Eu sabia desde a primeira vez que te vi, você chorava na sala de aula e no seu quarto.
Suas mãos nas minhas mãos, tem algo na minha mente dizendo que eu não quero te perder. Me diga o que começamos, tem algo na minha mente que me diz toda vez, para não me apaixonar por você nesta noite.
Bem, e se eu chegasse perto de te beijar, você diria não?
É realmente eu que você quer?
Toda vez que te vejo na sala de aula, não vejo nada além de você.
Bem, e se eu chegasse perto de você para te beijar, você diria não?
É realmente eu que você quer?
Eu não quero ser apenas sua amiga, mas eu sei que isso vai acabar.
Não quero que isso acabe
Mas sei que vai acabar.
Era apenas isso que se passava pela minha cabeça ultimamente.
Beomgyu e eu somos apenas amigos, eu gosto dele, mas supostamente ele gosta de mim.
É a primeira vez que sinto isso por alguém, ele foi a primeira pessoa que eu me permiti aceitar me apaixonar.
Meu coração estava quase saindo pela boca, minhas mãos suadas segurando um pirulito de melancia.
Eu tremia feito um pinscher, meus olhos estavam lacrimejando, minhas amigas me incentivavam e me abraçavam, nada poderia dar errado, o máximo que ele diria é " não gosto de você".
Eu nunca tinha me declarado por alguém, é um sentimento de medo com vergonha.
Sinistro.
- Não precisa chorar S/n, tá tudo bem, ele também gosta de você, lembra do que eu te falei? Quando fomos no Rio han ele não parava de falar sobre você.
- Verdade, não precisa se preocupar, se der tudo errado nós estaremos aqui, mas vai dar tudo certo!
Elas me abraçam.
- E-eu...*fungo* tô com medo d-dele brigar comigo!
Chorei mais ainda, as pessoas passavam nos corredores da escola nos encarando.
Que vergonha.
- Por que ele brigaria com você? Ele não é assim, meu anjo.
Ela acariciou meus cabelos.
- Verdade, enxuga essas lágrimas, para não borra seu delineado. Vai lá Fla o que você sente e da o pirulito que eu te dei para ele.
Suspirei fundo, sequei as lágrimas e fui atrás do Beomgyu, ele estava sentado na mesa do pátio fechado, olhando para o chão com as mãos no bolso, ele parecia triste.
- Vai lá a gente tá aqui!
Elas gritaram me motivando.
Eu só quero sumir.
Andei toda dura igual um pinguim e entreguei o pirulito para ele, ele franziu a testa e sorriu.
- Uai?
Dei um jóia e virei as costas, mas ele segurou meu pulso.
- O que tá acontecendo? Elas te forçaram a fazer alguma coisa?
Ele perguntou preocupado.
- Não! É que eu....eu gosto de você....
Fechei os olhos, logo escorrendo algumas lágrimas.
Ele me abraçou e enxugou minhas lágrimas.
- Por que você tá chorando?
- Eu achei que você iria brigar comigo!
Falei chorosa.
- Por que eu iria brigar com você, boba?
- Quando eu vi as meninas falando com você achei que tinha ficado com raiva de mim, sei lá..
- Eu só fiquei com raiva delas, achei que estavam forçando você a me pedir em namoro.
Meu coração parou, é agora que eu morro.
Rio de desespero.
Minha pálpebra tá tremendo.
- Olha, eu também gosto de você, de verdade.
Ele segura meus ombros, abaixando um pouco a cabeça para olhar em meus olhos.
- Sério?! O-olha, eu não tava esperando por isso.
- O que a gente faz agora?
Segurei em seu rosto o puxando para baixo, levantei os pés para alcançar seus lábios.
Lhe dei um selinho rápido, mas o mesmo segurou meu queixo e me beijou de verdade, era uma sensação diferente, era quentinho e úmido, sua boca tinha gosto de hortelã, ele finalizou mordiscando meu lábio inferior.
- Você tá com vergonha?
O mesmo perguntou enquanto
Assenti com a cabeça olhando para baixo, mas sorrindo
- Vai se acostumando, porque isso vai ser frequente!
Ele soltou meu rosto e me empurrou levemente para fora do pátio.
- Vai lá contar para suas amigas que você está namorando.
O mesmo joga o cabelo médio para o lado e sorri orgulhoso.
Eu fiquei tão sem reação que sai correndo, tropecei, mas não tirei o sorriso do rosto.
Fim.
