Capitulo 15

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Antônio

A Paula simplesmente colou em mim e não quer mais desgrudar. Ela sempre foi assim, mas desde a Amandinha chegou, tudo piorou.

O clima no uber tava super chato, ela teimava em forçar uma proximidade que não temos e tentava a todo custo deixar Amanda sem graça.

E o pior, era tava funcionando.

Agradeci ao chegar no lugar e ver que ela finalmente desgrudou.

Talvez deva ter percebido que tava passando uma tremenda vergonha e decidiu focar no Alface.

A festa estava animada. Todos dançavam e bebia de maneira alegre e uma vibe muito boa.

De longe o jeito da Amandinha era o que mais me encantava. Ela tem um jeito único de ser que encanta qualquer pessoa.

Com o passar das horas, o sono e meus pensamento ansiosos foram me dominando e me fazendo querer se afastar.

Percebi a galera fugir de maneira animada e decidi que era melhor ir pra casa. Não tava afim de ter uma crise de ansiedade na frente de todo mundo.

Parei e fiquei pensando no que seria melhor a fazer.

Estar sozinho em meio a uma crise de ansiedade é horrível. Lembrei de como a Amanda foi incrível comigo ontem e me ajudou.

A admirei de longe e sorri ao lhe ver sorrindo. A verdade era que eu queria que ela fosse comigo, pois sua presença me faz bem. Mas eu sei que não é justo.


Nos conhecemos a pouco tempo e eu já quero abusar da bondade da garota.



Peguei meu celular e me concentrei em pedir um carro de aplicativo, tava tão concentrado que nem percebi que ela estava se aproximando.

-Tá tudo bem? -Perguntou tocando sua mão em meu braço e me causando um frio na barriga.

-Não deveria ter bebido

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-Não deveria ter bebido. Sempre que bebo, tenho crise de ansiedade. -Confessei sem vergonha.

-Entendi. Quer ir pra casa?

-Então, acho que eu vou nessa. Melhor do que ficar tendo crise na frente de todos.

-Quer que eu vá com você? -Sim. Era isso que eu queria responder, mas não posso. Repeti a mim mesmo.

-Nao, não quero atrapalhar sua noite. Eu me viro sozinho. Pode deixar.

-Claro que não. Eu vou com você. Eu sei que crise de ansiedade é foda e é ainda pior se a gente estiver sozinho. Eu vou lá com você.


Falou com sua voz meiga e com um olhar de preocupação. Como pode alguém ser tão bondosa assim?

-Tem certeza que isso não vai te atrapalhar?

-Atrapalhar em quê, cara?

-Sei lá, véi! Não quero ser um peso na sua vida.

-Para de bobeira. Vamos logo! -Pegou minha mão e me arrastou pro lado de fora da festa.

-Já pediu o carro?

-Sim. Tem certeza que você não quer ficar? Ainda tá cedo. Fred me disse que você gosta de amanhecer o dia.

-Claro. Vou com você. Se você tiver sem sono, a gente pode fazer uma pipoquinha e assistir um filme, que tal?

-Você não existe Amanda Alice. -Sorri feito bobo e depositei um beijo em sua mão.

O caminho até em casa fomos em um completo silêncio

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O caminho até em casa fomos em um completo silêncio. Ela entendeu que eu não estava bem e quis respeitar isso.

-Você tá com sono? -Perguntou assim que chegamos em casa.

-Não. Você tá?

-Eu sou médica plantonista, meu amor. Não sinto sono a noite.

-Vamos assistir um filminho então?

-Vamos. Vai ligando a tv aí, que eu fazer a pipoca, pode ser?

-Pode. Tem alguma sugestão de filme?

-Tudo, menos terror.

-Qual o tipo de filme que você gosta?

-Eu adoro comédia romântica, mas tenho certeza que não é de você assistir esse tipo de coisa.

-Porque não? -Perguntei com um sorrisinho bobo no rosto.

-Imagina você, lutador de mma brabo, assistindo filme de romance? Não faz sentido.

-Claro que faz. Vou colocar um aqui e você vai se surpreender com a minha escolha. Tenho certeza.


-Então tá né? Vou lá fazer a pipoca.

Ela saiu sorrindo e me deixou sorrindo igual um bobo também. É difícil de entender o que estar acontecendo comigo, só posso dizer que tá sendo muito bom.

Liguei a tv e coloquei um final que eu dou simplesmente apaixonado. Ajeitei a cama e minutos depois ela chegou com uma bacia de pipoca.

-É sério isso? -Me encarou com um sorriso imenso no rosto.

-O quê?

-Um lutador de MMA, com a maior cara de bravo, me vem com um papo de assistir simplesmente acontece? Não dá pra acreditar.

-Eu sou mo fofo, caraí. Gosto dessas paradas românticas.

-Tá bom. Vou acreditar.

Sentou-se ao meu lado com a bacia de pipoca e logo dei play no filme.

O fato de estar com ela, me acalma de uma maneira a qual eu não sei explicar. Mas ela tem o dom de me acalmar.

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Nocaute -DocShoes Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora