Let's Start All Over Again! - Part II

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PV 3°Pessoas

Assim que Sophie foi até o recipiente de porcelana com farinha e o afastou para revelar o diário de sua mãe não que sua horrível madrasta, mas sua mãe biológica, com quem ela passou apenas três anos antes de uma terrível doença a atingir e passou a ponta dos dedos pelo KMB gravado no canto das páginas encadernadas em couro, como sua mãe era uma confeiteira ávida, assim como ela é agora, e as páginas continham não apenas as receitas de sua mãe, mas também sua vida e era o mesmo diário que Sophie segurava entre os dedinhos no dia em que foi trazida para Penwood Park dezoito anos atrás.

~Flashback~

Enquanto, Sophie Beckett estava empoleirada na beirada da cadeira verde estofada na sala de estar e balançava os pés no ritmo das gotas de água que caíam em cascata de seus cachos frouxamente amarrados e sua mãe não teve tempo, nem força para fazê-la mais apresentável do que a camisola azul-clara e o roupão combinando que ela usa desde que acordou naquela manhã.

"O que eu deveria fazer, deixar a pobrezinha tremendo na chuva?"- Uma a voz profunda de um francês pergunta

"Ela vai pegar um resfriado, se é que já não pegou"- Homem falou e com sua barganha cada vez maior de criados permanecia na porta aberta ocasionalmente enfiando a cabeça para dentro como se quisesse ter certeza de que Sofia era de fato real.

Se Sophia encontrasse seus olhares curiosos, eles recuariam com uma careta e um.

"Eles não se parecem em nada"- Homem careca comentou e o que seria seguido por um.

"Você está louco, eles são a imagem cuspida um do outro"- Mulher falou e ela apertou o livro com capa de couro mais apertado contra o peito.

Esta foi a única coisa que sua mãe lhe deu antes de sair dos degraus da frente e desaparecer na chuva e Sophie levou-o ao nariz e sentiu-se reconfortada com o cheiro familiar de lilás que a mãe adorava.

"Ah, já chega, eu mesmo vou perguntar à criança"- Uma mulher baixa disse a ela e robusta tornou-se a primeira a entrar desde a chegada de Sophie.

Apesar de sua pequena estatura, a mulher conseguia parecer tão alta quanto o guarda de uma rainha e formidável como um cão de caça, ela sentiu necessidade de endireitar as costas e pousar o livro prontamente no colo e os saltos de seus passos de couro ecoaram até que ela se elevou sobre a jovem que não se atrevia a encará-la.

"Diga-me, garota, você sabe onde você está?"- A Mulher perguntou a ela, embora tenha saído mais como uma ordem.

"Meu nome é Sophie"- Sophie respondeu.

"Essa não é a pergunta que eu fiz"- A mulher disse a ela que apertou o couro com tanta força que teve certeza de que ficariam marcas crescentes e tentou se lembrar para onde sua mãe disse que eles estavam indo

"Penwood Park, senhora"- Sophie falou e os sussurros eram ininteligíveis e silenciados por um estalar de dedos da mulher; fazendo ela quase sair de seu lugar.

"Quem são seus pais?"- A Mulher questionou e Sophie lutou contra o aguaceiro que ameaçava cair em cascata por seu rosto.

Mas ela não sabia por que as simples perguntas dessa mulher a faziam querer chorar e mesmo assim ela chorou.

"Minha mãe, hum"- Sophie tentou falar e balançou a cabeça para recuperar seus pensamentos, ela abriu a capa do livro e recuperou a carta como sua mãe a instruiu a fazer.

O Visconde que me amava! (Anthony Bridgerton And Penélope Featherington)Where stories live. Discover now