— e o que de tão importante ela queria falar com você? — ela quis saber — ia te mandar mensagem, foto.

— depois eu te conto, tá? — pergunto e ela não respondeu só ficou me olhando — vamo' na Lud e depois a gente volta nesse assunto. — eu me aproximei dela que continuava com aquela cara emburrada — hum? — coloquei as duas mãos nos ombros dela

— tá booooom, Lennon. — ela revira os olhos

— Lennon não.

— quer que eu te chame de que? — ela arqueia a sobrancelha

— meu homem. — falo e ela ri — tô' falando sério, Juliana.

— tá bom, meu homem. — ela de novo selou nossos lábios antes de se afastar — vou pegar minha bolsa. — avisa e logo some do meu campo de visão

E eu gostei muito disso. Muito.

Por mim ela me chamava assim para sempre.

[...]

• J U L I A N A •

Chegamos aqui tem umas meia hora e a Any e a minha irmã já me puxaram em um canto pra contar fofoca.

— eu não tô' entendendo nada. Explica, Tamires. — eu falo e ela suspira

— ontem eu fui naquele role com o Jorge né. Só tinha famoso e rico, tanto que era mó lugar chato de ficar. E eu fui agitar a festa né, pedi pro Dj trocar as música e fui dançar. — ela pausa — aí, depois que eu dancei horrores um homem que tava me olhando chegou em mim. Até aí tava' tudo bem. Conversa vem, conversa vai, e eu fui parar aonde? Na casa dele, na cama dele pra ser mais específica. — ela fala — e aonde eu quero chegar? Que eu dormi com um cara que eu nem sei o nome.

— Você é loca. — a Any fala rindo

— deixa o pai saber disso. — eu brinco e ela revira os olhos — mas você que não perguntou o nome, ou ele que não disse? — quis saber

— ele disse que podia chamar ele de malvadão, ou de dublê de marido. Vê se pode? — ela disse chocada e eu parei pra pensar assim como a Any

— ele era alto, e com um aparência de índio? — a Any pergunta e a Tamires concorda com a cabeça

— como você sabe? — ela pergunta

— ele é famoso, minha filha. — eu falo como se fosse óbvio — muito famoso, você não reconheceu ele?

— não conheço nenhum famoso com esses nomes.

— porque é xamã o vulgo original dele. — a Any fala e eu concordo com a cabeça

— àquele do poesia acústica? — a Tamires pergunta e a gente voncurda com a cabeça — mentira? Nossa — ela soltou uma gargalhada — minha lerdeza ultrapassa o nível.

— não julgo. — eu falo rindo também

— eu também não. — a Any fala desviando o olhar — fudeu Tamires. Ele tá vindo pra cá. — a Any fala segurando o riso e eu olhei na mesma direção que ela olhava e vi xamã vindo na nossa direção

— suas falsas. — a Tamires fala quando eu e a Any se afasta um pouco

— privacidade, linda. — eu mandei um beijo no ar para ela que me mandou um dedo do meio

Tudo Pelo Marketing - L7nnon Where stories live. Discover now