02. ᴛᴇsᴛᴇᴍᴜɴʜᴀ

Începe de la început
                                    

— Se você começar com essa babaquice eu ligo pra agência e você já era.

— Está mentindo. — Bucky disse em um tom sério. — Consigo ouvir seu coração batendo daqui e se continuar desse jeito vai precisar de um cardiologista.

Aquilo definitivamente a pegou de surpresa.

— Tá legal, estou indo invadir um prédio suspeito no Harlem. — Selene disse se dando por vencida dando as costas para se afastar o máximo que podia de Bucky.

— Porque? — Bucky tinha uma ruga na testa.

— O Rei do Crime está interessado nesse lugar e eu estou interessada em colocar aquele desgraçado na cadeia. — Selene respondeu pegando sua mochila e colocando em seu ombro.

— Está mesmo preocupada com um cara que se intitula de rei do crime? — Bucky achava aquilo um absurdo e o pior era saber que alguém andava por ai dizendo que era o rei do crime.

— Você não o conhece.

— Mas eu já vi na televisão. — Bucky disse franzindo os lábios. — Wilson Fisk. Boa pinta.

— Não se engane. — Selene riu achando graça de pensar que Bucky estava elogiando um dos maiores criminosos de Nova Iorque. — O Fisk vende a imagem de homem de negócios e filantropo mas é tudo uma fachada pra o que ele realmente faz. Ele é o cara que comanda todas as gangues de criminosos da cidade, o tráfico de drogas, a venda de armas... Tudo isso é controlado por ele.

Ouvir aquilo deixou Bucky um pouco surpreso, ele já havia ouvido falar de pessoas como Fisk mas apenas dentro da Hydra.

— Não existe um só bandido nessa cidade que não seja financiado pelo Fisk. — Selene concluiu.

— E como um cara como esse ainda não está preso? Se a S.W.O.R.D está com ele na mira, ele não deveria estar em um buraco? — Bucky perguntou e Selene olhou para ele e não respondeu nada e ao ver que ela estava prestes a pegar as chaves e fugir da conversa, Bucky se adiantou. — A não ser que esteja fazendo isso por conta própria.

— Eu não estou no clima para bater papo. — Selene disse tentando pegar as chaves da mão de Bucky mas ele a afastou. — Se quiser vir comigo, você vai ter que fazer tudo o que eu disser. E isso inclui ficar de bico calado.

— Ir com você não viola a minha condicional?

— Você é um homem livre, Barnes. — Selene disse pegando a chave das mãos dele durante aquela distração. — E se você der uma surra no Fisk eu prometo não contar nada a ninguém.

[...]

A brisa gelada batia no rosto de Selene fazendo seus cabelos longos e loiros baterem contra o rosto de Bucky que estava ao seu lado no topo daquele prédio.

O lugar parecia estar abandonado do lado de fora e havia um enorme estacionamento com alguns carros e vans estacionados ali que pertenciam aos funcionários do lugar e ao convidados que já estavam dentro do prédio.

— Tem alguém se aproximando. — Bucky disse com os olhos fixos no portão de entrada.

Mas não havia ninguém.

— Onde? Eu não estou vendo. — Selene disse segurando o binóculo em frente aos olhos e quase que imediatamente o portão de entrada foi aberto e uma van entrou seguida de um carro de luxo. — Você é quase um detector de presença. Gostei.

— O que tem escrito na van? — Bucky perguntou e Selene ajustou o foco do binóculo.

— F.E.A.S.T. — Selene repetiu lendo o símbolo na van. — Que estranho.

HOPELESS | BUCKY BARNES Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum