e do silêncio. Ela trabalha em uma empresa que protege dados de grandes empresas e é uma das melhores nisso.
Ian é u...
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O lançamento quentinho conta a historia de Benjamim e Violenta. É um romance divertido, cheio de provocações que se passa em uma fazenda.
Ela é uma garota que nunca saiu daquele lugar, e ele, um advogado safado que acabou de herdar a fazenda do seu pai. Benjamim odeia aquele lugar, mas por sempre ser o filho rebelde e galinha, sempre deu trabalho para o pai, só que a sua morte trouxe a ele um remorso sem igual, o forçando a realizar, ao pé da letra, o que tinha em seu testamento.
Voltar para a fazenda, foi difícil, mas no meio do caminho encontrou uma motivação: Violeta.
Já de cara o homem gostou da mulher de cabelos cacheados e língua solta. Seu atrevimento o fez criar um jogo de sedução que poderia terminar muito mal.
Trecho do livro:
— É. O chefe me pediu ajuda. Não sei por que ele escolheu a mim, mas não pude recusar — expliquei após o abraço. — Não me diga que cheguei cedo demais. — Preocupei-me ao notar que ela estava só e que não ouvi barulhos de terceiros.
— Não, filha. Ben acordou cedo. Algo que nunca vi antes — brincou, tirando de mim o sopro de um sorriso. — Ele tomou café e foi se aprontar.
Limitei-me a dar um murmúrio inaudível e olhei ao redor. O lugar não tinha mudado desde a minha última visita.
Percebi que Margarida me observava, e isso me deixou envergonhada, mesmo não sendo nada demais.
— Violeta, você é uma menina bonita, muito gentil, e sua mãe era uma grande amiga. E eu criei aqueles meninos até onde deu, então sei que eles não são maus garotos, mas entendo que não são santos. Por isso quero lhe pedir que tome cuidado com o Ben.
O que ela quis dizer com isso?
— Por que devo tomar cuidado?
— Benjamin é bondoso, tem um coração bom, mas é um safado. — Surpreendi-me. — Ele não está acostumado com as moças daqui, e você não vai querer se magoar.
— Mar, eu não... Nunca nem pensei nessa possibilidade — eu me defendi. Fiquei constrangida, mas sabia que era um conselho de amiga. — Tudo isso é profissional. Só vou lhe mostrar a vila, os moradores e a propriedade. Nada além disso.
— Ótimo. — Ela sorriu. — Você quer um bolo de milho? — a mulher mudou de assunto como se não tivesse botado uma pulga atrás da minha orelha.
— Não. Na verdade, vou esperá-lo lá fora — avisei antes de praticamente correr para longe dela.
Saí, descendo os degraus que levavam ao fundo, onde ficava o estábulo. Eu não pensava no playboy como um par romântico. Seria um absurdo pensar assim. Porém, Margarida botou aquilo na minha cabeça, e então, batendo os pés na grama, comecei a imaginar coisas. O homem realmente era lindo, tinha presença e me olhava como se fosse me comer viva; e sempre que estávamos juntos, eu me sentia vulnerável, meu coração batia além do normal e uma menina tímida brotava no meu peito.
Não pira, Violeta. Só foi um alerta. Além do mais, o bonitão ricaço nunca te olharia desse jeito. Onde já se viu um homem feito olhar para uma xucra como você com interesses?
Eu acreditava que Margarida estava certa: ele só me olharia assim para brincar, usar e depois jogar fora.
Não deixe que isso aconteça. Não faça besteira.
— Me desculpe pela demora. Eu estava buscando por roupas confortáveis e a caráter.
Ouvi a voz do loiro e me virei para o encarar. Foi aí que me surpreendi. Benjamin estava com uma calça jeans, uma camisa xadrez vermelha, um par de botinas de couro e um chapéu da mesma cor. Olhando assim, ele até parecia um peão, só que com o rosto de um ator de novela.
Nossa Senhora! Isso vai ser difícil.
— Esperou muito? — ele questionou.
Eu percebi que estava hipnotizada por ele, portanto tomei jeito e busquei pela menina linguaruda de sempre para voltar à realidade.
— Você sabia que este lugar é enorme? — Pus as mãos na cintura, e mesmo com toda a determinação do mundo, eu ainda estava admirando aquela beleza. Se fosse possível, eu bateria no meu próprio rosto para tomar jeito. — Temos que partir logo.
— Calma. — Ele riu ao se aproximar de mim. — Não estou com pressa. Além do mais, não acho que um dia só vai dar para eu olhar tudo nesta propriedade.
— Eu espero que sim, pois diferentemente de você, eu tenho outras coisas para fazer.
— Menina, você é bem linguaruda.
— Desculpe. Isso o incomoda? — Olhei-o bem de perto. Um erro, porque assim pude sentir seu perfume e seu calor, e isso me deixou vulnerável. — Quer saber? Está na hora de irmos.