Uma hora se passou e nada do Vinnie aparecer. Espero que ele não demore mais, se ele pensa que eu tenho a noite toda disponível, ele está muito enganado.

_______________ SMS ON

ANNY B: Já está chegando?
Estou aqui.
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ANNY B: Você vem?
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_______________ SMS OFF

— Senhorita? — Joh me chama novamente. — Já estamos fechando. — merda! — Gostaria de fechar o pagamento? — concordei levantando.

— Bom. — ele começou passando a mão na lateral da moto aonde estava arranhado. — Por sorte a carenagem lateral não foi quebrada por conta da queda, mas os arranhões foram fundos. — explicou ligando a lanterna pra mim enxergar melhor. — A única solução aqui é pintando.

— Ok! — não estava contente. Sei que dei muita sorte pela carenagem não ter quebrado, mas a pintura também não é barata. — Quanto fica?

— Hum... — ele pensou olhando novamente os arranhões. — A pintura completa das carenagens fica em setecentos e cinquenta dólares. (R$3969,07)

O QUE?!

— Infelizmente não consigo abaixar o valor. — ele lamentou pegando a máquina de cartão. — As tintas são muito caras.

— Tudo bem! — não tá nada bem! Bendita hora que eu fiquei no meio da rua. — Pode fechar.

Nessa hora estou dizendo adeus aos meus planos de viajar. Todo dinheiro que eu havia economizado para passar meu aniversário em Paris foi por água a baixo.

Estou muito triste. Era meu sonho!

Após fechar tudo com o mecânico fui pro ponto de ônibus que não ficava muito longe dali, naquele momento eu só queria minha cama.

Não estava mais ligando se estava chovendo forte, ou se eu iria ficar resfriada. Tava torcendo pra um raio cair na minha cabeça e eu morrer. Que bela vida eu tenho!

Por causa da hora e da chuva, a rua estava vazia, apenas eu no ponto de ônibus. Não sei se isso era bom ou ruim. Lá no fundo eu estava com medo, odeio andar sozinha a noite.

— Com licença. — uma voz desconhecida me chama enquanto eu caminhava indo em direção a minha casa. Era um homem. — Você mesmo, EI! — ouço um barulho de vidro sendo quebrado.

Sem olhar para trás comecei a correr sem pensar duas vezes. Minhas pernas já estavam tremendo de medo, eu não sabia o que fazer a não ser correr.

Chegando na esquina da minha casa, suspiro aliviada ao ver o carro de Stella estacionado na porta, ela chegou. Em questão de segundos sinto alguém me agarrando por trás e me jogando contra a parede.

— Quem é você? — gritei ainda no chão vendo um rapaz alto com uma garrafa de bebida alcoólica na mão. — O que você quer?

Tento me levantar, mas sou empurrava novamente contra a parede. A dor em meu corpo só aumentava, por um momento eu achei que fosse desmaiar por conta da pancada na cabeça.

┊ 𝗮𝗰𝗮𝘀𝗼, vinnie hacker [ EM REVISÃO ] Where stories live. Discover now