Ghosts of Valyria

2: Daeron I, Porto Real (Ato 1 - O Ferreiro)

Dizer que Daeron estava encantado por estar de volta a King's Landing seria ao mesmo tempo um eufemismo e uma mentir

Durante o tempo de sua ausência, a condição do rei piorou consideravelmente e, durante anos, sua mãe e seu avô governaram em seu lugar. Eles haviam substituído muitos dos antigos símbolos valirianos por estrelas de sete pontas, um fato que Daeron não aceitaria tão facilmente se não houvesse assuntos mais importantes para discutir.

No entanto, ele ficou muito feliz por finalmente ver seus irmãos novamente, depois que eles cresceram separados. Seu irmão mais velho, Aegon, havia se jogado no vinho e no prazer, tornando-se provavelmente o filho mais velho menos responsável na história dos filhos mais velhos. Helaena foi forçada a se casar com ele, e Daeron temia que o casamento machucasse sua irmã ainda mais do que apenas ser considerado louco. Ele sabia que os sonhos dela eram verdadeiros, ou pelo menos tinham quando eram interpretados corretamente.

E então havia Aemond, que sempre foi um menino bastante quieto e reservado, mas agora ele agia como se fosse apenas mais um servo da dinastia Targaryen e não realmente um príncipe. Daeron não precisava estar lá para saber de quem era a culpa. Ele trocou cartas suficientes com seus irmãos ao longo dos anos para saber onde eles estavam, e os adultos em suas vidas falharam terrivelmente com eles.

E agora eles estavam na sala do trono, ao lado do legado de Aegon, o Conquistador, e suas esposas-irmãs, enquanto seu avô estava sentado no referido trono de ferro, tentando desferir o primeiro golpe contra os negros.

Daeron nunca detestara tanto a visão de algo quanto Otto Hightower sentado no Trono de Ferro. Talvez tenha sido intuição, talvez tenha sido o conhecimento de quão venenosas foram suas palavras no passado e quanto dano causaram à família. Especialmente desde que foi ideia de Otto mandá-lo para Oldtown, para que o mais perspicaz de seus netos não estivesse presente enquanto ele ganhava mais e mais influência sobre os Sete Reinos.

“Embora seja a grande esperança desta corte que Lorde Corlys Velaryon sobreviva a seus ferimentos, nos reunimos aqui com a sombria tarefa de lidar com a sucessão de Driftmark. Como Mão, falo com a voz do Rei sobre este e todos os outros assuntos.” E como ele havia falado sobre todos os outros assuntos. Durante anos, não houve uma única decisão realmente tomada pelo rei. Se as suspeitas de Daeron estivessem corretas, a última tinha sido se casar com Aegon e Helaena. Tudo o que veio depois foi apenas uma representação dos próprios desejos de seu avô.

“Embora seja a grande esperança desta corte que Lorde Corlys Velaryon sobreviva a seus ferimentos, nos reunimos aqui com a sombria tarefa de lidar com a sucessão de Driftmark. Como Mão, falo com a voz do Rei sobre este e todos os outros assuntos.” E como ele havia falado sobre todos os outros assuntos. Durante anos, não houve uma única decisão realmente tomada pelo rei. Se as suspeitas de Daeron estivessem corretas, a última tinha sido se casar com Aegon e Helaena. Tudo o que veio depois foi apenas uma representação dos próprios desejos de seu avô.

“A coroa agora ouvirá as petições. Sor Vaemond da Casa Velaryon.” Daeron nunca havia conhecido Sor Vaemond antes, mas conhecia pessoas como ele. Eles usaram as regras do reino, às vezes as dobraram ligeiramente para atender às suas necessidades, para promover seus próprios legados. Vaemond sabia que se a Mão do Rei e a Rainha tivessem a última palavra sobre a decisão sobre a sucessão de Driftmark, ele seria o vencedor. E enquanto ele havia falado contra os filhos de Rhaenyra por anos, reclamando sobre a usurpação da linha Velaryon, ele estava aproveitando a oportunidade do rei ser fraco demais para estar presente para seu próprio sucesso.

Sor Vaemond curvou-se primeiro para a Rainha e depois para o homem sentado no trono. "Minha rainha. Meu Senhor Mão. Ele se endireitou novamente e se preparou para apresentar sua petição.