第39章 (Cap. 39)

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Esqueci de dizer que antes de nossa aula de natação no laguinho, fomos fazer tarefas diferentes e como eu fiquei para ajudar na cozinha, aproveitei para conversar com a irmã Celeste já que no dia seguinte seria aniversário dele. Pedi a ela para me ajudar a fazer um bolinho para ele e alguns doces e salgados. Ela disse que os doces, faria enquanto eu estivesse com ele no laguinho, já os salgados, seriam feitos junto com os que ele faria para o Felipe, ela disse que daria uma desculpa para fazer a mais.

Já o bolo, ficamos de fazer pela manhã.

— Laura, a Joana gosta muito de bolo de baunilha com calda de chocolate e morangos por cima. É um bolo simples, dá para fazer bem cedo e quando ela acordar...

— Irmã, a Joana madruga todos os dias, ainda não sei porque ela acorda tão cedo, mas como faremos para que ela não acorde cedo e o bolo não esteja pronto?

— Bom... - ela pareceu pensar e eu também fiquei um tempo imaginando como. Claro que me ocorreu em fazermos sexo e ele ficar bem cansado que dormiria além do horário, mas também, não dá para fazer sexo todos os dias — Que acha de conversar bastante com ela?

— Que assunto seria tão interessante que ela ficaria até altas horas conversando comigo?

— Não sei... talvez se você pedir para ela te ensinar coisas da Bíblia...

— Acho que já sei o que fazer.

Então, fui até o nosso quarto e coloquei meu celular para carregar. Será muito útil que ele fique carregado por um bom tempo essa noite.

Acordei com ele abraçado comigo e vi que o celular estava em cima da cômoda do quarto. Olhei o relógio na parede e vi que eram 4:43, levantei com o máximo de cuidado para não acordá-lo e fui de pijama mesmo para a cozinha, procurar a irmã Celeste. Me surpreendi quando notei que ela estava acompanhada das irmãs Maria e Bernadete e o bolo já estava assando. Tonho entrou com um rolo de cordão e outro pacote com balões para enchermos. Já havia vários cheios espalhados pelo chão.

— Bom dia, irmãs.

— Bom dia, Laura, e a Joana, ainda dormindo? - perguntou a irmã Maria.

— Sim, mas creio que ela não vai demorar a acordar.

— Bom, eu vou ajudar o Tonho a amarrar todos os balões e fazer uma decoração - disse a irmã Bernadete.

— Onde tinha balões?

— A Madre pediu para o Tonho comprar ontem a tarde enquanto vocês estavam no laguinho - disse a irmã Celeste.

— Em que eu ajudo?

— Que tal ficar de olho na Joana, para ela não estragar a surpresa?

— Tá bom.

— Laura, o Felipe e a família dela foram convidados, mas não para agora, já que é muito cedo.

— Eles virão?

— Disseram que sim, mas chegarão à tarde.

— Então por que não comemoramos à tarde, quando eles estiverem aqui?

— Boa ideia, mas teremos que manter tudo escondido - disse a irmã Maria.

— Bom, os balões e o arco que estamos fazendo, eu levo para o meu quarto, ela não vai lá. Já o bolo, doces e salgados... como faremos? - perguntou Tonho.

— Hoje, vou manter a Joana na parte externa do convento, ela iria ajudar na biblioteca, mas como vamos fazer essa festa, eu vou pedir para que limpe a capela e depois te ajude com o jardim - disse a Madre entrando na sala de refeições — Com ela fora, podemos deixar tudo guardado na cozinha, e organizamos tudo para que a surpresa ocorra.

Combinamos tudo e voltei para o quarto, onde ele estava já se mexendo, parecendo que ia acordar. Abri e fechei a porta com o maior cuidado do mundo para ele não acordar e me vê já de pé, já que eu nunca acordo cedo, então me deitei ao seu lado, o puxando para mim e beijando sua boca. Ele ainda estava sonolento e com meus carinhos, acabou dormindo outra vez, acordando às 5:56.

— Caramba, dormi demais. E você não me acordou? - ele disse sentando-se na cama.

— Choveu a noite, a temperatura no quarto tava tão gostosa com você ao meu lado que eu não queria que terminasse - falei manhoso e ele olhou pra mim e sorriu — Deita mais um pouquinho... ao menos até dar 6 horas.

Ele olhou o relógio e deitou comigo novamente. Levantamos quando a irmã Bernadete passou no corredor avisando que era hora do desjejum. Ele colocou o hábito, eu vesti o meu e fomos tomar café.

— Quer ajuda? - ele se ofereceu para ajudar a irmã Celeste.

— Não, Joana, hoje quero que você dê uma limpeza caprichada na capela - falou a Madre.

— Mas eu ia para a biblioteca...

— Eu sei, mas será a primeira limpeza que você dá na capela - todos olhamos para a Madre que se apressou em completar a frase —, a primeira limpeza com dezoito anos.

Todos rimos.

A Madre também pediu para que eu ajudasse e depois, ele me ajudaria no jardim.

Como a Madre pediu uma limpeza caprichada, ficamos sem mentira nenhuma, mais de três horas lá. Quando terminamos, ele queria ir até a cozinha tomar água, mas eu disse que pegaria para nós dois e pedi para que ele fosse buscar as ferramentas para a limpeza do jardim.

Quando terminamos, insisti para que fossemos tomar um bom banho e ele topou. Tomei meu banho primeiro, pois assim eu esperaria ele, se ele tomasse antes, poderia ir caminhar pelo convento, fora que o Felipe estava para chegar, com a desculpa de buscar os salgados. Então, foi o que ocorreu, tomei meu banho e esperei pacientemente ele terminar o banho dele.

Depois, fomos para a parte de fora do convento, pois avisei que o Felipe havia chegado. Porém, quando chegamos na porta, a Isa estava lá e nos disse que a Madre levou o Felipe até a cozinha, pois ele disse que estava com sede e queria um pouco de água.

Voltamos em direção à sala de refeições e quando entramos...

Voltamos em direção à sala de refeições e quando entramos

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