𝐃𝐨𝐜𝐞 𝐩𝐮𝐧𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨,ᵒⁿᵉ⁻ˢʰᵒᵗ

capítulo único

E aí?

Achei esses maravilhosos quadros no Instagram e, como não entendi a tradução, eu decidi escrever isto do meu jeito, para arrancar as possibilidades que estavam inundando minha cabeça.

Enfim, aqui uma uma one-shot tão curta quanto se é possível ser curta.

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No esconderijo da Bonten, Sanzu procura por seu entretenimento favorito, e isso não é um traidor para torturar. Sanzu caça por Haitani Rindou, sua melhor putinha. ♡

Rindou está no escritório, recurvado sobre a mesa enquanto organiza a parte chata de seu trabalho.
Haruchiyo observa o mais novo e nota como o terno cinza realça lindamente cada uma de suas curvas, como o blazer torneia a cintura fina. E Haruchiyo também sabe que, quando Rindou se virar, o caimento delicado da camisa social do menor estará marcando cada músculo de seu abdômen. Ainda assim, o que sempre irá chamar mais sua atenção, é a bunda farta do amante.

- Rindou - Chamou por ele, fazendo o se virar - Ah, seus olhos, eles são minha cor favorita desde que você ficou embaixo de mim pela primeira vez - Declara enquanto se aproxima, contornando mentalmente cada detalhe sútil do seu rosto. O nariz fino, o cabelo que esta começando desbotar, o caimento de seus olhos que sempre parecem tão entediados. Sanzu enxerga Rindou.

- Se quer transar, peça. Não fique de boiolagem - O roxeado virou o rosto para disfarçar o rubor.
O executivo da Bonten detesta gostar tanto da instabilidade emocional do amante, odeia ainda mais quando os elogios de Sanzu embrulham no seu estômago.

No começo, o sexo casual era ótimo!
Mas até o mais impiedoso dos homens não resiste aos sentimentos de afeto que a convivência pode trazer.

Sanzu adora foder o Rindou, tanto quanto venera o corpo dele. Entretanto, ele descobriu mais uma coisa que adora fazer, isto é, elogiar seu parceiro de cama. O segundo da Bonten sente um medo que não entende, de o Haitani achar que merece um dominador melhor e ir embora, abandonando ele como se fosse a vadia da relação.

- Talvez eu queira algo diferente hoje - Sanzu sugere.

- Hum? Então quer que eu te coma? - Um sorriso ferino se formou nos lábios do menor. Seus pensamentos agora estão voando em algemas, chicotes, velas e nós apertados.

Para um executivo da maior gangue de Tokyo, se prestar ao papel de brinquedo sexual de alguém deveria ser, no mínimo, humilhante. Só que o mais novo acredita ser essa a única forma de conseguir a atenção e desejo do rosado. Como ele poderia não admirar Sanzu, um homem que não exita em puxar o gatilho?
Rindou se recorda perfeitamente da primeira vez deles, como foi punido por ser malcriado.

Oh, Ran ficaria tão desapontando em descobrir que seu nem tão doce irmãozinho se ajoelha todas as noites e não é para orar, mas sim suplicar pelo gosto do prazer de Sanzu em seus lábios.

- Isso te deixaria feliz? - Sanzu perguntou, se aproximando mais do tatuado e prendendo ele contra mesa.

- Sanzu! - Ran gritou enquanto entrava rápido para o escritório, pegando impulso para chutar o rosado - Fica longe do neném da família. Você nunca terá o Rindou - Pegou a mão do irmão, puxando ele para longe - Vamos, Rindou! Não se misture com essa gentalha.

- Quer saber... - Rindou olha para trás, vendo o Haruchiyo sentado no chão e pressionando o lugar do chute - Isso me agradou - Sorriu em diversão.

Sanzu retribui o sorriso com outro um tanto quanto perverso. Já consegue imaginar a punição para isso mais tarde.

NOTAS

Sabem, eu pensei em escrever um segundo capítulo recheado de BDSM e declarações iminentes, mas quem sabe se rolar desejo da parte de vocês?

Amo que amo escrever! Porém, se tenho alguma ideia, gosto de postar ela no mesmo dia em que comecei escrever. Talvez seja a minha ansiedade.

Obrigadinha por lerem, e lembrem que um votinho aquece o coração. ❥