Tayller Bassi

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Inspira bem suave e profundamente, olhos concentrados, movimentos perfeitos com os dedos, cotovelos alinhados puxa suavemente a corda quase que inexiste de um belo arco todo tralhado em vários símbolos, porém não há fecha ali. De longe ouve-se algo, um barulho vindo mais ao sul da floresta ele ecoa nessa direção, mantém os olhos fixos bem acima de uma árvore esperando avistar a coisa, do arco começa surgir um brilho vermelho que vai tomando o formato de uma flecha, recitando algumas palavras a brilho começa a tomar cada vez mais cor, da floresta a barulho começa a ficar maior, momentos depois, uma criatura com pouco mais de dois metros, corcunda e musculosa, é avistada, carregando uma clava de maneira tendo uma pedra na ponta, um trasgo, que avista a luz sendo emitida da árvore e ruge para amedrontar e sai em investindo em direção, com um único foco derrubar luz da árvore com apenas um golpe, pois conhece sua força. Com a criatura vindo na direção os dedos vão deslizando lentamente para soltar a corda inexistente agora espiração ela é rápida assim como aquela flecha de luz que no mesmo instante que parte do arco, se apaga e como um raio cruza a cabeça do trasgo e explode fazendo uma explosão atrás da criatura muito mais assustadora que a própria, que cai dura com um buraco enorme na testa.

— Puta merda achei que não iria aparecer nunca, acha que eu tenho dia todo trasgo inútil — Se revela o rapaz pulando da árvore e falando com o trasgo morto, guardando seu arco nas costas, se aproxima do trasgo - Acho que você vale algumas moedas, conheço alguns caras que iriam adorar comer essa coisa estranha.

O rapaz pegou a criatura pela perna com uma força sobre-humana começou a arrastar em direção oposta a que ele vinha.

— Vá se foder que peso do caralho — reclama ele de tempos em tempos — Finalmente, aí está você Samuel — chegando a uma estrada estava Samuel um selvagem aparência felina aparentando ser muito mais novo, ele estava em cima de um grande Komodo uma espécie de réptil de montaria que guiava uma pequena carruagem — vou por esse grandão aí atrás e vamos embora.

— Rápido Tayller não era para eu ter vindo com você hoje sabe que meu pai não gosta que eu saia da muralha! — reclamava o jovem.

— Para de chorar alguém tinha que ficar na carruagem — Respondia enquanto começa colocar trasgo lá atrás - Pronto vamos voltar para Império tome essas moedas - Jogara ao menino 2 moedas de prata com brasão do Império.

Os dois partiram em direção a estrada tendo longa e silenciosa hora de caminhada, eles avistam uma grande muralha de mais de 20 metros e um portão de 5 metros feitos por um material diferente de qualquer outro.

— Nunca me canso de ver — disse o menino

— Feio como sempre né pirralho — Ria o Tayller, enquanto Samuel fechava a cara de novo.

Assim que chegaram ao portão — Identificação - pedia um dos guardas.

— Tayller Bassi, Hunter imperial, voltando de uma missão de abate, um trasgo que atacou um dos comerciantes que vinha para o Império, ao meu lado, Samuel Kirke carroceiro de Iotumhai, e andem logo que estou com fome.

— Calma lá tayller sabe das normas — respondia o guarda que lhe pedira identificação, mesmo com esse ar arrogante ele parecia bem respeitado entre aqueles que o virá na entrada.

— Pessoal aqueles que forem ao Tibérius hoje podem beber, a primeira pode colocar na minha conta — disse tayller adentrando a grande muralha, após passar alguns minutos esperando.

Ele e samuel continuaram junto por mais poucos minutos até chegaram a um local que parecia um açougue, tayller desceu da carroça entrou no local onde conversará com o dono sobre o trasgo, no tempo discutindo o valor, até que conseguiu 2 moedas de ouro pelo corpo da criatura.

— Pois bem Samuel até, e se quiser beber hoje é só ir no Tibérios estarei por lá a noite toda — disse o Taylley

— Até Tayller, seu mão vaca — saiu rindo, pois, saberá que foi justo o que recebeu.

Tayller como havia dito, foi direto a taberna mais famosa da capital, Tibérios, famosa por brigas e cerveja de qualidade, assim que entrou qualquer um já iria notar as diferentes raças bebendo e jogando jogos de azar por ali, de primeira vista na entrada dava para ver uma mesa de anões bebendo e cantando mais ao lado jogando Popsi tinha vários homens e elfos, passando servindo bebidas uma linda selvagem com aparência trigresca e de costas no balcão se via um par de enormes asas pertencentes a um avariels uma raça bem antiga e rara nos dias atuais, porém o mais chamativo era o cara atrás do bar o ser enorme meio gigante que abre um carismático sorriso quando vê Tayller .

— A quanto tempo caçadorzinho venha cá contar suas histórias a primeira é por conta da casa - disse aquela cara imenso servindo run nas canecas.

— Não Tibérios não quero esse bar falindo único que presta em Iotumhain — logo após ele grita — próxima rodada é por minha conta — E outro grito de comemoração ecoa através do bar - E você o que está perdido por aqui Jack — Tayller se dirige ao avariels.

— Meus negócios não são com você Tayller, podemos beber juntos, só isso — disse de forma bem direta que soava até um pouco ameaçador — Enquanto isso Tibérios estava preparando as bebidas no bar louco para ouvir as histórias de Tayller, pois fazia tempo que não via seu velho amigo.

— Vamos lá avezinha, não fala como se fosse me bicar — brinca com Jack que retribui com olhar bem sombrio — Calma ai! Tibérios termina aí, para eu te contar como matei um grandalhão hoje.

Nas horas que foram se passando, Tayller e Tibérios tiveram longas conversas, desde brigas, que Tibérios apartou ali na taberna, até de um Draconato que ele havia quebrado o braço por quebrar um vinho caríssimo em uma das brigas, já Tayller contará as suas aventuras derrotando criaturas atrás das muralhas do império o como derrubou um trasgo com uma só flechada mais cedo, ficaram horas e horas ali, já Jack ficou em silêncio apenas degustando seu rum não parecia se incomodar com os dois rindo feito crianças ao seu lado.

— Bom irei me deitar - levanta Jack e antes de sair — Não vai esquecer que evento de 200 anos do império está próximo em Tayller temos muitos afazeres — logo ele deixa o local.

— Tá tá tá - responde Tayller ainda rindo da história do anão perneta que escorregou no run, que Tibérios havia lhe contado.

A noite se estendeu, Tayller sobe ao quarto na taberna de Tibérios aproximadamente as quatro da manhã, sabia que o evento que Jack mencionará iria trazer muitas tarefas aos Hunters e guardas Imperiais, pois a festa em comemoração iria abrir o portão para todos aqueles que queriam vir participar e a função dos hunters seria ficar nas sombras vigiando qualquer ameaça em potencial "visitantes sem passar pelo check-in vai ser problemático" pensou ele antes de apagar no sono. 



Bounty HunterWhere stories live. Discover now