décimo capítulo

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E ela tinha um pouco de certeza de que os dragões poderiam devorar a todos, se eles quisessem. Afinal, com este momento ficou provado que os humanos eram um verdadeiro pé no saco.

─ Você deveria tê-la reivindicado,─ Aemond murmurou, seus olhos nunca deixando os de Rhaena, embora os de Eireene permanecendo fixos nele como adagas cujas feridas seriam difíceis de curar.─ Talvez seus primos possam encontrar um porco para você montar. Faria bem a você.

As feridas não cicatrizam, não neles, não em dragões como sua família. Eireene observou os olhos de seu irmão e a única coisa que ela podia ver era o ressentimento de tantos anos por ter sido o centro do ridículo para todos, não só seu irmão, nem seus sobrinhos, mas cada pessoa que cruzou seu caminho, todos que cruzaram seu caminho. murmurou baixinho que talvez ele não fosse tão dragão quanto seus irmãos; as vezes que eles riram quando souberam que ela domou um dragão tão destrutivo e grande quanto Kaltain enquanto ele seguia sem sua própria montaria.

Era uma vergonha para seu próprio sobrenome.

Sua garganta parecia incapaz de engolir o caroço que se sentiu culpado porque nunca entendeu totalmente o que isso significava para Aemond ─um homem dentro de sua família cego pelo que um "macho" da casa do dragão deveria ser. ele não era─. Ele havia sido deixado de lado pelo pai, que o considerava um pouco fraco por ter se permitido ser o centro do ridículo para os outros. Eireene o observou e sentiu dor. Ela precisava tirá-lo de lá, afastar Aemond do que poderia acontecer.

Mas então, enquanto sua cabeça pensou em como tirá-lo de lá sem que ninguém agisse contra eles, seu corpo foi atingido por Rhaena, que avançou em direção a Aemond para tentar acertá-lo, sendo tocado ao chão com raiva ─sua tarefa em puxado Aemond, Eireene conseguiu ferver seu sangue. No entanto, Baela foi atingi-lo e o golpe foi devolvido, com muito mais força do homem de cabelos grisalhos.

─ Não... nós não deveríamos estar brigando,─ Eireene murmurou, mas os gritos ao seu redor eram ainda mais altos.

─ Bata em mim novamente e meu dragão irá devorá-lo! ele murmurou com raiva. Ele tinha a intenção de se aproximar de Eireene, que suspirou e tentou manter seu próprio ser em total serenidade. No entanto, seu ato foi interrompido por Jace, que socou no nariz e se colocou de pé, agarrando o filho de Rhaenyra e jogando-o para trás.

─ Parem com essa maldita loucura ou será Kaltain quem se banqueteará com seus corpos!─ ela disse.

Suas palavras terminaram sem serem ouvidas por ninguém, eram todas por uma sede de sangue que conseguiu congelar seus ossos. Foi então que a imagem de Baela, Rhaena e Jace batendo em Aemond sem parar a tirou de sua cabeça, ela exercitou o primeiro que encontrou, flexionando o braço atrás das costas com força - um movimento que aprendeu com Sir Harwin quando ela foi até ele para saber algumas poses para que ele pudesse se defender de Aegon, e puxado de volta.

─ Você o defende?! Baela perguntou, franzindo a testa. O jovem Targaryen olhou para ela.

─ Não. Mas é com meu irmão que eles estão mexendo.

─ Ele roubou Vhagar!

─ Vhagar não pertence a eles,─ Eireene murmurou, ─ quantos anos você tem? Nosso tio nunca te ensinou o que é um dragão?

Sua pergunta conseguiu irritar Baela, pois desferiu um golpe na consideração do jovem e agora Aemond não respondeu às suas ações. Ele chutou Jace no estômago para tirá-lo de cima dele, então bateu no olho de Baela sem se importar que ela fosse uma donzela.

Ninguém machuca Eireene.

ninguém .

Luke correu para o zagueiro a tia, mas tinha a mesma intenção do zagueiro Baela, sendo agarrado pelo pescoço no momento em que queria se aproximar de Eireene. Aemond apertou a mão ao redor dele e recebeu uma pedra com a outra mão.

𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐃𝐈𝐒𝐄, aemond targaryenWhere stories live. Discover now