A divisão

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Quando chegamos no lugar a onde eles tanto queriam me levar eu vi uma linha de divisão enorme e uma gigante barreira parecendo que atrás daquela muralha iria sair alguma coisa grande

O inverno já estava totalmente do lado dos Norvisos, do nosso lado ainda estava pra chegar eu percebi pois havia lugares que já estavam brancos e outros ainda verdes

- Está vendo? Somos sortudos em certas coisas e azarados em outras, lá eles não tiveram tanto tempo pra se preparem pro inverno, mais eles são ricos e tem condições de comprarem coisas das outras cidsdes - Eles riam deles e brincavam nas águas ali perto.

Daniely ficou apenas observando eles brincando naquelas águas geladas, mais sua atenção foi para o lado da floresta quando escutou um tipo de choro de animal e foi em direção a esse choro

Os meninos nem notaram que ela estava se afastando, quando Daniely entrou na floresta e andou um pouco até chegar o mais próximo possível do choro ela avistou o que seria uma raposa da neve?

Então ela decide chegar mais perto pra ver se o animal estava ferido, ele logo entra em alerta e tenta atacar ela só que ela recua

- Está tá tudo bem raposinha, eu não vou machucar você - Cheguei mais perto da raposa e me sentei no chão e fiquei esperando que ele(a) fosse até mim.

Então ele cheirou Daniely e veio até ela deitando em seu colo, ela viu que a Raposinha estava machucada e então pegou ela no colo e saiu de dentro da floresta, os meninos não estavam mais dentro da água e quando viram ela saindo de dentro da floresta foram ate ela

Mais logo pararam ao verem ela com uma raposa no seu colo, eles simplesmente se assustaram e se afastaram

- Do que vocês estão com medo? - eles apontam pra raposa e Daniely rir - você estão com medo desse animalzinho?, Ela tem mais medo de nois do que a gente dela

- você não pretende levar isso pra sua casa não né? Você sabe que sua mãe não deixa animais entrarem lá

- Eu vou apenas cuidar do ferimento dela e quando ela estiver bem eu solto ela, não vou ficar com ela, eu sei que ela é uma animal selvagem e tem que viver na floresta - Daniely disse andando e os meninos logo foram atrás dela.

Até chegarem a sua casa eles não falaram nada, apenas observavam ela brincado com a raposa em seu colo e fazendo carinho nela

Daniely tinha um coração bom e por mais que realmente esses animais sejam selvagens ela iria cuidar dela já que a raposa confiou nela

Quando chegou na frente da sua casa, sua mãe se assustou com a raposa mais logo deixou ela entrar e cuidar da raposa em seu quarto

- Meninos o que é isso? Ela vai pra floresta com vocês e volta com uma raposa?

- A gente estava brincando nas águas e não vimos a hora que ela foi até a floresta, desculpa tia

- Está tudo bem meninos, sua mãe já foi, ela disse que quando vocês voltassem era pra irem pra casa - ela foi até eles e apenas deu um beijo na testa de cada um e viu eles irem embora e Entrou e fechou a porta de sua casa/loja

Daniely que estava em seu quarto, peguei curativos e começou a cuidar do ferimento da raposa ela tinha visto que tinha espinhos e começou a tirar um por um e depois jogou um produto que dizia que era para não infeccionar o ferimento e logo fez uma atadura

- prontinho, agora você está mais um pouco bem - Ela fez carinho na barriga da Raposinha - Minha mãe pareceu não gostar muito de você aqui, mais deve ser por que é uma loja de roupas e animais que soltam pelos não podem ficar aqui, mais eu não vou deixar você sair daqui

Daniely foi até a porta e trancou a mesma, pra se caso ela dormir a raposa não sair pela porta

- agora sim você está segura e os panos de minha mãe também estão - ela se sentou na cama vendo a raposa se mexer em cima dela e a rir ao mesmo tempo - você é bem fofinha, só não vai se apegar muito por que você vai voltar pra floresta quando melhorar

Daniely ficou brincando com a raposa o tempo todo, até que a raposa cansou e dormiu então ela aproveitou e desceu pra comer alguma coisa e quando desceu viu uma pessoa

- a sargento essa é minha filha - minha mãe me apresentou pra o cara estranho que logo esticou a mão pra mim.

- prazer mocinha, eu sou o sargento Nicolau, sou um Norviso - eu peguei na mão dele.

- prazer, eu sou Daniely - eu olhei pra um menino que estava atrás dele e um menina que estava olhando os vestido.

- eu sei o seu nome, eu conheço você desde criança e esses são os meus filhos, você nunca os viu, mais esse rapaz e Michael e aquela e Nicole, minha jóias - o menino apenas me olhou de cima a baixo e a menina quando me viu veio em minha direção.

- seu vestido é tão bonito, queria um igual, só que para nós Norvisos isso é baixo demais - ela disse com um vestido enorme nas mãos e deu pra minha mãe.

Eu apenas fiquei observando aquilo tudo e quando eles saíram minha mãe me olhou

- eu faço vestidos pras filhas dos Norvisos e roupas pros meninos de lá, aquele era um dos vestidos dela, eu ainda tenho que terminar o segundo - minha mãe foi até a mesa dela e começou a costurar.

- se eles usam as mesmas roupas que a gente por quê daquela barreira? - minha mãe começou a rir.

- as roupas que eles usam, eles sempre vão estar usando, lá eles são como reis que governam várias outras cidades e eles sempre tem que estarem bem vestidos, você não aguentaria nenhum minuto naqueles vestidos deles - ela continuava a mexer na máquina e eu apenas fui em direção a cozinha e fiz pão com geleia de morango e comecei a comer olhando pela janela.

Eu vi Ricardo e Daniel vindo em direção a minha casa e quando viram eu pela janela apenas vinheram até ela

- abre a janela - eu faço o que ele pediu e quando eu abro ele me dá um envelope - dá isso a sua mãe, ela vai gostar de saber da grande notícia do festival de inverno

- festival de Inverno? - eu peguei e fiquei sem entender nada - está bem eu vou entregar a ela

Quando eu terminei de falar eles simplesmente foram embora, um festival de inverno isso é interessante

Então eu terminei de comer e fui na direção da sala de trabalho a onde minha mãe estava e quando ela me viu olhou diretamente pra minha mão

- o que é isso? - ela me perguntou apontando pro envelope.

- os meninos acabaram de deixar aqui, é uma notícia sobre um festival de inverno - quando eu disse isso ela simplesmente esticou a mão pra mim dar o envelope pra ela e eu dei

Ela estava lendo e quando terminou de ler me abraçou forte, eu fiquei sem entender nada

- você foi convidada pra ir ao festival de inverno com os meninos, vocês são os mais "jovens" daqui vamos nos dizer

- não existe outros da mesma idade que a gente?

- existe, só que não aqui na nossa vila e sim em outras, aqui só tem vocês de adolescentes e outras crianças - ela parou de me abraçar.

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