Que deprimente
Riu do meu próprio pensamento, as pessoas que passam por mim me olham como se eu fosse um louco
Se elas soubessem da metade da história, teriam certeza
Um carro para na minha frente, me levanto já imaginando quem era
- o programa tá quanto? - a voz bem humorada de Jonathan quebra meu clima depressivo, me aproximo do vidro abaixado e me apoio na porta
- toda sua herança já basta - sorriu sem muita emoção
Jonathan- entra ai vai - o obedeci sem hesitar ou pensar muito, não tinha muita escolha a não ser o obedecer
Lucas- o que faz por aqui? - coloquei o cinto e me recostei no banco
Jonathan- tive que passa em um lugar pra pegar uma coisa - notei seu maxilar tenso, ele mantinha seus olhos atento a rua e a maneira que falou dizia que não falaria mais que aquilo - e você?
Não sendo um cadáver eu agradeço
Lucas- parei pra pegar um ar - sorri tentando esconder os cenários que se passavam em minha cabeça
Jonathan- pensei que ia dormir na kauane - ele ligou o carro e seguiu rumo ao desconhecido
Lucas- eu vou - um sorriso de orelha a orelha apareceu em meu rosto, era automático quando se tratava dela
Jonathan- tira esse sorriso irritante da cara - ele bufou igual a um boi raivoso
Lucas- a felicidade alheia incomoda tanto assim? - sua única resposta foi uma gargalhada - pra onde tá me levando?
Ele tirou os olhos da rua e com uma estranha felicidade sorriu para mim
Jonathan- minha casa - ele pisou fundo no acelerador me arrancando bons palavrões
Ele estacionou em frente a uma mansão de tirar o fôlego, me sentia mais pobre do que o normal
Jonathan- vai fica ai olhando ou vai entrar? - ele desceu do carro sem esperar minha resposta
Havia um caminho de pedra iluminado que nos guiava até o hall de entrada, a cada passo me sentia minúsculo em comparação com o tamanho exagerado da casa. O único contraste com o branco da casa era a grama perfeitamente verde e bem cuidada
Lucas- casa maneira - falei quando o alcancei, ele parou e digitou uma senha na porta
Esse é o Tony stark da shopee?
Jonathan- essa não é minha casa
Lucas- porfavor, não me diz que você tá invadindo uma mansão de um estranho - fechei os olhos e cruzei os dedos
Jonathan- não idiota - sua risada me tranquilizou - essa é minha casa de festas
Soltei o ar que nem havia notado que prendia
Rico tem cada frescura
Lucas- que tipo de pessoa tem uma casa só pra dá festa? - a indignação era palpável em minha voz
Jonathan- Eu? - ele abriu a porta e deu espaço para eu passar - mi casa, su casa
O chão de mármore branco estava impecável a ponto deu ficar com pena de pisar sobre ele, o lugar era uma mistura de salão de festa e uma sala de estar, havia pouca decoração oque fazia tudo parecer mais vazio e sem vida. Os poucos móveis que tinham era de um preto fosco chamativo
Até quem fim alguma cor nesse lugar
Jonathan- vem, os quartos ficam no segundo andar - ele passou por mim e foi em direção a grande escadaria, o segui calado
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Meu Melhor Amigo Imaginário
Romance"Mamãe vivia me dizendo que lucas era passageiro.... aqui estou eu com meus 16 anos nas costas deitada no peito de lucas escutando seu coração enquanto conversamos sobre coisas aleatórias...." [ História Concluída] Contém conteúdo +18 PLÁGIO É CRIM...
Capítulo 52 :
Começar do início