— Ah, é por isso que a escola me ligou pedindo que eu fosse até lá e pegar seu trabalho por que você ficou doente a semana inteira? - Evie congelou. Ela tinha sido pega. Robin notando a tensão que se instalou naquele momento, interviu.

— Evie, teremos que discutir sobre isso. Você não pode simplesmente decidir faltar às aulas quando quiser.

— Principalmente, com Steve Castle. - Evie levanta a cabeça quando foi mencionado o nome do namorado.

— Não mete ele nisso! - Evie disse cerrando os dentes.

— Por que? - Regina desafiou. — Certamente você não o deixou fora do carro que implorou ao seu pai e a mim para lhe dar. Falando nisso, pode passar as chaves do carro...

— O que? Por quê?

— Porque você provou ser bastante irresponsável pra ter um carro. - Depois de ver o olhar de Regina, Evie protestou por mais duas vezes, mas ainda assim entrega as chaves. — De agora adiante, um de nós dois iremos te levar para a escola!

— Mas isso é tão embaraçoso. - Evie choramingou.

— A maioria das crianças da sua idade ainda é deixada na escola. - Robin diz.

— Oh, e você está de castigo! - Regina acrescentou.

— O que? Você já pegou meu carro! Além disso, amanhã terei um encontro com Steve.

— Isso não importa, pois você não o verá mais. - Regina disse de fato.

— Você não pode fazer isso! Eu amo ele! - Regina zombou ao ouvir isso.

— Você tem dezesseis anos, Evie. Você nem sabe o que é amor. - Regina rebate.

— Pai, diz pra ela que eu sou quase adulta!

— Não, você não é. E observe seu tom quando for falar com sua mãe! - Robin diz severamente.

— Você sempre fica ao lado dela. Isso não é justo! Vocês dois me tratam como uma criança.

— Se você não agisse como uma, não precisaríamos. - Regina rebate novamente. Olhou para baixo e então notou a bola de fogo vermelha flamejante na mão de sua filha.

— Abaixa isso agora, Evie! - Regina exclamou severamente. Evie a ignora enquanto a bola de fogo crescia mais. — Nós duas sabemos que esta é uma luta que você vai perder. - Regina desafia, vendo sua filha com olhar mortal.

— Como eu te odeio! - Evie gritou. Furiosa virou-se e seguiu em direção às escadas. Regina deixou seus afazeres e tentou ir atrás da filha.

— Ei - Robin agarrou gentilmente seu braço — Deixe que eu falar com ela.

— Eu gostaria que você não fosse minha mãe! - Ainda na cozinha, ambos ouviram antes de um barulho da porta do quarto de Evie ecoar pela mansão.

Em seu quarto, Evie se jogou na cama e gritou contra seu travesseiro. Oh, como ela odiava sua mãe. Estava sempre arruinando sua vida. O que ela não daria para ter a oportunidade de trocar sua mãe por outra pessoa... Então, ela ouve duas batidas na porta. E para o seu alívio, ela havia trancado a porta.

— Me deixe em paz! - sua voz saiu abafada contra seu travesseiro, ainda assim Robin conseguiu ouvi-la.

— Evie, eu só quero conversar!

— Mas eu não quero. - Robin pôde escutar a voz de sua filha tremer enquanto ouvia soluços do outro lado da porta. Seu coração se partiu em saber do sofrimento de Evie, mas ela precisava aprender. Depois de alguns instantes, resolveu se afastar e dar espaço para sua filha.
Parecia horas, mas felizmente Evie conseguiu dormir.

• • •

Na manhã seguinte, Evie foi acordada pela luz intensa do sol em seus olhos. Sentando-se na cama e deu um bocejo. Quando a realidade finalmente a atingiu, congelou em choque. Onde ela estava? Definitivamente, aquele não era o grande e espaçoso quarto dela. Onde estava sua cama queen size? Seus móveis, sua vaidade? O que estava acontecendo?
Imediatamente, Evie se levantou e ficou assustada com sua aparência ao se olhar no pequeno espelho. A roupa que estava usando não era a de grife com a qual adormeceu.

Evie abriu a porta do quarto e fora surpreendida com com o cheiro doce de panquecas e bacon que fizeram seu estômago rosnar. Ela não jantou na noite anterior e estava morrendo de fome. Seguindo o cheiro, chegou até a cozinha do pequeno apartamento.
Na cozinha, avista a presença uma mulher colocando comida nos pratos e os levando para uma pequena mesa. Essa mulher definitivamente não era sua mãe.

— Querida, bom dia! O café da manhã está pronto. - a mulher disse com um sorriso no rosto.

— Quem é você? - foi tudo o que Evie disse.

— O quê? - mulher a olha com a expressão confusa.

— Quem é você? - a mulher olhou mais uma vez para a menina, então abre um sorriso.

— Ok, querida. Isso é engraçado! Agora coma e vista-se. Senão perderá o ônibus!

— O ônibus? Que ônibus?

— Ônibus escolar, bobinha! - a mulher olha para o rosto atordoado de Evie e fica preocupada. — Evie querida, você está se sentindo bem? - perguntou aproximando-se da menina na tentativa de sentir a testa da mais nova.

— Eu... Estou bem. - Evie responde evitando o toque da mulher. Num instante, ela ouve uma voz familiar ecoar pelo pequeno apartamento e vislumbra a presença de seu pai entrar na cozinha.

— Marian querida, você viu minha blusa azul com botão?

— Está na lavanderia. Terá que escolher outra blusa!
Robin acena com a cabeça e dá um beijo na bochecha da esposa antes de voltar para um dos outros minúsculos cômodos do pequeno apartamento.

Evie havia percebido o que estava acontecendo. Sentiu-se prestes a vomitar. O mais rápido que podia, ela corre até seu quarto ou o que parecia ser seu quarto naquele momento. Uma vez que entra, trancou a porta pra sua segurança, deslizou para o chão permitindo que suas lágrimas caíssem.

— O que eu fiz?

NOTA:
Aproveito esse espaço para comunicar que essa história não é de minha autoria, mas está sendo trazida de forma traduzida para o nosso idioma e escrita de forma coerente para o melhor entendimento. Consciente, deixo aqui os direitos à autora. Ademais, aproveitem a leitura e não esqueçam de deixar seus comentários, pois estes são de extrema importância. Obrigado!

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