CAPÍTULO 4

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POV. CHRISTIAN

Chego na faculdade e paro na vaga de sempre, vejo que Ana ainda não chegou.

Estranho ela me mandou mensagem dizendo que já estava saindo de casa.

Pego meu celular e mando mensagem para ela.

OI! EU ACABEI DE CHEGAR
AONDE VOCÊ ESTÁ?

Ela demora um pouco pra responder e depois a mensagem chega.

OI! MEU CARRO QUEBRO
TIVE QUE VIR DE ÔNIBUS HOJE
VOU DEMORAR UM POUCO PRA CHEGAR.

Na mesa hora ligo para ela.

- Oi - ela fala toda tímida.

- Oi! Aonde você está? Estou indo te buscar - pergunto.

- Não precisa.

- É claro que precisa, deveria ter me ligado, que eu teria ido te buscar na sua casa.

- Fiquei com vergonha e também não queria que pensa se, que eu estava me aproveitando só porque estamos namorando - Ana se explica.

- Eu jamais pensaria isso, me fala aonde está que eu vou te buscar.

Ana me passa o endereço de onde está, depois desligo e vou busca lá. Na hora que eu estava saindo da faculdade, meu irmão estava chegando com a Kate, os dois agora vêem juntos, já que eu não estou mais indo com ele.

Quando estou chegando a vejo, sentada em um ponto. Paro o carro um pouco para trás, e dou uma buzinada. Ana reconhece meu carro se levanta e vem até a mim. Abro a porta para ela e a mesma entra.

- Nossa você me salvou agora, já estava achando que não chegaria a tempo - Ana diz e coloca sua mochila no banco de trás.

Assim que ela coloca o sinto, coloco o carro em movimento indo pra faculdade.

- O que aconteceu com seu carro?

- O pneu furo quando eu estava saindo de casa, não sei como mais furo... Meu pai disse que iria levar ele na oficina que tem perto de casa, pra arrumar.

- Nossa que barra.

- Sim! Como eu sempre vim de carro, eu não sabia os horários dos ônibus, sei que tinha um que ia direto pra lá, só não sabia a hora.

- Entendi! Se você quiser vir comigo amanhã, me avisa que eu passo na sua casa.

- Eu ia adorar - ela fala e sorrimos um para o outro.

Assim que chegamos na faculdade, paro o carro no mesmo lugar, pego meu celular e olho o relógio ainda temos tempo.

- Eu queria te dá uma coisa - falo tirando meu sinto.

- O quê - Ana pergunta tirando o sinto dela.

Pego minha mochila no banco de trás, abro e retiro de lá de dentro uma caixinha vermelha em forma de coração. Estendo minha mão dando a caixinha para ela.

- Meu Deus Christian - Ana fala e a vejo ficar vermelha.

Ela abre a caixinha e coloca a mão na boca.

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