03. ᴅɪᴀᴍᴀɴᴛᴇ

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E eu confiava...

FLASHBACK ON

14 de Abril de 2016 | NOVA YORK

Os noticiários só sabiam falar sobre a prisão do Capitão América e em como ele se tornou o inimigo público número 1 dos Estados Unidos após se recusar a assinar o tratado de Sokovia.

Selene estava sentada em frente a salinha da sede do governo esperando a transferência dos prisioneiros para que pudesse conversar com Steve e tentar convence-lo a assinar aquele maldito papel antes que mais alguém se machucasse.

Mesmo sendo contra aquele tratado ela sabia que assina-lo era o melhor a se fazer ou ao menos ela havia sido convencida de que era.

— Ele está lá dentro. — Tony disse entrando na sala onde Selene estava sentada encarando o homem que havia sido algemado a mesa.

Steve Rogers estava em uma sala de interrogatório enquanto Selene estava do outro lado da sala observando o homem atrás daquela fina camada de vidro opaco.

— Isso é mesmo necessário? — Selene perguntou encarando Tony sem esconder a raiva em sua voz.

— Todo mundo aqui sabe que essas algemas não podem parar o Rogers mas eles... — Tony apontou com a cabeça para os policiais e seguranças que estavam ali. — Se sentem mais seguros assim.

— Para onde levaram o soldado invernal? — Sua voz soou mais rouca do que o normal.

— Esse não é meu departamento nem o seu, Canarinho. — Tony disse como o seu típico deboche. — Seu trabalho agora é convencer o picolé ali a colaborar. Não queremos uma guerra civil por causa da teimosia de um homem que acha que está acima da lei.

— Me dê 5 minutos. — Selene disse confiante.

— Te dou 2. — Tony disse abrindo a porta para que Selene pudesse entrar. — Boa sorte.

A sala de paredes brancas parecia engolir Selene viva, talvez fosse sua ansiedade ou os olhos verdes daquele homem a fitando com tanta intensidade mas por um breve momento ela esqueceu como se respirava.

— Onde está o Bucky? — Steve perguntou assim que Selene se sentou de frente a ele.

— Eu não sei. — Selene respondeu e ele ergueu os pulsos fazendo as algemas sem romperem sem muito esforço.

Era óbvio que aquelas algemas não deteriam o Capitão América e aquela atitude era de se esperar por isso Selene nem ao menos piscou quando ouviu o som do aço se arrebentando.

Os dois seguranças que estavam ali levantaram suas armas apontando para ele mas Selene ergueu o braço pedindo que eles a abaixassem.

— O Bucky não atacou o prédio da ONU. — Steve disse quase desesperado. — Preciso que acredite em mim quando digo que o Bucky não teve nada haver com a morte do rei T'Chaka.

— Existem provas.

— O que? — Steve parecia confuso.

Existem fotos do Soldado Invernal saindo do predio depois de plantar as bombas. — Selene encostou na cadeira. — Sinto muito, sei que não era isso que queria ouvir.

HOPELESS | BUCKY BARNES Where stories live. Discover now